“As cores são ações da luz. Ações e paixões”, diz Goethe. E é à reverberação de significados desta frase, antes poética que científica, que se quer vincular o título deste livro de ensaios sobre Grande Sertão: Veredas e alguns contos e novelas de Guimarães Rosa. Efetivamente, num recurso interpretativo, alguns de seus textos, objetos aqui de análise, são colorizados. As cores estão também presentes nas fotografias de Germano Neto, que povoam estas páginas: que essas fotos cumpram sua função de suporte imagético para o mundo do sertão, na sua realidade poética e geográfica – mesmo que saibamos, com Riobaldo, que “sertão: é dentro da gente.”
Capa: Moema Cavalcanti
Sumário
Introdução
1. Grande Sertão: Veredas e a “Psicanálise” de Riobaldo
2. O Quem dos Lugares: A Passionalização da Natureza em Grande Sertão: Veredas
3. “A Hora e Vez de Augusto Matraga” ou de como alguém se torna o que é
4. Erotismo e Transgressão. O Pathos amoroso em “Buriti”
5. “Dãolalalão” ou o Cântico dos Cânticos do Sertão: um sino e seu badaladal
6. Identidade / Alteridade / Destino: “O Homem do Pinguelo”
7. “O Recado do Morro” ou: um caso de vida e de morte
8. Vermelho, Verde e Amarelo: tudo era uma vez
Informação adicional
Peso | 0,480 kg |
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Dimensões | 15,5 × 22,5 × 1,4 cm |
ISBN | 978-85-7480-527-6 |
Páginas | 240 |
Edição | 1ª |
Ano | 2010 |
Encardenação | Brochura |
Autor(es)
- Adélia Bezerra de Meneses
Adélia Bezerra de Meneses, doutora pela USP em Teoria Literária, lecionou Literatura Brasileira na Technische Universität de Berlim e é professora de Teoria Literária na USP e na Unicamp. Pela Ateliê, publicou Desenho Mágico – Poesia e Política em Chico Buarque (ganhador do Prêmio Jabuti 1982), Figuras do Feminino na Canção de Chico Buarque, As Portas do Sonho e Cores de Rosa.
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