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É por meio da história que fragmentos do passado são organizados e interpretados numa narrativa que, mesmo precária, lhes atribui sentido. A literatura, por sua vez, mostra dimensões do passado nem sempre acessíveis por outras fontes. Os textos desta coletânea compartilham este pressuposto: pensar a escrita literária e sua recepção não como fontes a mais, mas como modo de aproximar-se de “realidades afetivamente vividas”, modos de ver e de sentir refratários a outras formas de discurso.
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R$81,00
Este livro, resultado da proposta temática do XXVI Congresso Internacional da Associação Brasileira de Professores de Literatura Portuguesa (Abraplip), ocorrido em Curitiba em outubro de 2017, configura um conjunto de exercícios de crítica e historiografia literárias cujo principal ponto de intersecção é a consciência sobre a necessidade sinteticamente exposta por Almada Negreiros em seu texto “Nós e as Palavras”: “Nós não somos do século de inventar as palavras. As palavras já foram inventadas. Nós somos do século de inventar outra vez as palavras que já foram inventadas”. Voltando-se para temas e questões tradicionalmente presentes na cultura portuguesa, cada artigo carrega consigo o compromisso da renovação, sem a qual a pesquisa acadêmica perde o sentido.
Imagem da capa: Tier 1 Furnishings Ltd – https://tier1furnishings.com/
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R$66,00
O livro Novos Poemas reúne as coletâneas “Bandeirolas”, “Bolinhos de Chuva” e “Dedo de Moça”. Poemas leves, feito bandeirolas; de extrema doçura, quais bolinhos de chuva e com direito a certas maldadezinhas picantes, como dedos-de-moça. Estamos diante de textos para serem deliciados com parcimônia e, desse modo, provocar-nos a reflexão a respeito de singularidades que abarcam o sentido da vida e assim tê-la na fragrância das palavras sem qualquer medida. Alquimista da linguagem, Vogt traz-nos Novos Poemas como velhos amigos a convidar-nos para degustarmos um pinot noir ou versos elaborados à precisão sem, contudo, perder a magia da sensibilidade. [Marco Aurélio Cremasco]
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Avaliação 5.00 de 5
R$68,00
Os personagens de O Língua são ancestrais indígenas que habitavam os sertões centrais da Bahia, e se refugiaram nos gerais do Rio Preto, que tem suas nascentes no extremo Oeste do Estado. Vivem ali, à beira dos brejos, desde que lhes fizeram guerra os portugueses pela posse das terras para suas fazendas de gado e exploração de minérios.
Eles se encontram em reuniões rituais e narram a história de suas vidas, que no passado se entrelaçaram.
Narradas em primeira pessoa, o ponto de convergência dessas histórias individuais é a história de Leonel, mameluco, primeiro brasileiro, como ensina Darcy Ribeiro. Ele nasceu de uma união violenta de Antônio Pereira, fazendeiro e padre, destruidor de povos indígenas, com a menina Ialna, por ocasião de um assalto a uma aldeia anaió.
Após viver com o filho durante a infância dele, Ialna perde-o para os padres jesuítas, que o mandam mais tarde para a frente de batalhas, para lutar contra seu próprio povo, ensejando uma das maiores tragédias do povo indígena e, afinal, do próprio povo brasileiro, já que a traição de Leonel parece ter cavado uma divisão até hoje insuperável na sociedade brasileira.
Capa: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
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R$63,00 R$37,80
Os contos deste volume tratam do mundo judaico em sua diversidade e complexidade. Guinsburg capta a graça e o humor das narrativas tradicionais, reunindo experiências de imigrantes e recuperando as formas de diálogo dos judeus que aqui chegaram. Os textos são verdadeiros documentos de época, trazendo à tona memórias da cidade de São Paulo e da história política brasileira. A obra também foi publicada em francês pela editora Caractères, com o título Ce qui est arrivé, est arrivé.
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R$80,00
Novo livro
de Adélia B. Meneses
Mais do que definir, este livro pretende ilustrar o amor-paixão, apontando uma série de paradigmas literários, da Antiguidade aos dias de hoje. Não teoriza propriamente sobre a paixão: dos exemplos levantados, o que interessa não é um conceito, mas uma experiência de paixão que os textos registram: a literatura, antes de mais nada, é veículo de experiência humana.
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Avaliação 4.73 de 5
R$241,00
A novela portuguesa de cavalaria Palmeirim de Inglaterra foi escrita por Francisco de Moraes em 1544. O enredo está dividido em duas partes: a primeira trata do nascimento e as primeiras aventuras dos irmãos gêmeos, Palmeirim e Floriano, filhos de D. Duardos e Flérida. A segunda, mostra os dois irmãos que saem pelo mundo, realizando façanhas ao lado de companheiros e damas, até culminar na grande batalha final entre “turcos” e “cristãos”, na qual sucumbem muitos dos heróis cuja trajetória acompanhamos nas páginas iniciais. Feitos de guerra e feitos de amor dão um colorido especial ao objetivo maior: a defesa da cristandade.
Palmeirim de Inglaterra é citado por Cervantes, em seu livro Dom Quixote, no Cap. VI:
“E abrindo outro livro, viu que era Palmeirín de Oliva, e junto a ele havia outro que se chamava Palmeirim de Inglaterra; e, ao vê-lo, disse o licenciado: Dessa oliva façam ralhas e queime-se, que ainda não fiquem dela as cinzas; mas dessa palma da Inglaterra se guarde e se preserve como coisa única, […]”
Assim, Cervantes salvava o Palmeirim de Inglaterra da fogueira do pátio de Dom Quixote, salvamento de livros de cavalaria no que apenas acrescentava o Amadís de Gaula e Tirant lo Blanc.
Ilustrações: Audifax
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Avaliação 5.00 de 5
R$73,00
Vencedor do Prêmio Literário da
Fundação da Biblioteca Nacional -2019
Primeiro Lugar na Categoria Romance
Prêmio Machado de Assis
São José dos Campos é uma cidade do interior de São Paulo que em poucas décadas cresceu demais. Outrora famosa por seus sanatórios para tratamento da tuberculose, sua posição estratégica entre Rio de Janeiro e São Paulo a coloca na rota da via Dutra, rapidamente se industrializa e recebe gente de todo o Brasil e também imigrantes estrangeiros.
Ela é o cenário deste romance de estreia de Luís Bueno, que investiga suas origens através dos personagens que aí encontram seu destino em diferentes épocas. Num exercício literário habilidoso, a cada capítulo percebemos estilos distintos de narrativa que permitem ao leitor a imersão no enredo quase sempre em primeira pessoa. A precisão histórica dos fatos e personagens reais se mistura muito naturalmente à ficção, criando um ambiente bastante real. Se não foi bem assim, poderia bem ter sido… [André Braga]
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R$54,00
Em sua nova coletânea, Ricardo Lima retoma o estilo minimalista e lírico dos livros anteriores, porém trata a miséria agressiva dos dias atuais com versos mais diretos, numa linguagem menos elíptica. Com trinta poemas escritos entre 2013 e 2019, Pequeno Palco é o sétimo livro do poeta cuja obra já foi comentada por Caio Fernando Abreu, Augusto Massi, Fábio Weintraub, Leonardo Fróes, Paulo Franchetti, Manoel da Costa Pinto, Fabio de Souza Andrade, Marcos Pasche, Fernando Marques, Mariana Ianelli e Luis Dolhnikoff, entre outros.
Ilustrações: Lygia Eluf
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Capa danificada com elástico colado
Miolo em bom estado
Os livretos desta coleção apresentam material extraído do acervo da biblioteca da Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes. Trata-se às vezes de trabalho ou assunto que se esgota nestes opúsculos; doutras são trechos de obras, cuja reedição completa não se justifica, ou para as quais se quer justamente chamar a atenção. Plaquetas da Oficina é composta por 12 livretos, dentre eles Rui Barbosa, Bíblia Medieval Portuguesa, O. Henry, Halbrook Jackson, etc.
Oferta válida enquanto durar o estoque
Capa com manchas
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R$68,00
Bertold Brecht, Manuel Bandeira, Gonçalves Dias e Carlos Drummond de Andrade são alguns dos autores contemplados neste volume. Os ensaios aqui reunidos são frutos do curso “Experiências de Leitores, Experiências de Leituras”, promovido pelo Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP. O livro compõe-se, basicamente, de palestras proferidas por docentes do departamento. A finalidade, tal como no projeto original, é dar voz a diferentes perspectivas sobre o texto poético.
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R$68,00 R$34,00
Bertold Brecht, Manuel Bandeira, Gonçalves Dias e Carlos Drummond de Andrade são alguns dos autores contemplados neste volume. Os ensaios aqui reunidos são frutos do curso “Experiências de Leitores, Experiências de Leituras”, promovido pelo Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP. O livro compõe-se, basicamente, de palestras proferidas por docentes do departamento. A finalidade, tal como no projeto original, é dar voz a diferentes perspectivas sobre o texto poético.
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Capa com manchas
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R$78,00
O Romantismo modificou radicalmente o senso do sublime. A subjetividade e o pensamento irracional ganharam prestígio, fazendo surgir uma nova forma de arte. Neste conjunto de ensaios, o crítico e musicista Charles Rosen passeia pela obra de autores como Balzac, Byron, Flaubert, Hölderlin e Wordsworth. Analisa também gênios da pintura e da música romântica. Neles, busca certos elementos que possam enriquecer as leituras possíveis daquele contexto histórico e da arte que então se produziu.
Tradução: José Laurenio de Melo
Coedição: Editora Unicamp
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R$58,00
Primeiro Passo Depois de Alguma Coisa
“Em 27 de novembro de 2015, num quarto do Palmer Hotel, em Chicago, minha vida virou do avesso com a notícia da morte do meu pai no Brasil.
No mesmo dia, tomado por uma vertigem, comecei a expurgar toda a dor que eu sentia, escrevendo poemas em sua lembrança.
Sabia que dali para frente nada seria como antes. Dezembro foi um mês de choro e de escrita ininterruptos.
Estes poemas foram, portanto, escritos no calor da emoção. Depois, trabalhados à exaustão no tempero da lucidez.
Que eles lhes provoquem o riso, a lágrima e, sobretudo, uma reflexão sobre o bicho esquisito chamado MORTE.
Por alegrias que tivemos. Por tristezas que tivemos. Pela VIDA que nos foi dada. Não podia deixar que seus dias por aqui morressem com ele.
Entrem! A porteira está aberta.” (Da “Apresentação” do Autor)
Capa e Projeto Gráfico: Tadeu Costa
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R$72,00
Detalhando a invenção proustiana totalmente inédita, a psicologia no espaço, e desenvolvendo a pulsão invocante de Jacques Lacan, Philippe Willemart analisa a primeira parte de À Sombra das Raparigas em Flor de Marcel Proust. Sustenta que, perseguindo seu desejo de escrever, o escritor será movido por um pedaço de real inconsciente do gozo. Assim, ousará franquear as barreiras eventuais da moral e inventar novas personagens ou situações que ressoarão nos contemporâneos ou nas gerações futuras.
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Avaliação 5.00 de 5
R$106,00
3o. Lugar Prêmio Literário 2021 Mário de Andrade
Fundação Biblioteca Nacional
Categoria Ensaio Literário
Talvez Dom Quixote seja o mais nobre e distante precursor do romance de formação, mas o modelo ou paradigma do Bildungsroman é atribuído a outra obra monumental do Ocidente: Os Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister, de Goethe.
Se o romance da desilusão do século XIX pode ser lido como desdobramento ou variante do romance de formação, na literatura moderna e contemporânea, grandes narradores também assimilaram elementos estruturais desse gênero, dando-lhe nova feição.
Não por acaso, Wilhelm Meister é citado no Ulisses, de James Joyce como “Uma alma hesitante armando-se contra um mar de problemas, dilacerada por dúvidas conflitantes, como vemos na vida real”. De fato, esse tipo de narrativa evoca uma viagem no mar conturbado da vida, em que a personagem é acossada por dificuldades materiais e dilemas morais, filosóficos. Ela busca um sentido para sua existência numa sociedade desagregada e numa época em que as normas, já instáveis, devem ser questionadas.
Os ensaios densos e sugestivos deste volume analisam romances que, em graus diferentes, apresentam características do Bildungsroman ou de seus correlatos. Daí a rica diversidade de contexto histórico, cultural e linguístico dos livros comentados.
Para o modesto autor destas linhas, o romance de formação, que sonda e analisa a passagem da juventude à maturidade, com seus desafios, implicações e mudanças, tem sido uma espécie de bússola, de inspiração e, por que não dizer, de paixão.
Neste tempo de colapso do humanismo, a formação educacional plena (ou ao menos razoável) é essencial para impedir o avanço de qualquer forma de obscurantismo e barbárie. [Milton Hatoum]
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