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Avaliação 3.00 de 5
R$31,00
Embora tenha sido escrita na época das grandes descobertas, esta obra surgiu sem deslumbramentos: para Gil Vicente, o progresso sem ética era uma ilusão. Frente à Reforma Protestante, este auto traz a alegoria do Juízo Final como uma resposta católica ao debate cultural de seu tempo. Apesar da austeridade na defesa de certos valores religiosos, a obra permanece atual, sobretudo pela leitura sarcástica das instituições sociais.
Prefácio e Notas: Ivan Teixeira
Ilustrações: Manuel Lapa
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R$43,00
Este poema dramático (1516) foi escrito na época da Reforma Luterana, quando a Europa passava pelas transformações que definiriam o perfil de sua cultura para os próximos séculos. Por meio deste auto, Gil Vicente encena as convicções da Igreja de Roma diante do novo debate, compondo uma alegoria sobre o destino da alma, que, na eternidade, deverá receber a recompensa ou a punição, conforme suas escolhas na Terra. Esta edição do Auto da Barca do Inferno é a preferida por professores, alunos, críticos e leitores em geral. Sua crescente preferência deve-se ao fato de ter sido organizada por Ivan Teixeira, um dos críticos literários mais importantes do país, que escreveu o excelente prefácio desta edição. Lecionou literatura brasileira na ECA/USP, tendo se aposentado como full professor na mesma disciplina pela universidade do Texas, em Austin (EUA). Escreveu, entre outros, Mecenato Pombalino e Poesia Neoclássica (Edusp). Organizou e prefaciou Música do Parnaso, de Botelho de Oliveira (Ateliê Editorial). Para a coleção Clássicos Ateliê, organizou Os Lusíadas – Episódios, Triste Fim de Policarpo Quaresma e Til. Seu último livro, O Altar e o Trono (Ateliê Editorial/Unicamp) ganhou o prêmio José Ermírio de Moraes (2011), da Academia Brasileira de Letras.
Apresentação e Notas: Ivan Teixeira
Ilustrações: Manuel Lapa
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Avaliação 5.00 de 5
R$29,60
Toda utopia é um produto histórico, válvula de escape para frustrações, deficiências e angústias. Cocanha, por exemplo, é uma terra imaginária onde há fartura, ociosidade, juventude e liberdade. Por corresponder a profundos anseios coletivos, essa lenda não se restringiu à França medieval, onde surgiu. Em vez disso, enraizou-se no imaginário de diversos povos ao longo dos séculos. Neste livro, o leitor encontrará as diversas versões da lenda – incluindo a de São Saruê, a Cocanha brasileira.
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R$59,00
Toda utopia é um produto histórico, válvula de escape para frustrações, deficiências e angústias. Cocanha, por exemplo, é uma terra imaginária onde há fartura, ociosidade, juventude e liberdade. Por corresponder a profundos anseios coletivos, essa lenda não se restringiu à França medieval, onde surgiu. Em vez disso, enraizou-se no imaginário de diversos povos ao longo dos séculos. Neste livro, o leitor encontrará as diversas versões da lenda – incluindo a de São Saruê, a Cocanha brasileira.
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Avaliação 5.00 de 5
R$39,00
Ao longo dos últimos séculos, a Idade Média vem exercendo fascínio em pessoas do mundo todo. Isso se deve em parte ao Romantismo, que reviveu esse mundo mágico de poesia, das catedrais e dos torneios de cavalaria. É com esse espírito que Segismundo Spina adentra esse universo de aventura e encantamento, recuperando por meio da literatura um período fundamental da história do Ocidente. Publicado pela primeira vez em 1973, A Cultura Literária Medieval volta agora em nova edição.
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R$68,00
Este ensaio é o ponto alto de uma extensa vida acadêmica dedicada aos estudos de poesia medieval. A tese de livre-docência de Spina, defendida em 1956, chega agora a um público mais amplo, interessado no trovadorismo ibérico e europeu. O autor aponta para a existência de constantes estilísticas em todo o movimento lírico na Europa dos séculos XII, XIII e XIV. Essas invariáveis mostram a existência de um formalismo literário comum no velho continente, a despeito das especificidades de cada região.
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R$110,00
De onde vem o gosto pelos romances ou novelas ou livros de cavalarias? Antes de tudo, de sua natureza fantasiosa – permeada de monstros, gigantes, fadas, castelos, animais estranhos, acontecimentos miraculosos, e de sua apologia do heroísmo guerreiro – com um exército de cavaleiros que, além de vassalos fiéis e imbatíveis, são em geral belos e perfeitos amantes. Mas esses ingredientes aliciantes, pura ficção, estão intrinsecamente plantados na História de seu tempo e são, por isso mesmo e como qualquer boa literatura, uma poderosa fonte de conhecimentos do Homem e da sociedade que o rodeia. Basta conferir a diversidade temática dos artigos reunidos neste livro.
Organização: Lênia Márcia Mongelli
Introdução: Hilário Franco Júnior
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R$200,00
Desde meados do século passado ampliaram-se muito nossos conhecimentos sobre a Idade Média, na qual se reconhece a matriz da civilização ocidental cristã. Mas ainda subsistem múltiplas facetas interessantes a explorar, uma delas a produção utópica da época, que a historiografia tende a negar.
De um lado, argumenta-se não ser possível falar em utopia antes de Tomás More ter criado a palavra, no começo do século XVI. De outro lado, afirma-se que as pessoas da Idade Média pensavam demais na perfeição do Além para poderem imaginar uma sociedade perfeita nesta vida.
O livro que o leitor tem em mãos mostra, contudo, com refinamento conceitual e erudição, que houve várias utopias na Idade Média, cuja compreensão ajuda a lançar luz sobre não poucos aspectos do Ocidente atual.
Projeto gráfico e capa: Negrito Produção Editorial
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R$53,00
Tal como no Auto da Barca do Inferno, o teatro poético de Gil Vicente fornece aqui um poderoso painel crítico da sociedade. Esta peça narra os conflitos de Inês na busca por um marido perfeito. O pano de fundo é a Portugal do século XVI, época de profundas mudanças na mentalidade europeia. O autor mostra soberbo domínio da linguagem, com o uso de paródias, ironias, insinuações picantes e trocadilhos bem-humorados. Os professores Izeti Torralvo e Carlos Minchillo assinam o prefácio e as notas explicativas.
Apresentação e Notas: Izeti F. Torralvo e Carlos C. Minchillo
Ilustrações: Tomás Martins
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Avaliação 5.00 de 5
R$63,00
As três peças reunidas nesta edição estão entre as mais representativas do teatro ibérico medieval. Apesar da diversidade de temas e estilos, todas elas se caracterizam pelo rigor poético e pela visão crítica em relação à sociedade da época. Essas obras contêm também humor refinado e aguda ironia, traços singulares de Gil Vicente. Segismundo Spina, professor emérito da USP, sintetiza no prefácio o que os críticos literários produziram nas últimas décadas sobre as obras do escritor português.
Prefácio e Notas: Segismundo Spina (USP)
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R$10,00
Esse fascículo faz parte da Série Fundamentos.
Este volume oferece um dos períodos mais importantes da história da nossa língua: segunda metade do século XVI, em que a língua portuguesa se define como instrumento literário; e século XVII, em que a máquina metafórica do Maneirismo e os fluxos e refluxos da colonização portuguesa promovem a beleza e o enriquecimento vocabular da língua.
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R$10,00
Esse fascículo faz parte da Série Fundamentos.
Em um século e meio, ou seja, do início do século XV até meados do século XVI, após a separação do galego, a língua portuguesa se afirma como representativa de nova nacionalidade. É um período de transição, pleno de flutuações e irregularidades, quando a língua literária principia a esboçar-se. Focalizam-se, neste livro, o momento histórico-cultural e os fatores que influíram no desenvolvimento linguístico.
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R$10,00
Esse fascículo faz parte da Série Fundamentos.
No século XVIII a literatura feita no Brasil, com destaque natural dos gêneros poéticos, começou a ter uma certa identidade. Com efeito, se a orientação estética era recebida direta ou indiretamente da Metrópole, uma cultura nova já se insinuava na visão de mundo dos nossos escritores, deixando umas poucas marcas na sua linguagem.
Rolando Morel Pinto é professor titular de Língua Portuguesa da USP e publicou Graciliano Ramos: Autor e Ator e Experiência e Ficção de Oliveira Paiva.
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R$62,00
Quais são os limites entre realidade e ficção nos filmes que retratam a cultura medieval? Os artigos deste livro trazem à tona essa questão e problematizam a verdade histórica do cinema. Os autores analisam diversos filmes sobre a Idade Média e concluem: toda obra trabalha com impressões do real, mas a avaliação do espectador determina a coerência do conjunto. Assim, tanto as intenções do diretor quanto as impressões do público contribuem para dar aquela dose de realismo necessária à fantasia.
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Avaliação 4.75 de 5
R$138,00
Prêmio Jabuti de Tradução – 2003
“Eu não sou quem pareço”, diz Orlando, enfurecido de paixão amorosa. Sua figura tresloucada era o que sobrara do paladino cristão, exemplo de sensatez. Narrada, ou melhor, cantada pela insuperável poesia de Ludovico Ariosto, criador de um universo que fascinou Cervantes e Voltaire, Bandeira e Borges. Publicado há quase cinco séculos (1516, com edição definitiva em 1532), Orlando Furioso é contemporâneo de nosso mundo, sempre a ponto de enlouquecer por “armas e amores”. Este primeiro volume em edição bilíngue e ilustrada por Gustave Doré traz 23 dos 46 cantos desta obra-prima da literatura mundial.
Introdução, Tradução e Notas: Pedro Garcez Ghirardi
Ilustrações: Gustave Doré
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Avaliação 4.73 de 5
R$241,00
A novela portuguesa de cavalaria Palmeirim de Inglaterra foi escrita por Francisco de Moraes em 1544. O enredo está dividido em duas partes: a primeira trata do nascimento e as primeiras aventuras dos irmãos gêmeos, Palmeirim e Floriano, filhos de D. Duardos e Flérida. A segunda, mostra os dois irmãos que saem pelo mundo, realizando façanhas ao lado de companheiros e damas, até culminar na grande batalha final entre “turcos” e “cristãos”, na qual sucumbem muitos dos heróis cuja trajetória acompanhamos nas páginas iniciais. Feitos de guerra e feitos de amor dão um colorido especial ao objetivo maior: a defesa da cristandade.
Palmeirim de Inglaterra é citado por Cervantes, em seu livro Dom Quixote, no Cap. VI:
“E abrindo outro livro, viu que era Palmeirín de Oliva, e junto a ele havia outro que se chamava Palmeirim de Inglaterra; e, ao vê-lo, disse o licenciado: Dessa oliva façam ralhas e queime-se, que ainda não fiquem dela as cinzas; mas dessa palma da Inglaterra se guarde e se preserve como coisa única, […]”
Assim, Cervantes salvava o Palmeirim de Inglaterra da fogueira do pátio de Dom Quixote, salvamento de livros de cavalaria no que apenas acrescentava o Amadís de Gaula e Tirant lo Blanc.
Ilustrações: Audifax
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