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R$83,00 R$66,40A Coleção Bibliofilia nasce em um momento de profundas mudanças no mundo do livro e do impresso, as quais tocam tanto a produção editorial quanto as formas de transmissão da linguagem escrita e seus mecanismos de recepção. Porém, o amor ao livro permanece. Entre colecionadores experimentados e jovens amantes da leitura, esse amor tem se convertido em movimentos de valorização da bibliodiversidade. Conhecer para valorizar. Valorizar para cuidar e preservar: não poderia ser outro o espírito que guia esses preciosos livros de bolso.
A Vida Notável e Instrutiva do Mestre Tinius constitui um registro biográfico e sensacional de um bibliófilo cujas práticas estabeleceram os parâmetros entre o amor e a loucura pelos livros, na Europa do século XVIII. Johann Georg Tinius (1764-1846) foi pastor em Poserna, na Saxônia, e notável bibliófilo. Logrou colecionar volumes tão preciosos e caros, valiosos demais para os limites de suas posses, que não demorou o tempo em que a loucura e a ganância o conduzissem por caminhos sombrios. Leitura indispensável e instigante para todos os bibliófilos e bibliômanos, este volume lança luz sobre um personagem pouco conhecido na história do colecionismo, embora seu perfil tenha ocupado as páginas policiais da imprensa germânica e o imaginário de seu povo desde o limiar do século XIX. [Marisa Midori Deaecto | Plinio Martins Filho]
Coleção Bibliofilia n. 06
Capa (serigrafia): Casa Rex (Gustavo Piqueira/Samia Jacintho)
Tradução: Maila Karen Thielen Reisewitz
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Avaliação 3.00 de 5
R$31,00Embora tenha sido escrita na época das grandes descobertas, esta obra surgiu sem deslumbramentos: para Gil Vicente, o progresso sem ética era uma ilusão. Frente à Reforma Protestante, este auto traz a alegoria do Juízo Final como uma resposta católica ao debate cultural de seu tempo. Apesar da austeridade na defesa de certos valores religiosos, a obra permanece atual, sobretudo pela leitura sarcástica das instituições sociais.
Prefácio e Notas: Ivan Teixeira
Ilustrações: Manuel Lapa
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R$43,00Este poema dramático (1516) foi escrito na época da Reforma Luterana, quando a Europa passava pelas transformações que definiriam o perfil de sua cultura para os próximos séculos. Por meio deste auto, Gil Vicente encena as convicções da Igreja de Roma diante do novo debate, compondo uma alegoria sobre o destino da alma, que, na eternidade, deverá receber a recompensa ou a punição, conforme suas escolhas na Terra. Esta edição do Auto da Barca do Inferno é a preferida por professores, alunos, críticos e leitores em geral. Sua crescente preferência deve-se ao fato de ter sido organizada por Ivan Teixeira, um dos críticos literários mais importantes do país, que escreveu o excelente prefácio desta edição. Lecionou literatura brasileira na ECA/USP, tendo se aposentado como full professor na mesma disciplina pela universidade do Texas, em Austin (EUA). Escreveu, entre outros, Mecenato Pombalino e Poesia Neoclássica (Edusp). Organizou e prefaciou Música do Parnaso, de Botelho de Oliveira (Ateliê Editorial). Para a coleção Clássicos Ateliê, organizou Os Lusíadas – Episódios, Triste Fim de Policarpo Quaresma e Til. Seu último livro, O Altar e o Trono (Ateliê Editorial/Unicamp) ganhou o prêmio José Ermírio de Moraes (2011), da Academia Brasileira de Letras.
Apresentação e Notas: Ivan Teixeira
Ilustrações: Manuel Lapa
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Avaliação 5.00 de 5
R$29,60Toda utopia é um produto histórico, válvula de escape para frustrações, deficiências e angústias. Cocanha, por exemplo, é uma terra imaginária onde há fartura, ociosidade, juventude e liberdade. Por corresponder a profundos anseios coletivos, essa lenda não se restringiu à França medieval, onde surgiu. Em vez disso, enraizou-se no imaginário de diversos povos ao longo dos séculos. Neste livro, o leitor encontrará as diversas versões da lenda – incluindo a de São Saruê, a Cocanha brasileira.
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R$59,00Toda utopia é um produto histórico, válvula de escape para frustrações, deficiências e angústias. Cocanha, por exemplo, é uma terra imaginária onde há fartura, ociosidade, juventude e liberdade. Por corresponder a profundos anseios coletivos, essa lenda não se restringiu à França medieval, onde surgiu. Em vez disso, enraizou-se no imaginário de diversos povos ao longo dos séculos. Neste livro, o leitor encontrará as diversas versões da lenda – incluindo a de São Saruê, a Cocanha brasileira.
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Avaliação 5.00 de 5
R$39,00Ao longo dos últimos séculos, a Idade Média vem exercendo fascínio em pessoas do mundo todo. Isso se deve em parte ao Romantismo, que reviveu esse mundo mágico de poesia, das catedrais e dos torneios de cavalaria. É com esse espírito que Segismundo Spina adentra esse universo de aventura e encantamento, recuperando por meio da literatura um período fundamental da história do Ocidente. Publicado pela primeira vez em 1973, A Cultura Literária Medieval volta agora em nova edição.
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R$68,00Este ensaio é o ponto alto de uma extensa vida acadêmica dedicada aos estudos de poesia medieval. A tese de livre-docência de Spina, defendida em 1956, chega agora a um público mais amplo, interessado no trovadorismo ibérico e europeu. O autor aponta para a existência de constantes estilísticas em todo o movimento lírico na Europa dos séculos XII, XIII e XIV. Essas invariáveis mostram a existência de um formalismo literário comum no velho continente, a despeito das especificidades de cada região.
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R$110,00De onde vem o gosto pelos romances ou novelas ou livros de cavalarias? Antes de tudo, de sua natureza fantasiosa – permeada de monstros, gigantes, fadas, castelos, animais estranhos, acontecimentos miraculosos, e de sua apologia do heroísmo guerreiro – com um exército de cavaleiros que, além de vassalos fiéis e imbatíveis, são em geral belos e perfeitos amantes. Mas esses ingredientes aliciantes, pura ficção, estão intrinsecamente plantados na História de seu tempo e são, por isso mesmo e como qualquer boa literatura, uma poderosa fonte de conhecimentos do Homem e da sociedade que o rodeia. Basta conferir a diversidade temática dos artigos reunidos neste livro.
Organização: Lênia Márcia Mongelli
Introdução: Hilário Franco Júnior
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R$53,00Tal como no Auto da Barca do Inferno, o teatro poético de Gil Vicente fornece aqui um poderoso painel crítico da sociedade. Esta peça narra os conflitos de Inês na busca por um marido perfeito. O pano de fundo é a Portugal do século XVI, época de profundas mudanças na mentalidade europeia. O autor mostra soberbo domínio da linguagem, com o uso de paródias, ironias, insinuações picantes e trocadilhos bem-humorados. Os professores Izeti Torralvo e Carlos Minchillo assinam o prefácio e as notas explicativas.
Apresentação e Notas: Izeti F. Torralvo e Carlos C. Minchillo
Ilustrações: Tomás Martins
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Avaliação 5.00 de 5
R$63,00As três peças reunidas nesta edição estão entre as mais representativas do teatro ibérico medieval. Apesar da diversidade de temas e estilos, todas elas se caracterizam pelo rigor poético e pela visão crítica em relação à sociedade da época. Essas obras contêm também humor refinado e aguda ironia, traços singulares de Gil Vicente. Segismundo Spina, professor emérito da USP, sintetiza no prefácio o que os críticos literários produziram nas últimas décadas sobre as obras do escritor português.
Prefácio e Notas: Segismundo Spina (USP)
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R$58,00Esta obra apresenta uma original visão de conjunto da poesia românica que floresceu do século XI ao Renascimento. O autor explora os momentos mais expressivos dessa literatura, analisa os estilos de versificação e explica as conquistas que o período representou para o domínio da forma. O livro privilegia os gêneros lírico e épico, mas também aborda as vertentes alegórica, satírica e competitiva. Desse modo, Spina oferece ao leitor um instigante panorama da poesia na Baixa Idade Média.
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R$36,00A poesia anônima e coletiva das sociedades primitivas está intrinsecamente ligada à música. Ela diz muito sobre a vida desses povos, ainda mal compreendidos entre nós. Neste estudo já clássico, Spina traça uma “gramática” dessa poética cantada e dançada. O autor explora as modalidades de estrutura melódica e analisa suas formas elementares (a repetição, o refrão, o paralelismo e a rima). Por fim, ele chega ao ritmo, princípio constitutivo que a poesia carrega dessa história de música e dança.
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R$220,00O livro estará disponível a partir de 15/05/23
“Eu não sou quem pareço”, diz Orlando, enfurecido de paixão amorosa. Sua figura tresloucada era o que sobrara do paladino cristão, exemplo de sensatez. Narrada, ou melhor, cantada pela insuperável poesia de Ludovico Ariosto, criador de um universo que fascinou Cervantes e Voltaire, Bandeira e Borges. Publicado há quase cinco séculos (1516, com edição definitiva em 1532), Orlando Furioso é contemporâneo de nosso mundo, sempre a ponto de enlouquecer por “armas e amores”. Este primeiro volume em edição bilíngue e ilustrada por Gustave Doré traz 23 dos 46 cantos desta obra-prima da literatura mundial.
Introdução,Tradução e Notas: Pedro Garcez Ghirardi
Ilustrações: Gustave Doré
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Avaliação 5.00 de 5
R$260,00Dispõe enfim o leitor da tradução integral em versos do poema Orlando Furioso, de Ludovico Ariosto, feita por Pedro Garcez Ghirardi, publicada em dois tomos na Coleção Clássicos Comentados da Ateliê Editorial. Pedro Garcez Ghirardi ao todo traduziu poeticamente nada menos do que 38.576 versos, distribuídos em 4.822 oitavas-rimas por 46 cantos. Lembro ainda que a tradução parcial do poema (Orlando Furioso –
Cantos e Episódios) publicada pela Ateliê em 2002 recebeu o Prêmio Jabuti de Tradução em 2003, de sorte que estamos aqui diante de um trabalho cuja excelência já é publicamente reconhecida. Entenda o leitor que, assim como é monumental a obra original de Ariosto, em correlata e obrigatória medida é também monumental sua versão poética, formalmente análoga e integral. A tradução, sendo, como é evidente, lavor extenso, mostra-se também intenso, conforme relata no Posfácio o próprio tradutor, quando de Ariosto diz que “cada uma de suas oitavas é, em si mesma, uma obra de arte. Nas estrofes, o admirável trabalho das rimas mereceria, por si só, estudo particular. A perfeita construção da ottava d’oro foi um dos mais preciosos legados de Ariosto a grandes poetas, dele diferentes em tantos aspectos, como Camões e Tasso”. [João Angelo Oliva Neto, Professor Livre-Docente da Universidade de São Paulo]
Introdução, Tradução e Notas: Pedro Garcez Ghirardi
Ilustrações: Gustave Doré
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Avaliação 4.73 de 5
R$241,00A novela portuguesa de cavalaria Palmeirim de Inglaterra foi escrita por Francisco de Moraes em 1544. O enredo está dividido em duas partes: a primeira trata do nascimento e as primeiras aventuras dos irmãos gêmeos, Palmeirim e Floriano, filhos de D. Duardos e Flérida. A segunda, mostra os dois irmãos que saem pelo mundo, realizando façanhas ao lado de companheiros e damas, até culminar na grande batalha final entre “turcos” e “cristãos”, na qual sucumbem muitos dos heróis cuja trajetória acompanhamos nas páginas iniciais. Feitos de guerra e feitos de amor dão um colorido especial ao objetivo maior: a defesa da cristandade.
Palmeirim de Inglaterra é citado por Cervantes, em seu livro Dom Quixote, no Cap. VI:
“E abrindo outro livro, viu que era Palmeirín de Oliva, e junto a ele havia outro que se chamava Palmeirim de Inglaterra; e, ao vê-lo, disse o licenciado: Dessa oliva façam ralhas e queime-se, que ainda não fiquem dela as cinzas; mas dessa palma da Inglaterra se guarde e se preserve como coisa única, […]”
Assim, Cervantes salvava o Palmeirim de Inglaterra da fogueira do pátio de Dom Quixote, salvamento de livros de cavalaria no que apenas acrescentava o Amadís de Gaula e Tirant lo Blanc.
Ilustrações: Audifax
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Avaliação 4.93 de 5
R$120,00Prêmio Jabuti de Tradução 1998
Este romance épico, escrito por um rei valenciano em meados do século XV, é um clássico da literatura universal e influenciou Miguel de Cervantes, que o cita em Dom Quixote de la Mancha. Narra as façanhas de um cavaleiro andante que se transforma em grande general. Dono de enorme força física, o protagonista é também um audaz e sentimental cortejador de sua dama. Cláudio Giordano traduziu o texto a partir da edição integral catalã, publicada em 1947 aos cuidados de Martí de Riquer. O volume conta com prólogo de Mario Vargas Llosa.
Tradução: Cláudio Giordano
Prólogo: Mario Vargas Llosa