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Mais um volume da Série Antológicos, em coedição com a Kotter Editorial.
O interessante conceito de ostranenie [tornar estranho], formulado por Viktor Shklovsky em 1917, discute uma significativa teoria do ponto de vista que assinala o estranhamento do discurso, para exigir o empenho do leitor/espectador em decodificar o “texto”. A leitura da poesia de Luci Collin hoje conduz ao que há de mais contemporâneo, ao mesmo tempo em que joga com o estranhamento de sua sintaxe, entre fissuras e rupturas de percepção, decisivas para a construção de um encadeamento ímpar e denso como a que, por exemplo, se apresenta nos versos do poema “A Sombra”: “[…] aquele que em trôpegos traços/ se configura o que fica/ num exercício constante/ forjado de entretantos/ tentando ser o que/ parte/ […]” Desdobramentos, lacunas ou ocupações plenas da força de seus poemas, é o que faz de Luci Collin uma voz surpreendente e singular no cenário brasileiro da literatura atual. [Jussara Salazar]
Prefácio
Estarrecendo
Que És
Que Não Acaba
Esfera
Ciclone
Alvo
Julgamento
Sentido
Espelhar
Loas
Interrogatio
Saídaentrada
Leviter
Ropel
O Oito-Deitado
Todo Implícito
Vazio Cósmico
O que Conta
A Sombra
Aqui
Desta Feita
Solar
Composição
Vulpe
Schriftsteller
Espécie
Princípio
Cena-Muda
Ontivo
Circuito
Extravagante
De Sombreação & Bordadura
Tentame
Naquele Maio
Retranscrita
Uma Tarde que Cai
Conto
Surpreendências
Multiprática
Deveras
Crônica
Deserto
Firmamento
Álbum
Inciso
Estética da Cena
Haveres
Dias
Usufruto
Insoneto
Peso | 0.190 kg |
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Dimensões | 16 × 22.5 × 0.7 cm |
Ano | 2018 |
Edição | 1ª edição |
Encadernação | brochura, costurado |
ISBN | 978-85-7480-796-6 |
Páginas | 94 |
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