Memorial de Aires
R$79,00
O que se espera de um romance? Não somente que seja bem escrito, mas que seja escrito com arte, ou seja, que consiga sequestrar o leitor para um mundo imaginário capaz de entretê-lo e despertar emoções e sentimentos de empréstimo, por identificação com ações, sentimentos e emoções de personagens fictícias. Tal é o que ocorre com a leitura de Memorial de Aires (1908), última obra publicada em vida do autor Machado de Assis, agora em edição da coleção Clássicos Ateliê. Trata-se de uma edição fidedigna, com estabelecimento de texto rigoroso e anotação pela pesquisadora Ieda Lebensztayn, que também assina o ensaio preciso e esclarecedor que estuda o romance em questão. [José de Paula Ramos Jr.]
Apresentação: Ieda Lebensztayn
Notas e Estabelecimento de Texto: José de Paula Ramos Jr.
Sumário
“Ao Vencido, Ódio ou Compaixão” – Entre a Desfaçatez e a Diplomacia: a Fidelidade à Arte de Machado de Assis – Ieda Lebensztayn
- O Ódio Crítico em Brás Cubas: a Impassibilidade Egoísta (e a Melancolia Subjacente)
- A Compaixão Hermenêutica em Aires: O Espectador do Sofrimento e da Necessidade Egoísta
Referências Bibliográficas
Do Autor
Sobre o Autor
Bibliografia Geral
Memorial de Aires
Advertência
1888
1889
Informação adicional
Peso | 0,450 kg |
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Dimensões | 12 × 18 × 1,8 cm |
Ano | 2023 |
Edição | 1a. edição |
Encadernação | brochura |
ISBN | 978-65-5580-114-9 |
Páginas | 288 |
Autor(es)
- Ieda Lebensztayn
Ieda Lebensztayn é crítica literária, pesquisadora e ensaísta. Doutora em Literatura Brasileira pela USP. Fez pós-doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros e na Biblioteca Brasiliana Mindlin. Autora de Graciliano Ramos e a Novidade: o Astrônomo do Inferno e os Meninos Impossíveis (Hedra, 2010). Organizou, com Thiago Mio Salla, os livros Cangaços – Graciliano Ramos (Record, 2014), Conversas – Graciliano Ramos (Record, 2014) e O Antimodernista: Graciliano Ramos e 1922 (Record, 2022). Com Hélio de Seixas Guimarães, os dois volumes de Escritor por Escritor: Machado de Assis Segundo Seus Pares, 1908-1939; 1939-2008 (Imesp, 2019). Com Hélio e Luciana Schoeps, Primeiras Edições de Machado de Assis na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (Publicações BBM, 2022). E, com Fernando Paixão, os dois volumes de José Paulo Paes: Crítica Reunida sobre Literatura Brasileira & Inéditos em Livros (Ateliê/Cepe, 2023).
- Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) começou como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional, logo se tornou colaborador do Correio Mercantil, Diário do Rio de Janeiro, Semana Ilustrada e Jornal das Famílias (em 1858). Mais tarde também escreveu para a Gazeta de Notícias, Revista Brasileira e O Globo. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, na qual ocupou a cadeira n. 23. Sua literatura se divide em duas fases, sendo a primeira romântica e a segunda realista, na qual publicou obras mundialmente conhecidas e que o tornaram a maior figura da literatura brasileira. A Ateliê Editorial publicou suas obras: Várias Histórias, Quincas Borba, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro e Esaú e Jacó.
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