Este livro fala das dosagens avaliativas típicas do pensamento humano. Fazemos constantes estimativas sobre o valor dos indivíduos, das ações, dos objetos, das artes, dos fenômenos naturais, sociais, psicológicos, enfim, dos fatos que ingressam em nosso campo de presença. Tudo vem acompanhado de certa apreciação como se pudéssemos calcular com medidas (quase) consensuais o nível de relevância dos acontecimentos e conteúdos da vida. Tais quantificações subjetivas, estudadas pela semiótica contemporânea, estão no cerne dos capítulos aqui apresentados.
Claro que os cancionistas também realizam suas estimativas íntimas quando fazem suas canções, inserindo mais (ou menos) música, mais (ou menos) fala, mais (ou menos) concentração temática, mais (ou menos) expansão passional, toda vez que criam suas relações de melodia e letra e calibram o próprio canto. São eles os principais personagens deste volume.
Sumário
Prólogo
1. Quantificações Subjetivas: Crônicas e Críticas
2. Canção e Oscilações Tensivas
3. Reciclagem de Falas e Musicalização
4. Quando a Música é “Excessiva”
5. O “Cálculo” Subjetivo dos Cancionistas
6. Ilusão Enunciativa na Canção
7. O Significado de Cantar na Enunciação Musical
Epílogo
Referências Bibliográficas
Índice Onomástico
Informação adicional
Peso | 0,380 kg |
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Dimensões | 21 × 14 × 1 cm |
Código Interno | 737 |
ISBN | 978-85-74-80-737-9 |
Páginas | 176 |
Edição | 1ª |
Ano | 2016 |
Encadernação | brochura |
Autor(es)
- Luiz Tatit
Luiz Tatit é músico e professor Titular do Departamento de Linguística da FFLCH-USP. Pela Ateliê Editorial publicou os livros Análise Semiótica Através das Letras, Elos de Melodia & Letra, O Século da Canção, Todos Entoam - Ensaios, Conversas e Lembranças e Semiótica à Luz de Guimarães Rosa. Já lançou os CDs Felicidade (1998), O Meio (2000), Ouvidos Uni-vos (2005) e Rodopio (2007), todos pelo selo Dabliú.
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