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R$64,00
Primoroso na elaboração estilística, magistral na composição dos tipos sociais, sólido na arquitetura do enredo, Casa de Pensão descortina um cenário urbano, o da corte carioca, afinando com argúcia o olhar que capta um espaço miúdo e entulhado de conflitos humanos, a degradante habitação coletiva, em que se apresentam os mais diversos – e inesquecíveis – personagens, tomados quase todos pela mediocridade e mesquinharia. Casa de Pensão se firma como notável realização literária. E, como tal, é obra para todos os tempos.
Apresentação e Notas: Marcelo Bulhões
Ilustrações: Witness Soares
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R$62,00
A alma masculina possui uma sensibilidade muito particular, cheia de contradições, raramente revelada. É dentro desse enigma que Marcos Rodrigues se propõe mergulhar em seu primeiro livro de ficção, composto por 52 pequenas narrativas do cotidiano. No texto que dá nome ao volume, por exemplo, há uma revelação de pai para filho na qual se reconhece o direito do homem à fragilidade. O autor, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, revela uma escrita firme porém afetuosa.
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Avaliação 5.00 de 5
R$63,00
Jacinto de Thormes nasce e se cria numa mansão em Paris, onde leva uma vida luxuosa e repleta de prazeres. Entretanto, só conhece a felicidade plena quando vai morar nas terras simples do interior de Portugal, onde se casa e tem filhos. Com este romance, Eça de Queirós responde uma velha questão colocada pela cultura europeia: qual é a verdadeira fonte da felicidade? O autor ironiza o culto ao progresso e enaltece as coisas simples, associadas aos valores nacionais.
Apresentação: Paulo Franchetti (Unicamp)
Notas e Comentários: Leila Guenther
Ilustrações: Hélio Vinci
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R$68,00
Os dezenove contos que compõem o primeiro livro de Thelma Guedes são flagrantes do dia a dia, recortes de momentos decisivos e situações-limite. Os temas fundantes da sensibilidade humana – desejo, medo, solidão e morte – são a matéria literária essencial da autora. Mais do que estopins do sofrimento, eles são tratados aqui como processos desintegradores da própria consciência. É o que faz desta obra uma experiência perturbadora, que leva o leitor a um percurso de inquietações e perplexidades.
Ilustrações: Moa Simplício
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R$64,00
De um lado, reflexão e ironia, exortação e elegia; de outro, corte e elipse, efeito de choque permanente entre imagens que misturam os registros do real no limite da irrealidade. Nos poemas de Cinematografia, de Paulo Lopes Lourenço, a suntuosidade lírica da poesia portuguesa – e da tradição lusitana do poema em prosa – se associa a uma percepção propriamente “cinematográfica” da sensibilidade contemporânea, compondo uma narrativa poética ímpar, calcada no lampejo e no raciocínio que extrai sentido, não raro paradoxal, da materialidade da experiência. [Manuel da Costa Pinto]
Ilustrações: Fernando Lemos
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Avaliação 5.00 de 5
R$78,00
Essas canções infantis – ditas “de ronda”, ou “de roda” – fazem parte da nossa infância e, por isso, sempre despertaram em mim o desejo de escrever poemas sobre elas. Adotei, como Villa-Lobos, o nome de “cirandas”. E tentei fazer o que ele fez – e genialmente: assumi-las numa forma erudita, sem perder seu encanto e seu frescor. Assim, escolhi o soneto: forma de beleza imperecível e exigente, pela sua concisão e musicalidade. E é essa musicalidade que procurei manter nas minhas versões pessoais do patrimônio comum dos povos brasileiro e português. E, visto que muitas dessas cirandas têm várias versões, optei pela mais normativa gramaticalmente e mais sugestiva no seu conteúdo, ciente de que, primeiro: a forma e o ritmo de um poema fazem parte essencial desse conteúdo, já são significativos e poéticos por eles mesmos; depois, nada garante que as minhas opções reencontrem o “original” das rondas…
Ilustrações: Egas Francisco de Souza
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R$45,00
Apesar de ter uma obra pouco vasta, Camilo Pessanha é uma referência central da lírica portuguesa. A recusa ao sentimentalismo confessional e o apurado senso rítmico, que violenta os princípios da métrica tradicional, marcam-no como escritor singular de seu tempo. Não à toa, seus poemas influenciaram as obras de Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro. Além do ensaio crítico e das notas explicativas de Paulo Franchetti, esta edição conta com biografia, cronologia e bibliografia sobre o autor.
Organização, Apresentação e Notas: Paulo Franchetti
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Avaliação 5.00 de 5
R$69,00
Prêmio Good Design Awards 2013
Prêmio If Design Awards 2013
Prêmio Lusófono da Criatividade 2014
Utilizando-se apenas de imagens de um antigo catálogo brasileiro de clichês tipográficos (Catálogo de Clichês D. Salles Monteiro, publicado em edição fac-similar pela Ateliê Editorial, em 2003), Gustavo Piqueira compõe uma inusitada narrativa visual contemporânea em seu novo livro, Clichês Brasileiros.
Os clichês tipográficos eram matrizes, gravadas em madeira ou metal, utilizadas como complemento figurativo ao conteúdo textual no processo tipográfico de impressão, método dominante na produção de impressos durante quase cinco séculos.
Mas o título do livro não se deve exclusivamente às matrizes usadas para a confecção das ilustrações. A cada virada de página, topamos com outro tipo de clichês brasileiros: dos históricos, como a chegada dos portugueses, a catequização dos índios ou os ciclos do café e do ouro, até clichês do Brasil de hoje, cheio de engarrafamentos, dívidas, condomínios fechados e alienação. Todos retratados com sutil irreverência e grande riqueza gráfica.
O livro possui capa em lâmina de madeira impressa em serigrafia, fixada com fita adesiva, e tem tiragem única de mil exemplares numerados.
Projeto Gráfico: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
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Avaliação 5.00 de 5
R$29,60
Toda utopia é um produto histórico, válvula de escape para frustrações, deficiências e angústias. Cocanha, por exemplo, é uma terra imaginária onde há fartura, ociosidade, juventude e liberdade. Por corresponder a profundos anseios coletivos, essa lenda não se restringiu à França medieval, onde surgiu. Em vez disso, enraizou-se no imaginário de diversos povos ao longo dos séculos. Neste livro, o leitor encontrará as diversas versões da lenda – incluindo a de São Saruê, a Cocanha brasileira.
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R$59,00
Toda utopia é um produto histórico, válvula de escape para frustrações, deficiências e angústias. Cocanha, por exemplo, é uma terra imaginária onde há fartura, ociosidade, juventude e liberdade. Por corresponder a profundos anseios coletivos, essa lenda não se restringiu à França medieval, onde surgiu. Em vez disso, enraizou-se no imaginário de diversos povos ao longo dos séculos. Neste livro, o leitor encontrará as diversas versões da lenda – incluindo a de São Saruê, a Cocanha brasileira.
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R$63,00
A narrativa épica e romanesca consagrou a eliminação do homem pelo homem como padrão de heroísmo e universalizou o herói guerreiro na literatura e no cinema. A ficção de Eromar Bomfim rasga essa máscara de heroísmo, que tradicionalmente embelezou e enobreceu o assassinato, e liga uma luz no labirinto turvo, e nada honroso, da violência que motiva os personagens de Coisas do Diabo Contra. [Thelma Guedes]
Capa: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
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A narrativa épica e romanesca consagrou a eliminação do homem pelo homem como padrão de heroísmo e universalizou o herói guerreiro na literatura e no cinema. A ficção de Eromar Bomfim rasga essa máscara de heroísmo, que tradicionalmente embelezou e enobreceu o assassinato, e liga uma luz no labirinto turvo, e nada honroso, da violência que motiva os personagens de Coisas do Diabo Contra. [Thelma Guedes]
Capa: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
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Avaliação 5.00 de 5
R$62,00
Em 1859, o autor de Guerra e Paz fundou uma escola rural para crianças. Seu método pedagógico era de cunho emotivo: o mestre não era uma figura autoritária, estudar era uma diversão. Contos da Nova Cartilha contém fábulas, histórias reais, contos folclóricos, descrições de paisagens e adivinhações que ele usava em suas aulas. Mais do que ensinar a ler, sua proposta era “educar para libertar”. Ao estimular a criatividade de seus alunos, Tolstói tinha plena consciência de que erguia um monumento.
Tradução: Maria Aparecida Soares
Ilustrações: Liev Tolstói
Organização: Belkiss Rabello
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Avaliação 5.00 de 5
R$58,00
“Se numa manhã de verão ensolarada formos passear no bosque ou nos campos, veremos diamantes sobre a relva”, escreve Tolstói em uma das historietas contidas neste precioso volume. Da mesma forma que a natureza propõe seus pequenos milagres, cabendo a cada um de nós buscá-los nos momentos os mais corriqueiros de nossas vidas, a leitura nos convida a um passeio pelo bosque onde os caminhos de descoberta são tantos quanto a imaginação dos leitores. Durante a caminhada nosso mestre ainda nos ensina que nem tudo o que reluz é diamante, pois também a matéria se transmuta sob o olhar atento e aberto às experimentações. Então o orvalho se transforma em água cristalina, e “nos parecerá a mais saborosa das bebidas”. Não poderia haver metáfora mais apropriada para descrever a experiência de leitura dos Contos da Nova Cartilha, de Liev Tolstói. Marisa Midori Deaecto
Organização: Belkiss Rabello
Tradução: Aurora F. Bernardini e Belkiss Rabello
Prefácio: Alcides Villaça
Ilustrações: Alunos da Escola Infantil de Artes n. 9, da cidade de Ijevsk, Rússia
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R$61,00
Em Contracomunicação, o leitor trava contato com o pensamento inquieto e provocante de Pignatari. O volume contém quatro entrevistas, seis ensaios sobre comunicação, cinco sobre literatura, três textos-tripé, onze crônicas futebolísticas e cinco reflexões sobre a arte. No decorrer da coletânea, o autor põe em evidência a capacidade de ver o novo no cotidiano. Para isso, ele trata de objetos como as vanguardas das décadas de 1960 e 1970, as artes plásticas, a televisão e a literatura.
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Avaliação 5.00 de 5
R$59,00
[Lista UERJ 2024] Camilo Castelo Branco (1825-1890) foi, em seu tempo, um escritor de grande sucesso não só em seu país, Portugal, mas também no Brasil. Hoje, sua obra é considerada um precioso tesouro da literatura lusófona: Camilo é um clássico da língua portuguesa. Certamente, seu prestígio será amplificado, quando, daqui a sete anos, será comemorado o bicentenário de seu nascimento.
Para este volume da Coleção Clássicos Ateliê, Coração, Cabeça e Estômago (1862), uma das mais célebres e hilariantes obras de Camilo Castelo Branco, o texto fidedigno, com ortografia atualizada conforme o Acordo de 1990, foi estabelecido com base na segunda edição, de 1864, corrigida e melhorada pelo autor. Mais de quinhentas notas esclarecem referências culturais (históricas, literárias, mitológicas etc.) presentes no livro, bem como todas as questões de vocabulário que poderiam trazer alguma dificuldade ao leitor atual.
Apresentação: Jean Pierre Chauvin
Estabelecimento de Texto e Notas: Jean Pierre Chauvin e José de Paula Ramos Jr.
Ilustrações: Gustavo Piqueira / Casa Rex