O que têm em comum a prosa ensaística de Karl Marx e a narrativa ficcional de Émile Zola? Ambos expõem, cada qual a seu modo, problemas da segunda metade do século XIX que permanecem atuais. O romancista francês cita o filósofo alemão em dois de seus livros; além disso, é notável que ambos tenham feito da experiência do presente o eixo de sua produção. Essas são algumas das motivações – mais que suficientes – para a leitura comparada que Salete Cara realiza neste pertinente estudo.
Sumário
Agradecimento
Apresentação
Fundamentos Realistas: Insuficiência Histórica, Invenção Rebaixada (o Ciclo dos Rougon-Macquart e o Romance de 1892)
- Exercício de Acumulação Crítica
- Prosa e Tempo de Crise: Tarefas Realistas
- Leituras da Forma Realista
Narrador Sabido, Personagens sob Medida
- Narrar e Descrever
- Posição do Narrador e Cálculo Narrativo
- Representação da Totalidade: Tarefa do Leitor
Desordem na Cidade: Invasão e Chamas
- O Espetáculo Monstruoso
- O Pior e o Melhor dos Mundos
Sobre a Prosa Realista
Bibliografia Citada
Informação adicional
Peso | 0,500 kg |
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Dimensões | 12,5 × 20,5 × 1,5 cm |
ISBN | 978-85-7480-453-8 |
Páginas | 248 |
Edição | 1ª |
Ano | 2009 |
Encardenação | Brochura |
Autor(es)
- Salete de Almeida Cara
Salete de Almeida Cara é Professora Livre-Docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e publicou, entre outros, Marx, Zola e a Prosa Realista (Ateliê Editorial).
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