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R$65,00
“Edgard Braga veio a tornar-se um grande companheiro de viagem, integrando, nos anos 1960, a direção da página literária e da Revista Invenção. O resgate de sua obra, ora empreendido por Beatriz Amaral, é mais do que bem-vindo. Ela soube mapear com acuidade o percurso especulativo do poeta, cuja obra, especialmente a mais radical, fulcrada no desenho e na caligrafia, veio a influenciar toda uma nova geração de poetas como Walter Silveira, Tadeu Jungle e Arnaldo Antunes.” [Augusto de Campos]
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R$44,90
Esse é o segundo volume da Coleção Gralha Rara, coedição com a Editora Kotter.
Marcos Pamplona emerge das entranhas das coisas brasileiras trazendo um livro de poesia que já nasce clássico. Lapidar num monóstico como: “a rosa é o delírio do espinho”, o poeta brota como um áporo drummondiano entre uma rosa de Cecília Meireles e outra de Rainer Maria Rilke. Exilado, mas sempre asilado no colo da linguagem, Pamplona saca imagens sofisticadas do esplendor de seu olho “cego” para, no mínimo, desconcertar leitora e leitor. [Luciana Martins]
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R$89,00
Nascidos de uma efeméride política, os ensaios aqui reunidos tratam de questões complexas relacionadas à comemoração do bicentenário da vinda da corte portuguesa para o Brasil. Entre 1808 e o nosso presente, muitos laços se fizeram e desfizeram; muitas travessias foram realizadas; muitas memórias e fatos se consolidaram ou desapareceram. Mais que ler tais fatos, esses artigos propõem-se a lançar novos olhares sobre estes acontecimentos, a partir de objetos e pontos de vista bastante diversificados. Desta rica experiência intelectual, emergem, portanto, textos que se inserem em um contexto atual em que se procuram estabelecer, de maneira mais efetiva, laços reais, e cada vez mais necessários, entre os Países de Língua Oficial Portuguesa. Este livro é, portanto, um convite a um amplo diálogo dentro dessa pluralidade de realidades e temas, em busca de um debate solidário nesta comunidade cultural. – [Raquel S. Madanelo Souza]
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R$58,00
Ubiratan Machado presta uma homenagem a Machado de Assis com três ensaios de cunho histórico. No primeiro deles, o pesquisador fala da excursão que o escritor fez a Barbacena, Minas Gerais, e analisa a presença do local no romance Quincas Borba. O segundo ensaio, “”O Rio de Machado de Assis””, mostra como a trajetória do escritor confunde-se com a da cidade natal. O último, por fim, aborda o universo crítico e os ataques sofridos pelo escritor por intelectuais da época, num caso de suposto plágio.
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R$72,00
O Tripé de Rodrigo Lacerda é formado por três gêneros: crônicas, roteiros e contos. Por meio de diferentes registros literários, o autor reelabora temas como a solidão, o sexo, as lembranças de infância, o amor e a luta pela expressão fiel dos sentimentos. Sua escrita enxuta, elegante, às vezes cômica, tem o mérito de ultrapassar as fronteiras do banal. Com isso, o autor do premiado O Mistério do Leão Rampante mostra que, além de ser talentoso novelista, sabe manejar bem a prosa curta.
Ilustrações: Noeli Pomeranz
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Avaliação 3.50 de 5
R$59,00
[Lista UEA 2024] Quando este romance estreou, em 1915, nossa literatura oscilava entre o conservadorismo do século XIX e as inovações do XX. Nesse contexto, o personagem Policarpo Quaresma encarna o nacionalismo tardio, uma alegoria de Lima Barreto contra o idealismo romântico. O autor satiriza o presidente Floriano Peixoto e a burocracia estatal, que simbolizam o início da República – celebrada como progressista, mas estruturalmente arcaica.
Apresentação: Ivan Teixeira (USP)
Notas: Ivan Teixeira e Gustavo Martins
Ilustrações: Paulo Batista
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R$67,00
Lançado em 1979, este estudo de Celso Favaretto tornou-se um clássico sobre o movimento da Tropicália, leitura imprescindível aos interessados pelo tema. O autor reconstitui os nexos entre as composições, os arranjos e as cenas que caracterizam os gestos particulares dos tropicalistas. Explica também as tendências gerais do movimento e mostra como ele desenhou uma nova estética para a música brasileira. Esta reedição, revisada e ampliada, com a ortografia atualizada, conta com prefácio do músico e linguista Luiz Tatit.
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R$53,00
Lançado em 1979, este estudo de Celso Favaretto tornou-se um clássico sobre o movimento da Tropicália, leitura imprescindível aos interessados pelo tema. O autor reconstitui os nexos entre as composições, os arranjos e as cenas que caracterizam os gestos particulares dos tropicalistas. Explica também as tendências gerais do movimento e mostra como ele desenhou uma nova estética para a música brasileira. Esta reedição, revisada e ampliada, conta com prefácio do músico e linguista Luiz Tatit.
Prefácio: Luiz Tatit
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R$69,00
José Sebastião Witter resgata, neste livro, os feitos de grandes autores que colaboraram com a imprensa brasileira em diversas épocas. O que esses textos têm em comum, sejam seus autores famosos ou não, é o alto grau de elaboração e inteligência. Esses documentos do passado fazem mais do que ajudar a entender um pouco da história do Brasil. Eles ampliam a cultura jornalística daqueles que, como Witter, aspiram a construção de uma imprensa de qualidade.
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R$58,00
Pouco a pouco, a tv digital vem se tornando uma realidade no Brasil. Interativa e com recursos de comunicação antes impensáveis, a tv agora se materializa em dispositivos multiformatos, em qualquer lugar, o tempo todo. Quem poderia imaginar que um dia se viabilizaria tal avanço tecnológico na comunicação? É o que esta obra tenta revelar, estimulando seus leitores a um mergulho para desvendar as características deste novo mundo, rico em novas possibilidades de acesso a informação e entretenimento.
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R$60,00
“Celebramos os 80 anos de Ubiratan Machado e ao mesmo tempo homenageamos toda uma vida dedicada à preservação da história literária, dos livros e de tudo o que gira em torno desse universo…” [Felipe Rissato]
“A história do livro, das edições e das livrarias muito devem a esse carioca da Tijuca, escafandrista boa praça e conhecido pelas longas madeixas, hoje já prateadas…” [Gabriel Kwak]
“A obra de Ubiratan Machado constitui uma extraordinária contribuição ao cultivo do livro”. [José Pastore]
“[…] Ubiratan foi produzindo as obras arroladas na sua bibliografia (e as que estão no prelo e em gestação) que, independentemente dos prêmios que lhe reconhecem os méritos, o consagram como pesquisador e estudioso de nossa história lítero-cultural e editorial”. [Cláudio Giordano]
Projeto Gráfico e Capa: Casa Rex
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R$62,00
Um livro de autoajuda às avessas. Em seu romance de estreia, a professora emérita da UFMG Letícia Malard não apresenta um manual de como ser bem-sucedido no amor. Ao contrário, constrói uma narrativa sobre o que fazer diante das paixões fadadas ao fracasso. A protagonista, a viúva Lutécia, é uma literata na casa dos cinquenta. Ela tenta a todo custo ser correspondida por um amor dos tempos de criança que ressurge após a morte do marido. De partida, Lutécia alerta: não haverá final feliz.
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R$73,00
Prêmio Fernando Pini de Excelência Gráfica 1997
A escolha despojada do título é, ela própria, um convite para a poética de Cacá Moreira de Souza. Sem desbordamento ou retórica, Um Canto constrói um precioso universo afetivo ao conjugar simplicidade, plasticidade e exatidão vocabular. Embora delicados, seus poemas criam imagens que marcam o leitor por conter densidade e força. Heitor Ferraz sintetiza essa experiência: “É exatamente isso o que se quer de um poeta: que seu canto fique registrado, como sinal de beleza e verdade, em nossa memória”.
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Avaliação 5.00 de 5
R$52,00
A tradução de Álvaro Faleiros, trabalho acurado e competente, como exige a dificuldade do poema, propõe como primeira meta o acesso em português ao texto de Mallarmé – este é naturalmente o objetivo de uma tradução. Além disso, porém, estabelece profícuo diálogo com o universo dos trabalhos consagrados ao poema, em que se inclui de modo especial a tradução precedente, realizada por Haroldo de Campos na década de 1970, um marco na apresentação de Mallarmé aos leitores brasileiros. Assim, a tradução realizada por Álvaro Faleiros implica (não apenas no texto em que comenta e esclarece seu trabalho, mas no próprio exercício de traduzir) uma bem-vinda e oportuna renovação e retomada da discussão sobre a constituição e as consequências desse poema, quando desse modo a atividade de tradução se revela também como leitura, interpretação, crítica, criação. -[Júlio Castañon Guimarães]
Introdução, Organização e Tradução Álvaro Faleiros
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R$63,00
O poema Un coup de dés (Um Lance de Dados), de Mallarmé, teve sua primeira publicação na revista Cosmopolis, em 1897. O poeta viria a morrer no ano seguinte, e o poema só veio a ter edição em livro postumamente, em 1914. Ao longo de todo o século XX, e agora seguindo pelo século XXI adentro, o Um Lance de Dados exerceu influência imensurável não apenas no campo da poesia, talvez de modo especial nas experimentações visuais, mas também no âmbito da própria crítica, para a qual constitui um desafio permanente. Mas seu impacto se fez sentir ainda mais amplamente, alcançando as artes plásticas e a música. Paul Valéry, que deixou relato emocionado da leitura que Mallarmé lhe fez de seu poema e que foi dos primeiros a escrever sobre ele – o que fez, de resto, mais de uma vez – fala da impressão de, ao ver o Um Lance de Dados, estar a ver a “figura de um pensamento”; e resumiu a criação de Mallarmé na bela imagem de que este, com o projeto de Um Lance de Dados, havia tentado “elevar enfim uma página à potência do céu estrelado”. A tradução de Álvaro Faleiros, trabalho acurado e competente, como exige a dificuldade do poema, propõe como primeira meta o acesso em português ao texto de Mallarmé – este é naturalmente o objetivo de uma tradução. Além disso, porém, estabelece profícuo diálogo com o universo dos trabalhos consagrados ao poema, em que se inclui de modo especial a tradução precedente, realizada por Haroldo de Campos na década de 1970, um marco na apresentação de Mallarmé aos leitores brasileiros. Assim, a tradução realizada por Álvaro Faleiros implica (não apenas no texto em que comenta e esclarece seu trabalho, mas no próprio exercício de traduzir) uma bem-vinda e oportuna renovação e retomada da discussão sobre a constituição e as consequências desse poema, quando desse modo a atividade de tradução se revela também como leitura, interpretação, crítica, criação. [Júlio Castañon Guimarães]
Capa: Casa Rex
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R$53,00
Ao recordar uma viagem a Paris com a mulher amada, um homem reflete sobre o difícil ato de entrega que faz dos amantes prisioneiros um do outro. Nesta bela prosa de introspecção, o leitor acompanha os momentos de paixão que o narrador viveu na “cidade-luz”, cenário perfeitamente integrado às suas recordações melancólicas. Com a separação, o que sobra é apenas a idealização daquela mulher, responsável por um sentimento que o narrador descreve como uma “febre que dura já não sei quanto tempo”.