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Avaliação 5.00 de 5
R$58,00
Depois de quase 27 anos como promotor de justiça, o também professor, palestrante e escritor paulistano Roberto Livianu publica 50 Tons da Vida, seu primeiro livro de crônicas, reunindo 50 delas ao completar seus 50 anos. As crônicas falam das miudezas do cotidiano, como “O Bingo Natalino do Pirarucu”, “Rodoviária” ou “As Cores da Feira” e sobre a experiência profissional do autor, como “Ética da Bandidagem”, “Assalto de Bike” e “O Fogo do Amor” e sobre corrupção, como “Vinte e Seis Milhões”, “Cadê o Resto do Meu Oxigênio” ou “O País da Carteirada”. E sobre amor, como “Triângulo”, “Carrossel” e “Flores Amores” e até sobre o próprio velório do autor, ali estando espiritualmente depois da morte e presenciando as reações das pessoas a seu falecimento prematuro. Livianu prende o leitor desde a primeira linha, com sensibilidade e humanismo. Além disso, sua palavra é extremamente descritiva, fazendo com que aquele que a lê sinta as sensações e veja as cores mostradas vivamente nas crônicas. Um convite estimulante e instigante.
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R$200,00
O Modernismo mudou a fisionomia da arte de São Paulo, visível até hoje. Movimento avassalador, impulsionado pelo boom do café e da industrialização, contribuiu para a fantástica expansão do Estado. Um dos nomes da elite paulista, participante ativo em todas as atividades culturais, políticas e econômicas, foi Antônio Carlos Couto de Barros (1896-1966), tratado por Couto de Barros, ou simplesmente Couto.
Integrou a Liga Nacionalista de São Paulo, e colaborou com vários textos a propósito da construção de um país dos sonhos dessa classe. Durante o ano de 1922, polemizava nas páginas de A Gazeta, escondido pelo pseudônimo de Clodomiro Santarém. Ajudou a fundar a primeira revista modernista, Klaxon, organizada e administrada no seu escritório, na Rua Direita, em sociedade com Tácito de Almeida. Formou nova dupla de sucesso com Alcântara Machado para fazer outra importante revista, a Terra Roxa e Outras Terras (1926). Escreveu resenhas, crítica e ficção para outros periódicos importantes do movimento: Revista do Brasil, Estética, Ariel, Idea Illustrada, Paulistana, Verde, Revista Nova etc. Junto com boa parte da elite local, optou pela intervenção mais direta com a criação do Partido Democrático (1926) e tornou-se um dos principais acionistas, além de diretor e redator do Diário Nacional (1927).
Em A Elite nos Bastidores do Modernismo Paulista, Maria Eugenia Boaventura descreve a trajetória familiar, jornalística e política de Couto de Barros explorando o rico material iconográfico e documental conservado no acervo da família e em diferentes instituições paulistas. A partir de uma pesquisa rigorosa, Boaventura reconstrói a vida de uma figura de notoriedade e relevância na vida cultural de São Paulo no século XX.
Organização: Maria Eugenia Boaventura
Projeto Gráfico e Capa: Casa Rex
Coedição: Editora da Unicamp
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R$86,00
Biografia e Seleção de Poemas de
Jamil Almansur Haddad
A Lua do Oriente e Outras Luas refaz, em análise pioneira, o percurso biográfico e intelectual de uma personalidade das mais singulares da cena cultural brasileira. Jamil Almansur Haddad foi considerado por muitos poeta menor, subversivo, pornográfico. Manteve relações ambíguas com a Semana de Arte Moderna e a Geração de 45. Christina Stephano de Queiroz toma o poeta Jamil da perspectiva do brasileiro filho de imigrantes libaneses e o devolve à historiografia literária como um brasileiro em busca de uma identidade. Autor de difícil classificação, a etiqueta que talvez melhor lhe convenha é a de poeta maldito. A rigorosa pesquisa de Christina inclui documentos, estudos críticos e poemas inéditos, que devolvem à historiografia literária brasileira, em toda a sua riqueza, uma obra até aqui injustamente esquecida.
Capa: Jorge Buzzo
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R$76,00
Dono de um temperamento polêmico, Rosário Fusco (1910-1976) viveu a literatura de maneira intensa e apaixonada. Deixou várias obras inéditas, dentre as quais este a.s.a., um romance ousado e divertido, cheio de sarcasmo. Para o crítico Fábio Lucas, que assina o posfácio, trata-se de “uma narrativa de veloz andamento, polifacetada, palmilhada de contradições, a explorar um recanto especial do cenário brasileiro: a marginalidade acumulada ao longo do cais. Um poliedro de inspiração suprarreal”.
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R$42,00
O autor define esta coletânea como um “inventário provisório de saudades, olhares, dúvidas, indignações e esperanças”. O livro reúne mais de cem textos, inéditos ou já publicados em jornais. Dos afetos pessoais à violência, eles passam por política, economia, mídia e outros temas do cotidiano. Como diz também o autor, que é conselheiro da Unesco e do Banco Mundial, as palavras aqui registradas são “marcas da vida esborrando pelos dedos”.
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R$62,00
Esta é uma divertida colcha de retalhos de alguém sem nome nem sobrenome, chamado apenas de Eu. Seu mundo é o nosso: lá estão o Aeroporto Santos Dumont, Caetano Veloso e Malu Mader. De repente, surgem certas fantasmagorias, como Pernalonga junto com Jô Soares ou marcianos trucidando convidados na festa de Washington Olivetto. No entanto, nada disso é gratuito: os personagens de Ademir Assunção pertencem ao vasto hipertexto coletivo, composto de tudo que já se escreveu no mundo.
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Oferta!
R$62,00 R$37,20
Esta é uma divertida colcha de retalhos de alguém sem nome nem sobrenome, chamado apenas de Eu. Seu mundo é o nosso: lá estão o Aeroporto Santos Dumont, Caetano Veloso e Malu Mader. De repente, surgem certas fantasmagorias, como Pernalonga junto com Jô Soares ou marcianos trucidando convidados na festa de Washington Olivetto. No entanto, nada disso é gratuito: os personagens de Ademir Assunção pertencem ao vasto hipertexto coletivo, composto de tudo que já se escreveu no mundo.
Oferta válida enquanto durar o estoque
Capa com manchas
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R$63,00
Prêmio de melhor capa no Creativity Awards
Prêmio de melhor capa no How Design Awards
As crônicas de Gil Perini reunidas neste volume foram publicadas pelo diário O Popular, de Goiânia, onde reside o cronista. Nelas, Perini exercita seus dotes de observador, que recolhe o fato singelo e comezinho e a partir dele faz uma reflexão amena, mas nem por isso menos contundente. Ao observar o que é menosprezado ou apenas esquecido, o cronista seleciona fatos, cria e recria suas memórias com uma liberdade de tom que não exclui as divagações da imaginação e seduz o leitor pela simplicidade com que constrói um universo em que a interação entre prosaico e poético muitas vezes desemboca em achados fulgurantes que ultrapassam a banalidade da vida corriqueira.
Capa: Casa Rex – Gustavo Piqueira
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R$82,00
Sérgio Medeiros conduz o leitor a uma viagem por estranhos cenários. Suas descrições e seus esboços narrativos servem à busca do elo perdido entre a palavra e o olhar. Esse olhar míope só é capaz de alcançar o objeto trocando de lentes – que deformam, perdem e reencontram uma realidade multiforme. Para Wilson Bueno, que apresenta o livro junto com Aurora Bernardini, Sérgio alonga “o sentido primevo das palavras e as reinaugura, melhor que selvagens, doridas de sons e mais que ocultos sentidos”.
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R$130,00
Prêmio José Ermírio de Morais da
Academia Brasileira de Letras 2011
O Altar & o Trono traz minucioso levantamento dos discursos artísticos e culturais de que Machado de Assis se apropriou para escrever O Alienista. Ao mesmo tempo, analisa os processos retóricos em que se articulam as matérias. Lidando com questões polêmicas no Segundo Reinado, Ivan Teixeira preserva o máximo de imparcialidade no resgate do ambiente de produção e de circulação de O Alienista. O leitor encontrará neste livro hipóteses estimulantes para uma revisão conceitual de Machado de Assis. Pela primeira vez, o artista é examinado em intrínseca relação com os signos de sua época e em sua condição de homem de imprensa: associado a grupos de poder, afeito à dinâmica dos periódicos, atento à reciprocidade dos compromissos e integrado com projetos editoriais. Consciente do princípio de mobilidade cultural, O Altar & o Trono descobre e investiga, ainda, o empenho de Machado de Assis no projeto de incorporação da elite feminina aos núcleos letrados do Segundo Reinado.
Coedição: Editora Unicamp
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R$82,00
A poesia multilíngue de Milton Torres encontra a história não para descrevê-la, mas para recriá-la. Em Andaimes, ele retoma o projeto épico de No Fim das Terras e usa o poder de síntese do verso como instrumento de análise histórica. O foco, agora, recai sobre a arte poética, as artes plásticas e o próprio homem. Nas palavras de Luiz Eduardo Gonçalves Gabarra, no prefácio, o poeta “elege visões de aparente estabilidade mas onde já se apercebe o carcomido que desmorona e o novo que irá se impor”.
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R$68,00
Em seu primeiro livro de contos, Marcelino Freire faz um retrato realista e inusitado do submundo das grandes cidades. Os protagonistas são violentados pelas dores e frustrações de uma sociedade injusta, que os estigmatiza. O autor aborda a realidade dos conflitos urbanos sem demagogias, escapando de uma armadilha comum da ficção social: a sentimentalização da miséria. Seus contos “irradiam uma terceira dimensão que ainda nem tivemos tempo de decifrar”, segundo o escritor João Gilberto Noll.
Prefácio: João Alexandre Barbosa
Projeto Gráfico: Silvana Zandomeni
Fotos: Jobalo
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R$89,00
A escrita de Ricardo Pires de Souza chama atenção pela capacidade de buscar a esperança e expressar questionamentos existenciais. Na primeira parte do livro, prevalecem a intuição e a busca do sujeito pela identidade. A segunda consiste num diálogo com o mundo exterior, travado principalmente a partir da filosofia, da literatura, da religião, da mitologia e do misticismo. Num momento cético como este em que vivemos, uma poética que tece esses fios é mais que bem-vinda – é necessária.
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R$92,00
Esta Antologia da Poesia Erótica Brasileira, fruto de rigorosa pesquisa, vem apresentar ao leitor as principais figuras de pensamento e formas de criação que compõem nossa lírica erótica desde o século XVII até os dias de hoje. Figuram nela poetas de épocas, estéticas e contextos bastante diversos – de Gregório de Matos a Hilda Hilst, de Gonçalves Dias a Carlos Drummond de Andrade, de Álvares de Azevedo a Ana Cristina César, de Olavo Bilac a Ferreira Gullar, entre muitos outros -, cujos versos se alternam entre a sensualidade meramente alusiva e a obscenidade mais provocante. Lado a lado, eles se reúnem aqui para dar voz a um excesso que é, antes de tudo, o da imaginação.
Organização: Eliane Robert Moraes
Desenhos: Arthur Luiz Piza
Capa e Projeto Gráfico: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
Leia entrevista com Eliane Robert Moraes no Blog
Leia uma prévia do livro com alguns poemas selecionados pela autora
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Avaliação 5.00 de 5
R$70,00
A produção autoral de Jorge Wanderley foi ofuscada por seu trabalho na tradução de autores como Dante, Shakespeare e Borges. Este volume revela a importância de uma poética que, ao longo de quatro décadas, se renovou continuamente. O autor ia buscar no “pomar das palavras” os frutos mais suculentos para povoar seus textos. Porém, esta antologia não traz o essencial de uma obra acabada: o livro resulta da pinçagem num fazer poético que estava em plena construção quando o autor faleceu, em 1999.
Organização: Márcia Wanderley
Prefácio: João Alexandre Barbosa
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R$43,00
Prêmio Medalha Monteiro Lobato 1997
“E levo comigo os animais, eles merecem respeito / Vocês em nada acreditam, eles não têm esse defeito! / E começou assim sua jornada / Pra salvar a bicharada.” Gustavo Bolognani Martins tinha apenas 13 anos quando escreveu A Arca de Noésio, seu quinto livro. Esta divertida releitura do tema bíblico da salvação dos animais rendeu ao jovem autor o Prêmio Medalha Monteiro Lobato. Voltada ao público infanto-juvenil, a curiosa narrativa de fundo ecológico tem ilustrações do artista Marcos Matsukuma.
Ilustrações: Marcos Matsukuma