Exibindo todos 8 resultados
-


R$68,002a edição
ortografia revisada e acréscimo de novos capítulos
Este volume reúne textos sobre a literatura dos dois maiores países africanos de colonização portuguesa. Em ambos, o passado de lutas pela emancipação é transfigurado em arte por autores que buscam a construção, quase utópica, de uma identidade nacional. A autora, professora da USP, faz análises contundentes – por exemplo, sobre a obra do angolano Manuel Rui Pepetela. Neste livro, destaca-se também uma entrevista dada por José Craveirinha, poeta que lutou pela independência de Moçambique.
Ilustração da Capa: Henrique Xavier
Coleção Estudos Literários n. 20
-

R$10,00Esse fascículo faz parte da Série Fundamentos.
No século XVIII a literatura feita no Brasil, com destaque natural dos gêneros poéticos, começou a ter uma certa identidade. Com efeito, se a orientação estética era recebida direta ou indiretamente da Metrópole, uma cultura nova já se insinuava na visão de mundo dos nossos escritores, deixando umas poucas marcas na sua linguagem.
Rolando Morel Pinto é professor titular de Língua Portuguesa da USP e publicou Graciliano Ramos: Autor e Ator e Experiência e Ficção de Oliveira Paiva.
-

R$105,00Séculos XVI a XVIII
(Uma Introdução)
Neste volume, um olhar renovado sobre as práticas letradas do vasto território que viria a ser o Brasil ilumina um instigante panorama. Os ensaios sobre os diferentes gêneros de escrita então praticados, antes do estabelecimento do que hoje nomeamos literatura, põem em relevo a diversidade e a transnacionalidade das letras luso-brasileiras. Com eles embarcamos numa jornada completa pelo mundo da cultura letrada e numa revisão crítica da história literária. Além da épica, da lírica e da sátira, são estudados o gênero histórico, a comédia nova, a gramática, as cartas, a oratória sacra, as narrativas alegóricas e a filosofia moral. Um painel vibrante da cultura das Terras do Brasil entre os séculos XVI e XVIII.
A perspectiva atualizada dos estudos aqui reunidos abarca autores conhecidos e menos conhecidos, trazendo-nos José de Anchieta, Bento Teixeira, Antônio Barbosa Bacelar, Soror Violante do Céu, Gervásio das Montanhas, Gregório de Matos, Silva Alvarenga, Manuel Botelho de Oliveira, Pero Vaz de Caminha, Antônio Vieira e Alexandre de Gusmão, entre outros, em discussões aprofundadas a cargo de especialistas. Uma leitura indispensável para aqueles que se interessam pelas letras luso-brasileiras. [Sheila Hue]
https://www.youtube.com/watch?v=idGrVXihjHY
Capa: Negrito Produção Editorial
-


R$68,00Wilson Flores, em análises minuciosas mas com interpretação abrangente, procura demonstrar neste livro que os contos de Mário de Andrade, nos anos 1920, são contraditórios, interessantes e representativos ao elaborar esteticamente a vida desgraçada dos pobres em uma São Paulo medonha e progressista. Progresso que o célebre modernista traz atravessado na garganta, um progresso enviesado que Wilson captura no narrador que é Belazarte, mas que também é um escritor que registra a fala de Belazarte, para mencionar uma das ambivalências dos contos que aqui estão avaliadas em prosa límpida de ensaísta cheio de recursos. [Homero Vizeu Araújo]
-


R$80,00Novo livro
de Adélia B. Meneses
Mais do que definir, este livro pretende ilustrar o amor-paixão, apontando uma série de paradigmas literários, da Antiguidade aos dias de hoje. Não teoriza propriamente sobre a paixão: dos exemplos levantados, o que interessa não é um conceito, mas uma experiência de paixão que os textos registram: a literatura, antes de mais nada, é veículo de experiência humana.
-


R$65,00Nessa viagem por objetos artísticos de diferentes épocas e regiões, Albano Martins vence as artimanhas da temporalidade, pois viajar nas obras de arte de um passado imemorial tem como resultado anular os efeitos do transitório. Quando o poeta depara os efeitos da corrosão temporal, supera-os, servindo-se da imaginação criadora. Ao ativar os implícitos dos objetos das artes gráficas, dá voz e movimento às figuras que podem contar uma história desconhecida. E, assim, essas narrativas poéticas liberam pulsões que fazem da letra morta letra viva.
-


R$67,002a. edição, revisada
Este pequeno livro de Eduardo Calbucci contém uma grande novidade, a novidade do talento de um escritor verdadeiramente vocacionado para o desvendamento dos mistérios da leitura crítica do texto. Por isso, Eduardo evitou o desgastado caminho da polêmica, optando pelo estudo e pela reflexão disciplinada. O resultado não poderia ser melhor, porque nada supera o encanto de um livro agradável e útil ao mesmo tempo. Destina-se sobretudo aos leitores que se aproximam do universo romanesco de José Saramago. Todavia, será igualmente útil àqueles que já o leram mas carecem ainda de orientação metódica para seu entendimento. Escrita bem antes da consagração pelo Prêmio Nobel, esta obra possui a virtude de introduzir o leitor no civilizado hábito de discutir as coisas que aprecia. [Ivan Teixeira]
Capa: Marcelo Cordeiro
-


R$98,00O título deste livro singular promete muito menos do que oferece. O estudo d’A Vida Literária no Brasil Colônia é também chave-mestra para descerrar alguns dos aspectos mais contraditórios da formação brasileira, o nascimento da sociabilidade, o desabrochar da civilidade, a germinação do nativismo, primeiro grito de amor do homem à terra. Num estilo leve e envolvente, o autor acompanha os três primeiros séculos de nossa formação histórica através da gestação e afirmação da vida literária em um país áspero, bruto, sem autoestima e sem identidade, apoiado no escravismo e de analfabetismo opressor. O processo se inicia sob a batuta dos jesuítas, com seus colégios, elaborando o primeiro projeto educativo do país e implantando e lapidando hábitos e procedimentos pioneiros de vida literária até o surgimento das academias, no século XVIII, nas quais se imitava descaradamente padrões culturais europeus. Nesta trajetória foram fundamentais o surgimento das bibliotecas, públicas e particulares, as declamações, as encenações teatrais, o debate ao vivo sobre temas literários e (mais tarde e em sigilo) políticos, os saraus literários domésticos e em palácios, os intelectuais da terra confraternizando com os governantes, e desenvolvendo uma cordialidade de salão, que se derramava por toda a sociedade culta. E, enredada a ela, os primeiros sonhos de independência. Sem ninguém perceber, começava a palpitar uma nação chamada Brasil.
https://www.youtube.com/watch?v=QApwzYYt83M
Prefácio: Alexei Bueno
Capa: Gustavo Piqueira [Casa Rex]