Paulo Barreto acabou ficando à sombra do pseudônimo que criou para si, João do Rio. A princípio, seu objetivo ao adotar um nome genérico era permanecer anônimo. Contudo, foi por meio dessa designação que ele se tornou um marco na crônica urbana carioca. Pela primeira vez são reunidos em livro os textos que o autor publicou na Revista da Semana, durante o ano de 1916. Essas crônicas fazem o registro de um período da história do Rio de Janeiro que ficou conhecido como a belle époque brasileira.
Organização: Níobe Abreu Peixoto
Coedição: Oficina do Livro e Editora Giordano
Sumário
Explicação
Na Revista da Semana, Paulo Barreto (João do Rio, Joe, José Antônio José), apresentação de Níobe Abreu Peixoto
Paulo Barreto sob o pseudônimo de João do Rio:
Tradições (01/01/1916)
O homem que não tem o que fazer (08/01/1916)
Um chá das cinco (22/071916)
Paulo Barreto sob o pseudônimo de Joe
Opiniões de calor (05/02/1916)
Necessidade da caricatura (12/02/1916)
Frases (19/02/1916)
O momento do amor (26/02/1916)
Poeau (04/03/1916)
Cinzas (11/03/1916)
Reflexões para não serem lidas (18/03/1916)
O excesso (23/03/1916)
A festa de amanhã (01/04/1916)
Abril (08/04/1916)
Sentimentos (15/04/1916)
Fogo novo (22/04/1916)
A Divina Vítima (29/04/1916)
Maio (06/05/1916)
Profissões (20/05/1916)
A crise do perfume (27/05/1916)
A borboleta (03/06/1916)
Junho (10/06/1916)
Impostos (17/06/1916)
Os três santos (24/06/1916)
Julho – Patriotismo (01/07/1916)
Oscilando (08/07/1916)
Saudade (15/07/1916)
Bilhete de inverno (22/07/1916)
Imitação (29/07/1916)
Agosto (06/08/1916)
Mme Dieulafoy (12/08/1916)
Palestra (20/08/1916)
Receita (26/08/1916)
Setembro (02/09/1916)
Bom Humor (09/09/1916)
Primavera (23/09/1916)
Fim de ato (30/09/1916)
Outubro (07/10/1916)
Um conselho (14/10/1916)
Díptico (21/10/1916)
Frases (28/10/1916)
Frases (04/11/1916)
Opiniões / Adão (11/11/1916)
Frases (16/11/1916)
Versos (25/11/1916)
As imprevistas ironias do jornalismo (02/12/1916)
Dezembro (09/12/1916)
No tempo do sol (10/12/1916)
Natal (23/12/1916)
Diálogo (30/12/1916)
Janeiro (13/01/1917)
Paulo Barreto sob o pseudônimo José Antônio José
A season (29/07/1916)
Pessoal (06/08/1916)
A extravagante opinião (16/09/1916)
Apêndice
Carta para além-túmulo a Paulo Barreto, Carlos Malheiro Dias
O Cronista e a Cidade, Celso Vieira
O Sorriso de João do Rio, Marquez de Denis
Ano dois mil, Urbano Duarte
Informação adicional
Peso | 0,498 kg |
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Dimensões | 14 × 21 × 1,2 cm |
ISBN | 85-86084-14-X |
Páginas | 208 |
Edição | 1ª |
Ano | 2001 |
Encardenação | Brochura |
Autor(es)
- João do Rio
João do Rio, pseudônimo de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, (1881-1921) foi jornalista, cronista, tradutor e teatrólogo carioca. Prolífico escritor, entre 1900 e 1903 colaborou sob diversos pseudônimos com vários órgãos da imprensa carioca, como O Paiz, O Dia, Correio Mercantil, O Tagarela e O Coió. Em 1903 foi indicado por Nilo Peçanha para a Gazeta de Notícias, onde permaneceu até 1913. Foi neste jornal que, em 26 de novembro de 1903, nasceu João do Rio, seu pseudônimo mais famoso, assinando o artigo "O Brasil Lê", uma enquete sobre as preferências literárias do leitor carioca. [Foto: arte de Lívia Magalhães - USP Imagens]
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