Com olhar de sociólogo, José Carlos Durand discute a presença do Estado no domínio cultural, o profissionalismo na gestão, o patrocínio privado no financiamento de projetos, a crítica de arte e o papel estratégico das premiações, a necessidade de estatísticas e a importância da economia da cultura como disciplina que custa a se implantar no país. A experiência estrangeira aparece como contraponto nesta antologia que procura contribuir à construção da memória das políticas culturais no Brasil, reunindo textos escritos entre 1995 e 2010.
Coedição: Edições Sesc SP
Sumário
Apresentação
Política, Gestão e Economia da Cultura – Valmir de Souza
Parte 1 – Política Cultural
- CULTURA COMO OBJETO DE POLÍTICA PÚBLICA
1.1. A Falta de Visão Sistêmica e de Complementaridade na Gestão Cultural
1.2. Fontes e Modos de Financiamento da Cultura
1.3. A Questão do “Lado Faltante”
1.4. A Questão do “Tabu da Qualidade”
1.5. Descaso para com as Instâncias de Consagração
1.6. Considerações Finais
- PROFISSIONALIZAR A ADMINISTRAÇÃO DA CULTURA
2.1. Introdução
2.2. Fundamentos de Política Cultural
2.3. Amadorismo em Administração da Cultura
2.4. Profissionalismo na Área Cultural
2.5. Os Eixos Teóricos de Formação do Agente Cultural
2.6. Os Eixos Práticos da Formação do Agente Cultural
- PATROCÍNIO EMPRESARIAL E INCENTIVOS FISCAIS À CULTURA
NO BRASIL: ANÁLISE DE UMA EXPERIÊNCIA RECENTE
3.1. Introdução
3.2. A Experiência de Incentivos Fiscais à Cultura no Brasil: 1986-1995
3.2.1. A legislação federal: Lei Sarney e Lei Rouanet
3.2.2. A legislação estadual e municipal criada a partir de 1990
3.3. Traços das Leis de Incentivo
3.4. Resultados Alcançados e Perspectivas
- PREMIAÇÕES COMO INSTRUMENTO DE POLÍTICA CULTURAL: UMA PROPOSTA PARA A AMÉRICA LATINA
4.1. Introdução
4.2. Função dos Prêmios na Vida Cultural
4.3. Enfraquecimento das Instâncias de Consagração Eruditas: 1970-2000
4.4. Política, Economia e Gestão Cultural: Brasil e América Latina
4.5. América Latina em Tempos de Multipolaridade e Descentramento
4.6. A Proposta
- CRÍTICA DE ARTE: CÔMODA IRRESPONSABILIDADE E MISSÃO NÃO CUMPRIDA POLÍTICA CULTURAL NA VIRADA DO MILÊNIO: TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS E O CASO DOS EUA
6.1. Introdução
6.2. Políticas Culturais: Perspectiva Histórica e Impasses na Virada do Milênio
6.3. Estados Unidos: Traços Históricos da Relação entre Artes, Política e Administração
6.4. Estados Unidos: Questões de Política e Financiamento à Cultura na Virada do Século
6.5. Observações Finais
Parte 2 – ECONOMIA DA CULTURA
- SUGESTÕES PARA O CULTIVO E A DIFUSÃO DA ECONOMIA DA
CULTURA NO BRASIL
1.1. Introdução
1.2. O Foco Teórico-empírico
1.3. O Foco da Política Cultural
1.4. O Foco da Difusão do Conhecimento
2 INDICADORES CULTURAIS: PARA USAR SEM MEDO
- AS ECONOMIAS DA CULTURA
3.1. Introdução
3.2. A Economia da Gestão Pública Nacional de Cultura
3.3. A Economia dos Bancos Públicos e das Agências de Fomento
3.4. A Economia dos Mercadólogos
3.5. A Economia dos Acadêmicos
3.6. Considerações Finais
- ECONOMIA E SOCIOLOGIA DA CULTURA: POTENCIAL DA
PARCERIA FRANÇA-BRASIL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Informação adicional
Peso | 0,450 kg |
---|---|
Dimensões | 16 × 23 × 1,1 cm |
ISBN | 978-85-7480-630-3 |
Páginas | 184 |
Edição | 1ª |
Ano | 2013 |
Encardenação | Brochura |
Autor(es)
- José Carlos Durand
José Carlos Durand, sociólogo, está ligado ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Autor de Arte, Privilégio e Distinção (Editora Perspectiva).
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