Comemorando os 120 anos da sua publicação, Ateliê Editorial lança a 6a edição de Os Sertões, de Euclides da Cunha, com aparato crítico do Prof. Leopoldo Bernucci, reconhecidamente o melhor estudo dessa obra-prima. Edição com a ortografia atualizada, com revisão e acréscimos do Prof. Bernucci, contando, ainda, com as ilustrações do artista plástico Enio Squeff.
O projeto gráfico foi alterado, com aproveitamento dos espaços em branco, mantendo o formato, o tamanho da fonte e da entrelinha e, também, o texto integral. Apesar da redução do número de páginas, mantivemos o mesmo texto das edições anteriores, sem reduções ou cortes.
Esta sexta edição comentada de Os Sertões foi revista e, até hoje, é a mais completa do clássico de Euclides da Cunha. Além do texto rigorosamente restaurado conforme as fontes mais autorizadas, possui cerca de três mil notas, auxiliando o esclarecimento do difícil vocabulário euclidiano. Originalmente publicada em 2001, é a primeira edição com minucioso e inédito índice onomástico de lugares e pessoas; acurada cronologia da vida e obra do autor; vinte e quatro páginas de iconografia, com informações desconhecidas sobre o assunto; e prefácio elucidativo do organizador, que aborda o problema das diferentes linguagens de Os Sertões
e de suas qualidades artísticas.
Euclidianista reconhecido internacionalmente, Leopoldo M. Bernucci ocupa a cátedra Russel F. and Jean H. Fiddyment de Estudos Latinoamericanos na University of California-Davis, EUA, onde leciona literaturas brasileira e hispano-americana. No Brasil, é conhecido por A Imitação dos Sentidos (Edusp, 1995), Discurso, Ciência e Controvérsia em Euclides da Cunha (Edusp, 2008) – ambos dedicados aos estudos sobre Os Sertões – e Paraíso Suspeito: A Voragem Amazônica (Edusp, 2017), onde Bernucci resgata as relações intertextuais entre Euclides da Cunha, Alberto Rangel e o famoso escritor colombiano José Eustasio Rivera.
Edição, Prefácio, Cronologia, Notas e Índices: Leopoldo M. Bernucci
Ilustrações: Enio Squeff
16 avaliações para Os Sertões (6a. ed.)
Sumário
Agradecimentos
Nota à Presente Edição
Prefácio
Cronologia
Os Sertões
Nota Preliminar
A Terra
O Homem
A Luta – Preliminares
Travessia do Cambaio
Expedição Moreira César
Quarta Expedição
Nova Fase da Luta
Últimos Dias
Notas à 2a. Edição
Glossário de Antropônimos e Topônimos
Bibliografia
Índice Remissivo
Iconografia
Informação adicional
| Peso | 1,800 kg |
|---|---|
| Dimensões | 16 × 23 × 4,5 cm |
| Edição | 6a edição |
| Encadernação | Capa dura, Ilustrado |
| ISBN | 978-65-5580-077-7 |
| Páginas | 840 |
Autor(es)
- Enio Squeff
Enio Squeff iniciou sua carreira de ilustrador e pintor na década de oitenta, quando trabalhava na Folha de São Paulo, depois de ter atuado, sempre como jornalista e crítico musical, na revista Veja e em O Estado de S. Paulo. Ilustrou, entre muitos outros, a coleção, "Os Grandes Nomes da Literatura Internacional" (Riográfica, hoje Editora Globo), a Odisseia, de Homero (tradução de Odorico Mendes, Edusp), Com Palmos Medida (organização de Flávio Aguiar, Boitempo), etc. É autor do painel "De Saulo a Tarso a São Paulo", de 118m2, hoje no SESC-Itaquera, além de "O Triunfo de Dom Quixote", no SESC-Ipiranga, relativos, respectivamente, aos 450 anos da fundação de São Paulo, e aos 400 anos da edição do Dom Quixote de la Mancha, de Cervantes. Expôs, como pintor, no Brasil e no Exterior. É autor de vários livros, entre os quais, Vila Madalena, Crônica Histórica e Sentimenta, (Boitempo) e, com Helder Perri Ferreira, A Origem dos Nomes dos Municípios Paulistas (Cepam, IMESP). - Euclides da Cunha
Euclides Rodrigues da Cunha (1866-1909) foi engenheiro, jornalista, historiador e escritor brasileiro. Em 1883 ingressa no Colégio Aquino, onde foi aluno de Benjamin Constant, que muito influenciou a sua formação introduzindo-lhe à filosofia positivista. Em 1885, ingressa na Escola Politécnica, e no ano seguinte, na Escola Militar da Praia Vermelha, onde novamente encontra Benjamin Constant como professor. Contagiado pelo ardor republicano dos cadetes e de Benjamin Constant, durante uma revista às tropas atirou sua espada aos pés do ministro da Guerra. A Escola tentou atribuir o ato à "fadiga por excesso de estudo", mas Euclides negou-se a aceitar esse veredito e reiterou suas convicções republicanas. Por esse ato de rebeldia, foi julgado pelo Conselho de Disciplina. Em 1888, desligou-se do Exército. Participou ativamente da propaganda republicana no jornal A Província de S. Paulo. Durante a fase inicial da Guerra de Canudos, em 1897, Euclides escreveu dois artigos intitulados A Nossa Vendeia que lhe valeram um convite d'O Estado de S. Paulo para presenciar o final do conflito como correspondente de guerra. Isso porque ele considerava, como muitos republicanos à época, que o movimento de Antônio Conselheiro tinha a pretensão de restaurar a monarquia. Dessa sua visita a Canudos surge sua obra-prima Os Sertões. - Leopoldo Bernucci
Leopoldo Bernucci atualmente é professor na University of California-Davis, localizada em Davis, California (USA). Depois de se formar em Letras pela USP em 1976, Leopoldo trabalhou dois anos mais no setor administrativo, sem perder de vista a perspectiva de poder estudar literatura hispano-americana nos Estados Unidos. Solicitou a sua admissão à Universidade de Michigan para o programa de mestrado. O objetivo era estudar com o professor chileno, Cedomil Goic, radicado nos Estados Unidos. Deixou o Brasil em 1978. Euclidianista reconhecido internacionalmente, Leopoldo Bernucci ocupa a cátedra Russel F. and Jean H. Fiddyment de Estudos Latino-americanos na University of California-Davis, onde leciona literaturas brasileira e hispano-americana. Principais obras: edição comentada de Os Sertões (Ateliê Editorial, 2018), A Imitação dos Sentidos (Edusp, 1995), Discurso, Ciência e Controvérsia em Euclides da Cunha (Edusp, 2008) e Paraíso Suspeito: A Voragem Amazônica (Edusp. 2017).
Vicente Alberto Serejo Gomes –
Indispensável
Vicente Alberto Serejo Gomes –
Indispensável ao leitor brasileiro
Sérgio Scacabarrozzi –
Livro fundamental para entender o Brasil.
Oyran –
Esperei tanto por este momento, que se a editora soubesse da ansiedade, me daria um exemplar de presente
Raphael Matos da Silva –
Esperei tanto por essa reedição….quase comprei a edição da UBU, sorte que esperei
Nilton Resende –
Olá. Tenho a edição anterior, mas estou em dúvida com relação a uma coisa.
É que esta nova edição tem 840 páginas, e a anterior tinha 928.
Vocês diminuiram o tamanho da fonte, diminuiram o espaço entrelinhas? Por que a diminuição no número de páginas?
Obrigado pela atenção.
Ateliê –
Prezado Sr Resende
Muito bem observado. Realmente devemos um esclarecimento: não houve redução de texto, nem redução do tamanho da fonte e entrelinha. Apenas mudamos o projeto gráfico do livro para acrescentarmos as ilustrações de Enio Squeff, o que acabou reduzindo o número de páginas, graças à nova diagramação. Mas o texto está na íntegra, contando com algumas alterações em notas de rodapé, feitas pelo Prof. Bernucci, que sempre atualiza seu estudo conforme as mais recentes pesquisas sobre o assunto.
Cordialmente
Ateliê Editorial
Haroldo Pereira da Silva Porto Júnior –
Acabei de comprar 🙂
Ansiosooooo…
Nássaro Nasser –
É um livro imprescindível!
Rômulo –
Boa tarde,
Como que o livro diminuiu de 928 paginas da 5ª edição, para apenas 840 dessa 6ª edição?
Sua explicação acima não ficou clara, pode me explique ?
Ateliê –
Sr Rômulo
Para a nova edição dos Sertões, a mudança no projeto gráfico buscou um aproveitamento dos espaços em branco do projeto anterior, mantendo o formato, o tamanho da fonte e da entrelinha e, também, o texto integral. Alguns dos encartes das edições anteriores foram vertidos em páginas do miolo, possibilitando o uso dos verso dessas páginas. Também reduzimos o espaço das aberturas dos capítulos para que nessas páginas coubesse mais texto. As ilustrações também respeitam esse aproveitamento dos espaços, já que foram inseridas nas páginas pares das aberturas ou no final dos capítulos. Por isso, apesar da redução do número de páginas, foi possível manter o mesmo texto das edições anteriores, sem reduções ou cortes.
Ateliê Editorial
Julio Cesar Barbosa dos Santos –
Amigos da Ateliê
Tenho a primeira e a quarta edições.
Baseando-se a quarta edição de 926 páginas, contabilizei 44 páginas em branco, incluindo o verso das Ilustrações em couchet.
Sendo assim, retirando as 44, teremos um total de 882 páginas. E não as 840 na nova edição.
Por isso, acredito que iremos ter uma edição que irá fazer uma mágica de entrelinhas e espaçamentos na diagramação que pode sacrificar bastante a leitura. Principalmente se levarmos em conta a prometida edição com mais notas e revisão de Bernucci e mais as Ilustrações extras. Será isso fato, ou apenas uma reedição sem nada mais a não as Ilustrações?
Ateliê –
Prezado Sr Julio
Infelizmente o senhor está julgando sem ter o livro em mãos. O projeto gráfico foi alterado, por isso a diminuição do número de páginas.
Iremos postar no site algumas fotos das páginas do livro para tirar essa dúvida quanto à entrelinha apertada e espaçamento exíguo.
Estamos com uma instabilidade por enquanto e não será possível postar imediatamente.
Ateliê Editorial
Maíra Soares –
Já estou com essa obra em mãos. Certamente um dos livros mais bonitos da minha estante, não poderia ter escolhido edição melhor pra ler esse Clássico, projeto gráfico incrível, muita qualidade, com notas que irá tornar o processo de leitura prazeroso. Gostaria de parabenizar a editora pelo trabalho.
Ateliê –
Obrigada, sra Maíra, pelo elogio.
Boa leitura!
Ateliê Editorial
Haroldo –
O meu chegou ontem!
Amei tudo!
Vou ler logo…
julioce1997 –
Quero parabenizar o excelente trabalho da Ateliê Editorial! Realizei a compra na pré-venda e recebi o livro com uma semana de antecedência. Fiquei muito contente a aquisição e com a qualidade do livro. Obrigado por trazer novamente ao mercado essa excelente edição. Grato.
Ateliê –
Prezado Sr Julio
Obrigada por suas palavras. Nosso objetivo é levar ao nosso público obras de valor em livros bem-feitos.
Ateliê Editorial
Rômulo Witor Sant Ana Leal –
Boa tarde!
Comprei meu livro na quinta-feira dia 21/07, e já chegou hoje 27/07 muito bem embalado.
O livro é fantástico fiquei apaixonado com a edição de capa dura, muito bem feita com um belo acabamento e excelente conteúdo, com notas de rodapé muito bem comentadas e esclarecedoras, tudo feito pelo mestre e especialista na obra o professor Leopoldo M. Bernucci.
Tenho grandes livros de várias editoras e poucas vezes tive em mãos um livro com tamanho esmero! É de se lamentar que é um livro caro, entretanto valeu cada centavo, um material excelente tem seu preço.
Não estou ganhando nada para elogiar, mas a editora pensou muito no leitor para produzir um belo trabalho. Enquanto muitas editoras só querem vender qualquer tipo de impresso, felizmente algumas se preocupam com o leitor.
Quem tiver em duvidas eu aconselho pode comprar o livro que não ira se arrepender é um livro para toda uma vida.
Comprei o livro por um vídeo do ano passado do youtube do canal da Tatianagfeltrin, estou ansioso para começar a leitura desse clássico da literatura brasileira.
Ateliê –
Prezado Sr Rômulo
Agradecemos a sua mensagem. São palavras assim que nos incentivam a continuar o nosso trabalho.
Obrigada
Ateliê Editorial
Julio Cesar Barbosa dos Santos –
A nova edição (sexta) ficou muito boa, a despeito de minhas desconfianças com as reduções propostas.
Todo o aparato técnico e crítico mantidos e, com acréscimo de ilustrações de Ênio Squeff, tornaram a leitura ainda mais prazerosa do que era. Com a lombada abaulada na capa dura, fez com que o volume se destacasse muito mais. As fotos e os mapas não perderam qualidade e apenas faltou a fita marca páginas, tão útil em volumes dessa monta.
Parabéns, aos envolvidos nessa bela edição.
Sérgio Scacabarrozzi –
Tenho a primeira edição e agora acrescento essa à minha biblioteca euclidiana. Uma edição que faz jus à fama da editora Ateliê: projeto gráfico excelente, tudo condizente com a grandeza da obra imortal de Euclides. Uma edição essencial para quem quer ler e ter Os Sertões. Parabéns!