A fugacidade e a alteridade do ser, do ente e do homem se revelam perante o nada e seus correlatos objetivos: as imagens da viagem, do mar, da noite, do naufrágio e da morte, recorrentes neste Rumo à Vertigem ou A Arte de Naufragar-se que, agora, se oferece ao leitor inteligente e exigente, bem como ao leitorado que nada espera além da fruição sensível de uma poesia encantadora, embora profundamente melancólica.
É preciso compreender a poesia de Wassily Chuck não como fuga da realidade, mas como fuga para a realidade, em surdina, canto à “bocca chiusa” ou por meio do silêncio eloquente e comovente como um grito visceralmente sofrido, lúcido e autenticamente humano. [José de Paula Ramos Jr.]
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Sumário
Apresentação
Rumo à Vertigem ou A Arte de Naufragar-se
Prólogo
Fim da tarde
E vais na viagem da escrita
Mensagem na Garrafa
Canto I – Soltando Amarras
Toda palavra
O barco sobre as águas
Não, não palavra
E buscas
Canção do Restelo
Na sombra
Mensagem na Garrafa
Canto II – A Invenção da Origem
Foge a hora
Atravessar os nomes
Na tarde
És pesado para a travessia
Na ruína do templo
Na faixa de espuma
Mensagem na Garrafa
Canto III – A Travessia do Deserto
A sede se estira
Dizem
Nenhum caminho conduz
Longa extensão
Entre o exílio e o céu
No livro da areia
Mensagem na Garrafa
Canto IV – Chuva Adentro
Lembrar
No olho morto
Gotas mortas
Chega na tarde
No poema
Mais que a chuva
Três Cidades que se Afastaram do Olhar
Canto V – Outras Solidões
Cansado de toda verdade
Olhas as coisas
De repente
Na rua
No ouro velho do ocaso
Fim de tarde
Esboço de uma Teoria dos Naufrágios
Hipótese
Axioma
Classificação
O Naufrágio Extrínseco
O Naufrágio Intrínseco
O Naufrágio para Cima
Canto VI – Sombra Afora
Inútil queimar palavras
Buscas
No livro noturno
Noturno a Pizarnik
Junto à fonte
Caem as últimas cores
Breve Diálogo entre o Poeta e sua Sombra
Canto VII – O Barco Louco
Braseiro do ocaso
Quase noite
Canção do Mar Insano
Fim do dia
Tübingen
Le Bateau Fou
Mensagem na Garrafa
Silêncios Fotografados do Convés
Triste, vem o não
Há alguém
Leve, muito leve
Desliza o escuro
Sob a ferida
As ondas
Canto VIII – À Deriva
É vão avisar navegantes
Reflexão sobre o Adamastor de Camões
Na viagem
A palavra e o silêncio
Canção de Ulisses
Medo
Mensagem na Garrafa
Canto IX – Sob um Céu Vazio
Sabes que o eterno sempre finda
O branco estronda
Sob o céu
Na escrita do ocaso
O último sol
Variação sobre um Tema de Gorostiza
Nota de Rodapé para o Esboço de uma Teoria dos Naufrágios
Canto X – O Cais do Silêncio
Diz a palavra do vento
Nada nem ninguém
Ao fim da tarde
Escrever
Deseducação pelo Vento
E, dentro da voz
Breve Diálogo entre tuas Sombras
Canto XI – A Travessia das Máscaras
Diante da fria palavra
Procuras teu rosto
És o barco
No azul tardio
A Celan
Orpheus Revisited
Mensagem na Garrafa
Epílogo
Fim. Toda viagem
Sem notar, o vento
Post Scriptum
Sobre o Autor
Informação adicional
Peso | 0,680 kg |
---|---|
Dimensões | 15 × 23 × 1,8 cm |
ISBN | 978-85-7480-717-1 |
Páginas | 184 |
Edição | 1ª |
Ano | 2016 |
Encardenação | Capa dura |
Autor(es)
- Wassily Chuck
Wassily Chuck graduou-se em Engenharia e Filosofia. É Mestre em Filosofia e diplomata de carreira. Publicou os livros de poesia Sombras (Tessitura 2006), Silêncios de Água e Pedra (Ateliê Editorial, 2008) e O Outro Lado do Vento (Ateliê Editorial, 2010) e Rumo à Vertigem ou a Arte de Naufragar-se (Ateliê Editorial, 2016).
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