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R$48,00
Este livro apresenta um exame dos principais conceitos empregados pela semiótica de hoje a partir da análise de seis contos de João Guimarães Rosa extraídos do volume Primeiras Estórias. Demonstra que, entre as qualidades do escritor mineiro, destaca-se também a de criar um modelo musical de compreensão dos componentes afetivos e intelectuais que regem o espírito humano. Com estes primeiros estudos, Luiz Tatit abre um novo caminho de leitura e interpretação da obra rosiana, que certamente ainda renderá muitos frutos.
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R$42,00
Grande Sertão: Veredas guarda passagens ocultas, atalhos ainda secretos. A vereda pela qual Susana Lages escolhe palmilhar a obra-prima de Guimarães Rosa toma o nome de saudade, a “presença da ausência”. A autora, que é professora da Unicamp e tradutora, apresenta uma visão crítica e madura desse aspecto na literatura rosiana. Fugindo dos jargões herdados da tradução crítica luso-brasileira, ela analisa como se constitui o sertão existencial no ambiente da cidade contemporânea.
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R$89,00
Prêmio Jabuti de Crítica Literária 2005
No trabalho como diplomata, Guimarães Rosa foi desafiado a negociar fronteiras políticas. Como escritor, notabilizou-se por deslocar fronteiras linguísticas. Desses aspectos, Marli Fantini faz emergir a pergunta: que relações emergem entre as atividades profissionais e literárias de Rosa? A autora, professora da UFMG, mostra a capacidade do escritor em conciliar experiência e discurso para delimitar um espaço literário singular que, de uma estética regional, faz surgir uma ética universal.
Coedição Editora Senac SP
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R$72,00
“As cores são ações da luz. Ações e paixões”, diz Goethe. E é à reverberação de significados desta frase, antes poética que científica, que se quer vincular o título deste livro de ensaios sobre Grande Sertão: Veredas e alguns contos e novelas de Guimarães Rosa. Efetivamente, num recurso interpretativo, alguns de seus textos, objetos aqui de análise, são colorizados. As cores estão também presentes nas fotografias de Germano Neto, que povoam estas páginas: que essas fotos cumpram sua função de suporte imagético para o mundo do sertão, na sua realidade poética e geográfica – mesmo que saibamos, com Riobaldo, que “sertão: é dentro da gente.”
Capa: Moema Cavalcanti
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R$98,00
Essa coletânea reúne estudos críticos produzidos por renomados especialistas na literatura de Machado de Assis e Guimarães Rosa. As obras de ambos continuam a instigar seus leitores, permitindo sempre novos enquadramentos e inflexões. Machado e Rosa são contemporâneos precisamente por não coincidirem inteiramente com seu tempo, nem se adequarem de forma estreita a suas normas e exigências. Justamente em razão desse deslocamento e desse anacronismo, os dois a(u)tores em foco foram capazes de perceber, apreender e traduzir seu tempo, deixando-lhe em aberto os paradigmas de forma a serem relidos e revistos no devir. Esta é uma razão suficiente para reconhecer como clássicos nossos dois grandes mestres. Para lê-los e ler sobre eles.
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R$63,00
Este volume analisa o impacto das noções de andamento (rápido e lento) e tonicidade (tônica e átona) na semiótica narrativa e discursiva de Greimas. O autor desses novos conceitos, articulados com uma considerável gama de categorias que explicam as oscilações afetivas e cognitivas existentes em todo processo de significação, é o francês Claude Zilberberg, pensador que, de 1980 a 2012, elaborou um ambicioso projeto teórico, hoje conhecido como semiótica tensiva.
Entre os temas tratados figuram a narrativa, o acontecimento, o acento de expressão e de conteúdo, a musicalização e, sobretudo, a prosodização como recursos indispensáveis para se compreender melhor a construção do sentido. Depois de apresentar a trajetória de pesquisa de Zilberberg, Luiz Tatit promove algumas incursões descritivas no universo da linguagem verbal, na escrita literária de Guimarães Rosa e no mundo da canção.
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Avaliação 5.00 de 5
R$57,00
A ode pindárica encanta poetas românticos. Aforismos de pensadores originários alimentam ensaístas de agora. Conceitos gregos (ser, logos, dialética, ética, política) agitam o pensamento agora. Inquietações de tragedistas atenienses voltam ao palco em peças contemporâneas. Procedimentos narrativos de Homero são reelaborados na prosa de Guimarães Rosa. Do romance, o gênero sem limites, encontram-se prenúncios nas invenções literárias de Platão. O encadeamento de episódios e a imaginação de historiadores como Heródoto, Xenofonte e Plutarco preparam o caminho para o romance histórico. O romance psicológico se anuncia nos conflitos interiores de Sófocles e Eurípedes. O romance de costumes mostra-se embrionariamente na comédia nova e no discurso forense. A sátira de Luciano renova processos narrativos. Petrônio, prosador latino, narra a inquietação urbana em Satyricon. A arte narrativa renasce revigorada, quando, transcorridos séculos, se liberta de tutelas. A epopeia e o romance, o limite e o ilimitado, determinam os polos da invenção. Os gêneros gregos continuam a gerar.
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R$38,00
Escritas do Desejo reúne onze ensaios sobre as confluências entre Literatura e Psicanálise. Da experiência poética dos gregos às recriações linguísticas de Guimarães Rosa, do romance policial a questões autobiográficas, dos surrealistas ao teatro de Nelson Rodrigues, da modernidade de Flaubert às rupturas de Clarice, do jogo desejante entre autor-obra-leitor ao traço ficcional da escrita freudiana, este livro propõe modos distintos de ler as relações críticas entre os dois campos, reafirmando, na esteira de Freud e Lacan, a “dimensão da subjetividade humana” na obra literária.
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Avaliação 5.00 de 5
R$57,00 R$35,00
Livro com pintas de oxidação nas margens, mas com miolo em bom estado
Preço especial enquanto durar o estoque
Este é um estudo capital sobre a obra-prima de Guimarães Rosa. Lançado no cinquentenário de Grande Sertão: Veredas, o livro é produto de anos de pesquisa de Héctor Olea na biblioteca rosiana do Instituto de Estudos Brasileiros da USP. O pesquisador esmiúça a linguagem poética do autor mineiro e revela dados deslumbrantes sobre seu processo de composição. Ele derruba, assim, o rótulo de escritor regionalista atribuído pela crítica literária e repudiado pelo criador de Riobaldo e Diadorim.
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Avaliação 5.00 de 5
R$39,60
Este volume traz a correspondência entre João Guimarães Rosa e o tradutor de Grande Sertão: Veredas para o castelhano. Foram quase três anos de relacionamento, interrompidos pela morte de Rosa. Mello conservou não só uma dúzia de cartas, inconfundivelmente rosianas, mas a lembrança viva da convivência com o escritor. Todas têm a ver com a tradução e a edição de suas obras, mescladas com detalhes cotidianos. Revelam o caráter de um grande homem em diálogo com um colega e discípulo.
Coedição: Editora Giordano
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R$80,00
Novo livro
de Adélia B. Meneses
Mais do que definir, este livro pretende ilustrar o amor-paixão, apontando uma série de paradigmas literários, da Antiguidade aos dias de hoje. Não teoriza propriamente sobre a paixão: dos exemplos levantados, o que interessa não é um conceito, mas uma experiência de paixão que os textos registram: a literatura, antes de mais nada, é veículo de experiência humana.
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R$10,00
Esse fascículo faz parte da Série Fundamentos.
A Autora examina os traços linguísticos mais notórios da expressão literária brasileira deste século e enfoca, na primeira parte, o léxico, a frase. O léxico, porque constitui a epiderme da língua. A frase, porque corresponde à aplicação dos instrumentos dessas reações a um corpo – a obra literária – que o escritor, como artista, procura modelar.
Edith Pimentel Pinto, professora de Filologia e Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo, publicou O Português do Brasil e A Língua Escrita no Brasil.
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R$81,00
Este livro, resultado da proposta temática do XXVI Congresso Internacional da Associação Brasileira de Professores de Literatura Portuguesa (Abraplip), ocorrido em Curitiba em outubro de 2017, configura um conjunto de exercícios de crítica e historiografia literárias cujo principal ponto de intersecção é a consciência sobre a necessidade sinteticamente exposta por Almada Negreiros em seu texto “Nós e as Palavras”: “Nós não somos do século de inventar as palavras. As palavras já foram inventadas. Nós somos do século de inventar outra vez as palavras que já foram inventadas”. Voltando-se para temas e questões tradicionalmente presentes na cultura portuguesa, cada artigo carrega consigo o compromisso da renovação, sem a qual a pesquisa acadêmica perde o sentido.
Imagem da capa: Tier 1 Furnishings Ltd – https://tier1furnishings.com/
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R$70,00
Surge, nestas páginas, um estudo dedicado a alguns autores brasileiros de origem libanesa. Às três Arábias do mundo clássico acrescenta-se, então, uma Arabia Brasilica. Os autores considerados são Salim Miguel, jornalista e escritor, que transforma em romance (Nur na Escuridão) a história de sua família, marcada pela diáspora; Milton Hatoum, nascido na Amazônia e cantor de Manaus com Relato de um Certo Oriente e Dois Irmãos; Raduan Nassar, autor de poucos livros, mas de grande destaque na literatura brasileira dos últimos trinta anos, aqui presente com Lavoura Arcaica e Copo de Cólera.
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R$85,00
Livro n. 5 é a continuidade do projeto do Núcleo de Estudos do Livro e da Edição (NELE), que dessa maneira atinge a sua maioridade. Resulta do esforço coletivo de professores e pesquisadores de diversos campos do conhecimento no sentido de materializar um fórum aberto à reflexão, ao debate e à difusão de pesquisas que têm na palavra impressa seu objeto principal. Nesse número 5, o conteúdo não se alterou, pois o livro segue como protagonista em nossa publicação. Os editores seguem incontinenti na certeza de que a revista Livro guarda um projeto maior, a saber, preservar a memória do livro como guardião da humanidade.
Editores: Plinio Martins Filho e Marisa Midori Deaecto
Ilustrações: Luiz Fernando Machado
Projeto Gráfico: Negrito Produção Editorial
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R$89,00
Este livro é feito de fragmentos – notas e comentários breves, que me foram sugeridos por leituras e lembranças a elas associadas. Mesmo com lacunas circunstanciais, me pareceram merecedoras de ser registradas no papel, com vistas, talvez, a um futuro aproveitamento em escritos de maior extensão. Cuidado inútil. Toda a literatura – na verdade, todo discurso – ou constitui um pré-processamento de pistas na forma de praenuntii, “correlatos prospectivos”, segmentos antecipatórios do que virá a ser escrito depois, no mesmo ou em outro discurso, ou constitui uma reciclagem de restos, do já-dito, de vestigia, “correlatos retrospectivos”, que recuperam resíduos de segmentos anteriores, da mesma ou de outras obras.