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R$65,00“É nesse sentido que o autor de Cenas em Jogo acaba propondo a sua contribuição ao campo da Psicologia da Arte – uma perspectiva que, visando expressar poeticamente a experiência implicada entre obra e receptor, opera com a liberdade crítica exigida pela elaboração de qualquer nova interpretação, necessária para compor um saber com sabor – uma perspectiva poético-crítica.” [João A. Frayze-Pereira]
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R$75,00A década de 1950 foi um momento de efervescência do cinema nacional, mas logo os grandes estúdios foram à falência. Milhares de trabalhadores do setor migraram para a televisão e tiveram de se adaptar às novas tecnologias. Por meio de entrevistas, Paulo Schettino dá voz a profissionais que viveram essa transição: técnicos de fotografia, câmera, roteiro, edição etc. Com essas narrativas pessoais, o autor recupera conhecimentos práticos fundamentais para a memória do cinema brasileiro.
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R$30,00O método das contradições é o modo como Britto aborda o modernismo brasileiro e seus desdobramentos. Sua reflexão parte das vanguardas europeias e da Semana de 1922 para chegar à bossa nova e à tropicália. Nesse trajeto, são analisadas as relações da literatura, da música e da educação com os problemas culturais, sociais e políticos do país. O autor argumenta que as contradições do modernismo brasileiro são as de nosso comportamento lírico – ora intimista e individual, ora crítico e social.
Apresentação: Glauber Rocha
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R$62,00Quais são os limites entre realidade e ficção nos filmes que retratam a cultura medieval? Os artigos deste livro trazem à tona essa questão e problematizam a verdade histórica do cinema. Os autores analisam diversos filmes sobre a Idade Média e concluem: toda obra trabalha com impressões do real, mas a avaliação do espectador determina a coerência do conjunto. Assim, tanto as intenções do diretor quanto as impressões do público contribuem para dar aquela dose de realismo necessária à fantasia.
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R$68,00São da década de 1980 os oito filmes analisados pelo psicanalista Tales Ab’Sáber em seu livro de estreia. A proposta é discutir as relações entre o cinema feito em São Paulo e as questões culturais da Nova República. O autor leva em conta as noções de pós-modernismo, mercado e técnica, bem como os novos caminhos estéticos buscados pelos diretores da época. Pelo alcance da análise, a obra enriquece não só a reflexão sobre o cinema, mas o debate sobre os tropeços da produção cultural brasileira.
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R$65,00No vasto campo dos estudos de literatura comparada, o professor João Manuel dos Santos Cunha escolheu como tema o encontro de Mário de Andrade com o cinema. O autor seduz, “andradinamente”, com todas as informações hoje disponíveis sobre as relações do cinema com a literatura, o que faz deste livro leitura obrigatória tanto nos cursos de letras como nos cursos de cinema. Para os que fazem cinema, na teoria e na prática, ou para aqueles que apenas veem filmes, este livro nos desvenda prazerosamente a mágica inventora de uma obra-prima do Modernismo brasileiro, Amar, Verbo Intransitivo. De como Mário de Andrade “escreveu” um filme, ou “viu” um romance.
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R$67,00O Nome do Cuidado é um livro-DVD que propõe uma questão imprescindível para os dias de hoje: a qualidade da consulta médica. O documentário procura mostrar que ainda é possível um tratamento de qualidade; baseado no tempo da consulta, na escuta e no respeito pela singularidade de cada um. Além do diálogo entre as personagens, o livro também apresenta uma entrevista com Paulo Rosenbaum, autor, juntamente com Leo Lama, do roteiro do filme.
Contém DVD encartado
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R$75,00A obra mais famosa do escritor italiano Ermanno Cavazzoni é, ao contrário do que sugere o título, um romance. O protagonista vive situações absurdas, permeadas por um humor nonsense. Influenciado por Kafka e Beckett, o autor oferece um novo ponto de vista sobre a realidade aparentemente lógica e racional que nos rodeia. O Poema dos Lunáticos aproximou Cavazzoni de Federico Fellini. O filme A Voz da Lua (1990), último longa do cineasta, foi inspirado no clima de lirismo e fantasia deste livro.
Tradução: Ana Maria Carlos
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R$96,00Durante o regime militar brasileiro, Leon Hirszman foi um dos principais nomes para a consolidação da resistência cultural. Em busca de um cinema que dialogasse com amplo público, o realizador dirigiu filmes que desnudaram as contradições existentes na ditadura. Que País é Este?, ABC da Greve e Eles Não Usam Black-Tie, obras produzidas entre 1976 e 1981, evidenciam a força de um cineasta que, sem abrir mão do apuro estético, investiu na defesa de um frentismo político em prol da redemocratização do país. Nas páginas deste livro, Hirszman emerge como artista próximo às heranças do Teatro de Arena, como realizador filiado ao comunismo e que procurou a atualização constante de suas práticas de engajamento. Concentrando-se na década de 1970 e no início dos anos 1980, Reinaldo Cardenuto situa Hirszman em relação às questões do período, a exemplo do novo sindicalismo, apresentando o percurso de um artista que encontrou na classe popular a essência de sua criação. Entrar em contato com os filmes do cineasta é perceber que a resistência cultural, em sua pluralidade, possui uma história a ser conhecida no tempo presente.
Capa: Gustavo Piqueira/Casa Rex (Projeto Gráfico) – Francisco Magaldi (Foto)
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R$62,00Porvir que Vem Antes de Tudo nos oferece uma leitura original do díptico Lavoura Arcaica na qual livro (1975) e filme (2001) compõem um jogo peculiar de identidade e diferença. Renato Tardivo promove uma convergência entre psicanálise e fenomenologia para analisar e interpretar essa relação, expondo enfim a lógica de uma clausura e tornando claro que, se é trágico o desenlace, o essencial está aí, nessa lavoura que se volta sobre si mesma, trava o processo de constituição do sujeito pela recusa da alteridade; pela negação, portanto, da condição dialógica, intersubjetiva, do estar no mundo.
Prefácio: João A. Frayze-Pereira
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R$65,00Lavour’Arcaica entrou para a história do cinema brasileiro como um sucesso de crítica, com diversos prêmios nacionais e internacionais. Este livro traz a entrevista que o diretor Luiz Fernando Carvalho concedeu em 2001 a um grupo de teóricos e críticos. Além de revelar detalhes da produção do filme, ele fala de sua carreira como diretor de TV e sua formação quase autodidata. Essa fala constitui um interessante documento sobre a criação cinematográfica no cenário nacional de hoje.
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R$68,00Sempre irônico à figura do faiseur de livres, Paulo Emilio é do tipo que escreveu muito e publicou pouco. Diante dessa obra concisa, como entender então o impacto de suas ideias sobre o debate do cinema brasileiro moderno, a discussão técnica e cultural de uma cinemateca, a institucionalização dos estudos do audiovisual? A chave para se compreender melhor tal contribuição certamente reside na atenção política para o instante, na erudição em dia com as descobertas internacionais, e no juízo crítico autônomo.