(uma do artista plástico, Marcelo Cipis [rosa] e outra de Ciro [azul]).
Mande qual a sua escolha por email (vendas@atelie.com.br).
Obrigada
LIVRO n. 3 — Revista do Núcleo de Estudos do Livro e da Edição/USP – celebra mais um volume. Mantém-se fiel à vertente de estudos sobre o livro e a leitura no Brasil e no mundo. Projeta seu nome no circuito internacional do periodismo científico destinado a apontar tendências, revelar autores, promover debates, tornando-se, nesse sentido, protagonista das mutações e dos desenvolvimentos observados nesse campo de pesquisa nos últimos anos.
Escusado dizer, mas nunca demasiado lembrar, que LIVRO reproduz o espírito de vanguarda das revistas que fixaram seu nome na tradição cultural brasileira. Embora se insira em um núcleo fundado e reconhecido institucionalmente – trata-se, afinal, de uma publicação realizada sob a chancela da Universidade de São Paulo – seu programa se destina a editar autores e artistas cujas motivações surjam no universo livresco. Donde as infinitas possibilidades de leitura abertas por LIVRO. Do texto acadêmico, com sua forma alentada, suas referências numerosas e não raro uma linguagem densa, ao ensaio livre, despojado e aberto às múltiplas interpretações.
LIVRO n. 4 — a revista – é o primeiro fruto do Núcleo de Estudos do Livro e da Edição (NELE). Resulta, portanto do esforço coletivo de professores e pesquisadores de diversos campos do conhecimento no sentido de materializar um fórum aberto à reflexão, ao debate e à difusão de pesquisas que têm na palavra impressa seu objeto principal.
A memória do livro persiste e se sobrepõe à sua própria materialidade. Nas fotografias de Patricia Osses, a artista que ilustra este número, o livro está em todas as partes, até quando se faz ausente. A questão primordial que move Livro n. 4 reside no fato de um objeto por vezes minúsculo, quase imperceptível – ou com proporções monumentais, pouco importa – concentrar temáticas, abordagens, perspectivas, leituras, arquivos, debates e uma produção ficcional que se renova ad infinitum.
Livro n. 5 é a continuidade do projeto do Núcleo de Estudos do Livro e da Edição (NELE), que dessa maneira atinge a sua maioridade. Resulta do esforço coletivo de professores e pesquisadores de diversos campos do conhecimento no sentido de materializar um fórum aberto à reflexão, ao debate e à difusão de pesquisas que têm na palavra impressa seu objeto principal. Nesse número 5, o conteúdo não se alterou, pois o livro segue como protagonista em nossa publicação. Os editores seguem incontinenti na certeza de que a revista Livro guarda um projeto maior, a saber, preservar a memória do livro como guardião da humanidade.
Editores: Plinio Martins Filho e Marisa Midori Deaecto
Adaptado da tese de doutorado da autora, este livro apresenta um estudo comparativo entre suplementos literários do Brasil e da França. O objetivo foi avaliar de que modo a imprensa de cada país retrata o mundo dos livros. As características gerais dos cadernos analisados são semelhantes: embora submetidos à lógica jornalística, os suplementos ainda são lugar privilegiado para a literatura e os livros. Por outro lado, eles não deixam de carregar certas tensões entre gêneros e perspectivas.
Qual seria, pois, o milagre desse objeto, nascido há mais de dois milênios, eminentemente moderno por sua forma cúbica, matemática, industrial muito antes de o ser, que triunfou do rolo até se tornar o “tijolo elementar” do pensamento ocidental?
Contrariamente ao saber digital, o livro, nascido da dobra, fecha-se sobre si mesmo, solidário de sua mensagem. Seu espaço é concebido para produzir uma autoridade, ou mesmo uma transcendência. Confere ao conteúdo a forma de uma verdade e a credita ao autor.
Para compreender o poder fenomenal dessa construção, Michel Melot investigou sua topografia, sua arquitetura. Desceu até sua anatomia profunda, percorreu suas dobras e suas costuras, suas fibras físicas e simbólicas. Interrogou suas relações estranhas com as três religiões chamadas “do Livro”, com o profano, com o comércio, com o político, com a liberdade de pensar, de sonhar, de desejar.
Fotografia: Nicolas Taffin
Prefácio à Edição Brasileira: Marisa Midori Deaecto
O programa de estudos desenvolvido por Antonio Castillo Gómez, tal como se apresenta no capítulo introdutório à edição brasileira, diz muito dos efeitos da descoberta brilhante operada por Carlo Guinzburg no início da década de 1970, cujos resultados seriam posteriormente publicados no clássico O Queijo e os Vermes. Destarte, as experiências de leituras, as quais conferem um sentido extemporâneo ao objeto impresso (livros, jornais, almanaques, panfletos etc.) e não se reproduzem necessariamente da mesma forma entre os indivíduos, constituem o fio condutor dos artigos reunidos neste volume intitulado Livros e Leituras na Espanha do Século de Ouro. [Marisa Midori Deaecto]
Esta obra reúne depoimentos de quatro editores, todos eles professores da USP: Jacó Guinsburg, Jerusa Pires Ferreira, Plinio Martins Filho e Maria Otilia Bocchini. Resulta de um encontro entre profissionais, docentes e pesquisadores realizado em 1988 na Universidade Federal do Paraná. Com registros de prática profissional, pesquisa e docência, Livros, Editoras & Projetos apresenta uma interessante síntese entre o conhecimento gerado na Universidade e a atuação no mercado editorial.
Esta obra reúne depoimentos de quatro editores, todos eles professores da USP: Jacó Guinsburg, Jerusa Pires Ferreira, Plinio Martins Filho e Maria Otilia Bocchini. Resulta de um encontro entre profissionais, docentes e pesquisadores realizado em 1988 na Universidade Federal do Paraná. Com registros de prática profissional, pesquisa e docência, Livros, Editoras & Projetos apresenta uma interessante síntese entre o conhecimento gerado na Universidade e a atuação no mercado editorial.
Massao Ohno foi um dos maiores editores do país, deixando sua ideia e marca que influenciou o mercado editorial independente. Este imenso trabalho gráfico pode ser acompanhado no livro Massao Ohno, Editor (Ateliê Editorial), escrito e organizado pelo crítico e professor José Armando Pereira da Silva, e projeto gráfico de Gustavo Piqueira e Samia Jacintho. O objetivo inicial da obra foi o levantamento da produção editorial de Massao Ohno – morto em 2010 -, apresentada cronologicamente, e que pode servir de referência para outras abordagens de sua carreira. Houve também o propósito de conferir a colaboração dos artistas, seus parceiros no desenho de capas e ilustrações. Acompanham a reprodução colorida das capas, apontamentos históricos, biográficos e depoimentos, relacionados aos autores e às obras. Deste rastreamento são reproduzidas capas de 174 obras, que permitem observar como se deu e se firmou sua marca. Mesmo sem acesso a toda sua produção, são destacadas algumas preferências de Massao e a primeira fase da editora, de 1960 a 1964. Nesse período culturalmente intenso, não só os novos poetas tiveram nele um veiculador sensível e comprometido em dar identidade a seus projetos. Poetas conhecidas, como Hilda Hilst, Renata Pallottini, Jorge Mautner, Eunice Arruda e Lupe Cotrim Garaude, receberam dele atenção especial. Cuidou também de outros gêneros, editando de obras teatrais, clássicos orientais e se tornando o maior divulgador do gênero haicai. Além disso, Massao Ohno mudou a trajetória da poesia nacional ao lançar a Coleção Novíssimos, na década de 1960, em que incluía, entre outros, Roberto Piva e Claudio Willer.
Massao Ohno, Editor é uma obra importante que dá luz e forma a um dos mais importantes editores do Brasil, assim como fornece o estudo sobre a linguagem, editoração e o trabalho gráfico que transformou o mercado editorial e que não pode ser esquecido.
Projeto Gráfico: Gustavo Piqueira e Samia Jacintho / Casa Rex
Neste volume o autor nos convida a refletir sobre os múltiplos significados do livro, palavra que se converte em uma ideia; ideia que se materializa em um objeto.
Os caminhos de exploração são abertos e se tornam tanto mais ricos quanto maior a erudição do autor. Tal perspectiva sugere imagens e situações diversas, até o momento em que o leitor descobre que ele também faz parte dessa construção.
Projeto da Capa e Serigrafia: Gustavo Piqueira & Samia Jacintho – Casa Rex
Paratextos Editoriais é agora relançado, com texto revisado e atualizado conforme a Nova Ortografia.
Gérard Genette faz neste livro um longo ensaio sobre o paratexto do texto literário: apresentação editorial, nome do autor, títulos, dedicatórias, epígrafes, prefácios, notas, entrevistas e debates sobre o livro, entre outros. Esse aparato, muitas vezes visível demais para ser percebido, pode atuar sem que seu destinatário o saiba. Genette procura, portanto, estimular o leitor a examinar mais de perto aquilo que, às escondidas e com tanta frequência, regula nossas leituras.
O estudo de Omar Khouri resgata a memória das principais revistas de poesia editadas nos anos 1970. O autor descreve e analisa publicações como Navilouca, Pólen, Código e Artéria, de diversos locais do Brasil. Seus produtores, preocupados com a formação de um público leitor crítico, desbravaram novos modos de circulação da literatura e das artes. A obra destaca o espaço que essas publicações deram à poesia concreta e neoconcreta, dois dos movimentos literários mais expressivos do período.
Por muito tempo, os pesquisadores e estudantes brasileiros tiveram de usar padrões estrangeiros para transliterar textos em hebraico. Para suprir essa lacuna, membros do Centro de Estudos Judaicos da Universidade de São Paulo propuseram um novo modelo para representar os fonemas do hebraico com caracteres latinos. Este pequeno manual registra esse esforço e constitui fonte de pesquisa essencial para quem estuda a cultura e a literatura judaica.
Sempre que se faz necessário apontar um marco inicial do movimento de private press, escolhe-se a publicação, em 1891, de The Story of the Glittering Plain, escrito por William Morris, primeiro título editado pela Kelmscott Press com o objetivo de recuperar a beleza do livro, perdida em meio às tiragens cada vez mais apressadas e descuidadas da imprensa regular. Todos os componentes de uma obra (a escolha do texto e da fonte tipográfica, a composição dos tipos, o papel, a tinta, a “decoração” e a encadernação) deveriam ser planejados e executados manualmente com o máximo de cuidado e excelência para, juntos, produzirem o “livro ideal”. Os mais de cinquenta livros que Morris editaria nos anos seguintes obedeceram, todos, à busca por esse padrão ideal de qualidade.
Edição, Introdução e Revisão Técnica: Gustavo Piqueira
Projeto Gráfico: Gustavo Piqueira e Samia Jacintho / Casa Rex
Menção Honrosa no 34 Prêmio Design Museu da Casa Brasileira (categoria Trabalhos Escritos Publicados)
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