Pastorinhas de Pirenópolis-GO, As
R$87,00
Quando, para cumprir um recenseamento ordenado por Cesar Augusto, José e Maria vão de Nazaré, na Galileia, a Belém, na Judeia; quando Ela, grávida, sentindo as dores do parto, abriga-se em um presépio, por não haver lugar nas hospedarias; quando, finalmente, nasce o Primogênito, logo envolto em faixas na manjedoura, e os Anjos anunciam aos pastores que “nasceu o Salvador” (Lc, 2, 1-20) – estava narrado o episódio que revolucionaria a história do mundo.
Dentre as várias formas artísticas de representação da cena bíblica – pictórica, musical, escultórica, literária, poética, folclórica, cinematográfica etc. – a dramaturgia é das mais ricas de possibilidades, ao aliar apelos visuais, sonoros e textuais à intensa movimentação de atores no palco.
Em sua aliciante singeleza, também este As Pastorinhas eleva a voz e canta o ritual milenar.
Sumário
Agradecimentos
Critérios de Edição
Apresentação
Parte I: O Texto Dramático – Lenia Márcia Mongelli
Introdução – A Tradição do Pastoralismo: Da Manjedoura de Belém aos Palcos de Pirenópolis
As Pastorinhas ou A Jornada do Natal: O Texto Fixado
Parte II: A Partitura Musical – Neide Rodrigues Gomes
Introdução – Recuperação das Partituras de As Pastorinhas de Pirenópolis
A Partitura Fixada
Referências
Organizadores e Colaboradores
Caderno de Imagens
Informação adicional
Peso | 0,980 kg |
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Dimensões | 15,5 × 22,5 × 1,6 cm |
ISBN | 978-85-7480-672-3 |
Páginas | 248 |
Edição | 1ª |
Ano | 2014 |
Encardenação | Capa dura |
Autor(es)
- Lênia Márcia Mongelli
Lênia Márcia Mongelli - Professora Titular de Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo, filiada ao Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Formada em Letras Anglo-Germânicas pela Universidade Mackenzie (1969), fez todas as demais etapas de sua carreira acadêmica na USP: Mestrado (1978), Doutorado (1982), Livre-Docência (1988) e Titularidade (1996). Na mesma USP, atua hoje como professora-sênior. Especializada em Literatura Medieval, foi sócia-fundadora da Abrem – Associação Brasileira de Estudos Medievais (1995) e secretária de sua revista impressa Signum, sendo responsável pela edição e distribuição dos dez números dela, até 2008. Orientou cerca de 30 trabalhos, entre mestrados e doutorados; participou de aproximadamente 55 bancas examinadoras de trabalhos acadêmicos; organizou em torno de 80 eventos, atuando inclusive como palestrante; publicou cerca de 85 artigos e 40 capítulos de livros, além de vários “roteiros de leitura”. Livros publicados nos últimos anos, pela Ateliê Editorial: E Fizerom taes Maravilhas... Histórias de Cavaleiros e Cavalarias (org.) [2012], A Idade Média no Cinema (org. com José Rivair Macedo) [2009], Palmeirim de Inglaterra (org.) [2016] e As Pastorinhas de Pirenópolis - GO.
- Neide Rodrigues Gomes
Neide Rodrigues Gomes, professora e pesquisadora que vem marcando há décadas o ensino do Folclore em instituições superiores e determinando ações e movimentos de órgãos voltados a assuntos culturais. Criando o "Ponto de Cultura 'Ora Viva São Gonçalo", em Joanópolis, com o apoio da Comissão Paulista de Folclore, essa pesquisadora procura dar oportunidade a todos os interessados em obter conhecimentos sobre a cultura tradicional brasileira através de aulas e oficinas orientadas por pesquisadores. [Foto: acervo pessoal]
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