Por muito tempo, o romance A Carne foi tachado como obsceno. Originalmente publicado em 1888, recebeu críticas ferrenhas e tornou-se popular por conter cenas explícitas de sexo e sadismo. Isso transformou Júlio Ribeiro numa das figuras mais controversas da literatura brasileira. Sua narrativa em terceira pessoa imita a objetividade do relato científico e traz uma visão progressista da sociedade. Esta edição conta com prefácio e notas de Marcelo Bulhões, doutor pela USP e professor da Unesp.
Apresentação e Notas: Marcelo Bulhões (Unesp)
Ilustrações: Mônica Leite
Sumário
Apresentação: Leituras de um Livro “Obsceno” – Marcelo Bulhões
Nota ao Texto
A Carne
Glossário
Nota sobre Ortografia
Notas
Apêndices
- Breve Histórico das Primeiras Edições de A Carne – Israel Souza Lima
- A Carne de Júlio Ribeiro – Alfredo Pujol
- Centenário de Júlio Ribeiro – Manuel Bandeira
Bibliografia
Informação adicional
Peso | 0,430 kg |
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Dimensões | 12 × 18 × 1,1 cm |
ISBN | 978-85-7480-706-5 |
Páginas | 368 |
Edição | 2ª (1ª edição: 2002) |
Ano | 2015 |
Encardenação | Brochura |
Autor(es)
- Júlio Ribeiro
Júlio César Ribeiro Vaughan (1845-1890) foi escritor e gramático. De atitudes abolicionistas e anticlerical, é considerado um importante representante do movimento literário Naturalista. Seu romance mais conhecido é A Carne, publicado em 1888. O livro provocou escândalo por abordar temas até então ignorados pela literatura da época, como o sexo e a liberdade da mulher. Foi membro da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira n. 24.
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