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R$96,00
A Coleção Bibliofilia nasce em um momento de profundas mudanças no mundo do livro e do impresso, as quais tocam tanto a produção editorial quanto as formas de transmissão da linguagem escrita e seus mecanismos de recepção. Porém, o amor ao livro permanece. Entre colecionadores experimentados e jovens amantes da leitura, esse amor tem se convertido em movimentos de valorização da bibliodiversidade. Conhecer para valorizar. Valorizar para cuidar e preservar: não poderia ser outro o espírito que guia esses preciosos livros de bolso.
Em As Paisagens da Escrita e do Livro, de Frédéric Barbier, o leitor é convidado a empreender uma longa viagem através da Europa, da planície de Peste à Península Ibérica; das cidades alemãs do Norte à costa do Mediterrâneo, na Península Itálica e na Grécia. Se os livros são um produto da humanidade, nada mais natural do que perscrutar as rotas, os rios, os mares, as montanhas e as imbricações que possibilitaram séculos de comunicações e contatos entre os povos. Sem dúvida, uma narrativa que se apresenta como um modelo notável de geohistória do livro. [Marisa Midori Deaecto | Plinio Martins Filho]
Coleção Bibliofilia n. 04
Capa (serigrafia): Casa Rex (Gustavo Piqueira/ Samia Jacintho)
Ilustrado
Tradução: Elisa Nazarian
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R$87,00
Dentro de sua casa na terra dos traquínios, Dejanira lamenta a longa ausência do marido, Héracles, chamado Hércules pelos latinos, o mais poderoso e célebre herói dos mitos clássicos. Dejanira sente dolorosa angústia por não ter notícia do marido há quinze meses. Aflita, pede que seu filho Hilo busque informações sobre o pai. Hilo parte. Um Mensageiro traz a notícia da vitória de Héracles. Em seguida, o arauto Licas confirma a notícia e apresenta um grupo de mulheres cativas de guerra, que Héracles enviava para casa. Uma das moças desperta a atenção de Dejanira. O Mensageiro revela que a moça se chamava Íole, era filha do rei Êurito, e Héracles apaixonado por ela a tinha como concubina. Dejanira submete-se ao desejo de Héracles e acolhe Íole, mas não evita um forte ciúme. Lembra-se, então, do centauro Nesso que tentara estuprá-la e fora morto por Héracles. Moribundo, o centauro aconselha Dejanira a guardar seu sangue como um filtro que garantiria a exclusividade do amor do herói por ela. Dejanira embebe uma túnica com o suposto filtro de amor e a remete a Héracles, que a veste. A túnica não continha filtro do amor, mas fatal veneno. Hilo retorna e narra a agonia do pai sob ação do veneno. Dejanira, sob o peso da culpa, comete suicídio. Héracles chega carregado numa maca e seus pedidos ao filho são surpreendentes.
O episódio final da vida de Héracles é o tema de As Traquínias, segundo volume das tragédias completas de Sófocles, que a Coleção Clássicos Comentados, da Ateliê Editorial, associada à editora Mnema, tem a satisfação de oferecer para deleite do leitor sensível e exigente.
A edição bilíngue oferece o texto grego original e a precisa e brilhante tradução poética de Jaa Torrano, acompanhados de esclarecedores e eruditos estudos do tradutor e de Beatriz de Paoli. Completa o volume um útil e conveniente Glossário Mitológico de Antropônimos, Teônimos e Topônimos. [José de Paula Ramos Jr.]
Coleção: Clássicos Comentados
Tradução, Introdução e Notas: Jaa Torrano
Edição Bilíngue: grego/português
Coedição: Editora Mnema
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R$56,00
Os ensaios de Atando as Pontas da Vida tratam da prosa de ficção, especialmente aquela feita em nossa literatura a partir da década de 1930, momento crucial de nossa modernidade literária. Numa segunda parte do livro, fazem um excurso brevíssimo pela prosa de Franz Kafka, terminando em dois textos memorialísticos. O conjunto forma quase que naturalmente um movimento circular, não só por certa simetria nas datas de escrita dos textos, como também pela recorrência de alguns temas e motivos, sendo o principal deles a figura paterna, personagem que aparece no início dos textos, reaparece em vários outros, terminando por ser tematizado no ensaio-crônica que fecha o volume.
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R$42,00
O livro de estreia de Edu Campos lança um olhar duro, ao mesmo tempo generoso e exasperado, sobre os vestígios de um universo em vias de extinção: a paisagem rural, revelando assim o rosto caricatural de nossas pretensões civilizatórias. Para a maior parte dos leitores (e escritores) atuais, a paisagem rural parece congelada nas páginas da literatura regionalista. A ficção contemporânea é urbana e raramente ultrapassa o subúrbio. Sem qualquer sentimentalismo ou melancolia, Edu Campos realiza um livro moderno sobre um universo banido pela modernidade literária.
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R$75,00 R$52,50
Lançada em 1888, esta é uma penetrante manifestação do espírito realista. O narrador-protagonista Sérgio recompõe o passado como forma de entender as próprias angústias. Nas lembranças de quando era aluno de um colégio interno, emergem as linhas de força que simbolizam a sociedade brasileira no Segundo Reinado. O autor mescla digressões poéticas, descrições satíricas, devaneios líricos e crítica social. A apresentação é de Emília Amaral, professora de Literatura e Doutora pela Unicamp.
Prefácio e Notas: Emilia Amaral (Unicamp)
Ilustrações: Raul Pompeia
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Avaliação 3.00 de 5
R$31,00
Embora tenha sido escrita na época das grandes descobertas, esta obra surgiu sem deslumbramentos: para Gil Vicente, o progresso sem ética era uma ilusão. Frente à Reforma Protestante, este auto traz a alegoria do Juízo Final como uma resposta católica ao debate cultural de seu tempo. Apesar da austeridade na defesa de certos valores religiosos, a obra permanece atual, sobretudo pela leitura sarcástica das instituições sociais.
Prefácio e Notas: Ivan Teixeira
Ilustrações: Manuel Lapa
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R$43,00 R$30,10
Este poema dramático (1516) foi escrito na época da Reforma Luterana, quando a Europa passava pelas transformações que definiriam o perfil de sua cultura para os próximos séculos. Por meio deste auto, Gil Vicente encena as convicções da Igreja de Roma diante do novo debate, compondo uma alegoria sobre o destino da alma, que, na eternidade, deverá receber a recompensa ou a punição, conforme suas escolhas na Terra. Esta edição do Auto da Barca do Inferno é a preferida por professores, alunos, críticos e leitores em geral. Sua crescente preferência deve-se ao fato de ter sido organizada por Ivan Teixeira, um dos críticos literários mais importantes do país, que escreveu o excelente prefácio desta edição. Lecionou literatura brasileira na ECA/USP, tendo se aposentado como full professor na mesma disciplina pela universidade do Texas, em Austin (EUA). Escreveu, entre outros, Mecenato Pombalino e Poesia Neoclássica (Edusp). Organizou e prefaciou Música do Parnaso, de Botelho de Oliveira (Ateliê Editorial). Para a coleção Clássicos Ateliê, organizou Os Lusíadas – Episódios, Triste Fim de Policarpo Quaresma e Til. Seu último livro, O Altar e o Trono (Ateliê Editorial/Unicamp) ganhou o prêmio José Ermírio de Moraes (2011), da Academia Brasileira de Letras.
Apresentação e Notas: Ivan Teixeira
Ilustrações: Manuel Lapa
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Avaliação 5.00 de 5
R$64,00
Livro com preço promocional
papel do miolo manchado
Uma obra literária como a de João Cabral de Melo Neto, múltipla e complexa, admite diferentes exercícios de interpretação. Este estudo, que deriva da tese de doutorado de Waldecy Tenório, opera essa análise por meio da interface com a teologia. O autor busca caracterizar a poesia do pernambucano sem restringi-la aos aspectos da superfície textual. Para além da metalinguagem e do apuro formal, ele vê na produção cabralina uma ética solidária ligada a uma profunda e difusa religiosidade.
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Avaliação 5.00 de 5
R$76,00
Prêmio Jabuti de Tradução 2006
Coleridge foi um autor fundamental para a criação do imaginário romântico, além de ter sido um dos fundadores da crítica literária inglesa. Este volume reúne dois de seus poemas mais significativos: A Balada do Velho Marinheiro e Kubla Khan. Neste último, José Luis Borges vê o Ocidente passando a mirar o Oriente de uma perspectiva moderna. A edição contém uma apresentação do professor Alfredo Bosi, um ensaio sobre a primeira obra, feito pelo premiado tradutor, e um texto de Harold Bloom sobre a segunda.
Tradução e Notas: Alípio Correia de Franco Neto
Apresentação: Alfredo Bosi
Ilustrações: Gustave Doré
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R$72,00
Prêmio Jabuti 1973
No final da década de 1970, a crítica literária aplaudiu a chegada de Balão Cativo. Nesta obra, Pedro Nava conta seu tempo de estudante em colégios internos. Ele narra também as idas e vindas entre Minas Gerais, onde nasceu, e o Rio de Janeiro, cidade em que posteriormente ele escolheu viver. Viajar por essas memórias é conhecer a fundo não só a vida de um grande literato em tenra idade, mas parte da cultura do Brasil.
Coedição Editora Giordano
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Avaliação 5.00 de 5
R$68,00
No final da década de 1970, a crítica literária aplaudiu a chegada de Balão Cativo. Nesta obra, Pedro Nava conta seu tempo de estudante em colégios internos. Ele narra também as idas e vindas entre Minas Gerais, onde nasceu, e o Rio de Janeiro, cidade em que posteriormente ele escolheu viver. Viajar por essas memórias é conhecer a fundo não só a vida de um grande literato em tenra idade, mas parte da cultura do Brasil.
Prêmio Jabuti 1973
Coedição Editora Giordano
Oferta válida enquanto durar o estoque
Capa com manchas
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R$44,90
Esse é o quarto livro da Coleção Gralha Rara, coedição com a Kotter Editorial.
Muito da poesia ocidental enveredou para o lamento: o lamento amoroso, místico, político etc. Nessas peças fundamentais, como em algo de Homero, Safo, San Juan de la Cruz, Brecht, ou Celan, impera certo código da melancolia, ou do desencanto diante da dor da vida, e a poesia vira o lugar de expor essa dor, torná-la tolerável. Felizmente há também – e necessária – uma outra linha, afirmadora da vida, que passa por momentos de Píndaro, Wordsworth, Nietzsche, Maiakóvski etc., uma linha que, se celebra estarmos vivos, em nada repete a ingenuidade abestada do coro dos contentes. É disso, dessa celebração doída, que trata a poesia de Rodrigo Madeira: a vida afirmada em meio à dor, ou, como vemos nos versos dedicados ao dançarino Kazuo Ohno, “a dança do cadáver, do fantasma / em louvor à vida, antes que a dança da vida / acabe”. Porque a vida acaba sempre e, pior, pode acabar ainda entre os vivos, naquilo que Pessoa chamou de “cadáver adiado que procria”. A poesia de Madeira é então um desses lugares raros e finos pra se achar mais da vida, seja isso o que for, de que tanto precisamos. [Guilherme Gontijo Flores]
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R$48,00
Marcelino Freire chama de “improvisos” os dezoito contos curtos aqui reunidos. Segundo o autor, algumas pessoas podem dizer que se trata de seu livro mais gay, embora já existam contos do tipo em obras anteriores. Ele prefere dizer, em vez disso, que BaléRalé é o seu trabalho com mais “poesia assumida”. Permanecem, como traços do estilo do autor, a busca da palavra dentro de palavra, a mistura entre erudito e popular e uma prosa ágil, influenciada pelo maracatu e pelo cordel pernambucanos.
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R$39,80
Formada em São Paulo nos anos 1980, a Banda das Velhas Virgens nunca se preocupou muito com os bons – e questionáveis – modos. Preferiu manter o bom humor e a autenticidade. Este livro registra os 18 anos desse trabalho musical, com histórias resgatadas por seus cinco integrantes. A banda foi do amadorismo à profissionalização e, por fim, aportou na independência: hoje, tem gravadora própria e distribui seus discos em bancas de jornal. Tudo isso sem perder de vista o principal: a diversão.
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Avaliação 5.00 de 5
R$70,00
A Batalha dos Livros se inscreve em uma guerra multissecular pela liberdade, igualdade e fraternidade. A Revolução Francesa semeou ao vento suas palavras de ordem e a imagem do livro como uma força transformadora da humanidade. Porém, as lutas apenas começavam. A Batalha dos Livros de Lincoln Secco constitui um capítulo dessa guerra universal contra o analfabetismo e o obscurantismo que engessam as civilizações, mantêm as desigualdades e protegem as injustiças. Das revoluções liberais europeias à Revolução Russa de 1917, o Brasil não conheceu senão seus ecos. Foi, então, preciso esse mergulho profundo entre as cinzas dos livros e as horas concentradas de leitura, para fazer emergir entre os militantes – anarquistas, socialistas e comunistas – os repertórios bibliográficos, os lugares dos livros, os programas de formação militante, a ação da censura, a vigilância do Estado, os processos de expurgo de editoras e de bibliotecas, enfim, toda essa batalha cotidiana que fez da militância política não apenas um ato de coragem, mas também um gesto de amor à cultura e à civilização. [Marisa Midori Deaecto]
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R$98,00
“Não é uma questão de viver para comer ou comer para viver, mas apenas de viver comendo. Como, então, não desejar relatar pela escrita um processo tão complexo?” O trecho de Philippe Gillet, epígrafe que ilumina e orienta o percurso de Baú de Receitas, condensa o empenho da obra de Luciano Gomes Filippo em registrar a história da alimentação também como um registro da história do próprio homem. O livro é resultado da interseção da obra memorialística de Pedro Nava, à qual o título referencia e homenageia, com temas históricos, sociológicos e antropológicos que constituem a alimentação no Brasil. A partir das descrições detalhistas e sensoriais de Nava presentes em obras como Baú de Ossos, Beira-Mar e Chão de Ferro e de uma preciosa bibliografia teórica acerca da história da alimentação e da formação do Brasil, Luciano Filippo esmiúça a origem de pratos nacionais, explica hábitos alimentares ancestrais e recentes, além de desvendar para o leitor algumas iguarias regionais inexploradas, exaltando o valor da cozinha brasileira e a importância de sua investigação.
Capa: Victória Cortez