Exibindo 33–48 de 54 resultados
-
R$62,00
Este livro construiu-se a partir de pressupostos e sentimentos claros. Todos os textos aqui presentes partem do princípio de que uma nova complexidade cultural – brasileira e mundial – precisa ser reconhecida pelo público brasileiro, a fim de que se possa dar sequência ao aprofundamento de políticas culturais arejadas, incorporando temas que se ligam transversalmente e que envolvem a arte, a cultura e a cidade, a dinamização da esfera pública no âmbito cultural e comunicacional da internet e da televisão, a reorganização institucional do campo, a definição de novas estratégias de compartilhamento de conteúdos, a abertura de acervos, a construção de novos marcos jurídicos, o estabelecimento de políticas de crédito, o apoio a formas econômicas de tipo cooperativo, o debate sobre a regulação das telecomunicações e as bases para uma política de fomento que coordene inovação, excelência e oportunidade.
Organização: José Guilherme Pereira Leite
-
R$73,00
A importância social e econômica das atividades artísticas e culturais cresceu enormemente no Brasil, sobretudo na última década. Tal crescimento é visível em debates, na imprensa e nas opiniões publicamente expressas, mesmo as mais difusas.
Trata-se também de uma conquista: traduz-se na impressão crescente de que, mesmo em um país autoenganado por sua suposta vocação exportadora de commodities agrícolas e minerais, existe uma “economia cultural” que se forma e se complexifica. Traduz-se nos indicadores de que se consolida, entre nós, um sistema mais dinamizado de produções, discursos, linguagens, circulação de experiências, inovações e criatividade, que articula energias, trabalhos e competências diversas. Um sistema que começa inclusive a mostrar cifras mais expressivas – e até surpreendentes para os mais desavisados.
Organização: José Guilherme Pereira Leite
-
Oferta!
R$56,00 R$39,20
Milton Torres, diplomata, poeta e historiador, interpreta, com maestria e riqueza linguística, os temas abordados por Joaquim José Sabino de Rezende Faria e Silva na “Memória Político-Econômica sobre o Maranhão”, texto descoberto na Biblioteca da Ajuda, em Lisboa, datado da transição do século XVIII ao XIX.
-
R$58,00
Este volume apresenta uma leitura arrojada das ideias de um dos mais importantes filósofos do século XVII. Ribeiro discorre, principalmente, sobre dois desdobramentos fundamentais do pensamento hobbesiano. O primeiro é o pacto entre os homens para a formação do Estado, por meio do qual transferem todos os direitos ao soberano. Segundo, uma consequência direta dessa concentração de poder: o controle do conhecimento pela autoridade política.
-
R$80,00
O mecenato é uma prática antiga na história da arte e da cultura, mas o mecenato dos bancos como parte do marketing institucional é relativamente recente. No Brasil, as grandes instituições bancárias são agentes fundamentais no campo da cultura e das artes desde, pelo menos, meados dos anos 1980. Em alguns casos, não se trata de investir nas artes na forma do financiamento a produções de artistas, mas de investir em grandes espaços culturais, fisicamente imponentes, capazes de abrigar acervos, eventos e exposições que adensam a vida cultural de muitas cidades. Programações gratuitas ou de baixo custo de acesso são as marcas destes espaços, o que explica a formação de um público fiel, amante da cultura, mas sem poder aquisitivo para consumi-la dentro de circuitos altamente mercantilizados.
Eduardo Fragoaz examina as complexas relações entre o campo financeiro-econômico e o campo artístico. Sua tese geral é que mesmo que, em última instância, o marketing que obedece ao primeiro campo tenda a prevalecer, a lógica do campo artístico não é passiva e reativa, negociando possibilidades de ações e espaços com resultados significativos para vida cultural e para a experiência do público.
-
Avaliação 5.00 de 5
R$94,00
Na sua primeira edição (2011), esse livro recebeu o título de Uma Arqueologia da Memória Social. Agora reeditado em 2018, todo revisado, vem com o novo título Moleque de Fábrica – Uma Arqueologia da Memória Social.
O autor nos apresenta uma trajetória pessoal de adversidades e superações, expondo o Brasil pela margem de dentro de seus dilemas, dias de blecaute e racionamento da Segunda Guerra Mundial, a morte de Getúlio Vargas, a greve dos 400 mil, em 1957, a violência doméstica resultante do embate entre a ordem rústica que se desagregava e o urbano anômico que se impunha. Com seu olhar microscópico e cotidiano, José de Souza Martins conta sua infância e adolescência, na roça e na fábrica, traçando o retrato de uma era decisiva no advento da modernidade no Brasil: a era Vargas. Sua história é um convite à iniciação nas ciências humanas. Um jeito diferente de conhecer o que elas têm a dizer sobre o homem comum sem desconhecer-lhe o imaginário que dá sentido às incertezas do viver sem rumo.
-
R$72,00
“Felipe Lacerda pesquisou a correspondência do PCB com o Komintern, as memórias, teses, jornais, carimbos de livrarias, panfletos… Sua atenção, decerto alimentada pelas andanças em arquivos e alfarrábios, desceu às minúcias da materialidade do livro, de sua organização interna e paratextos editoriais. Mas não deixou de traçar a formação de Octávio Brandão. Estudou sua herança euclidiana, as leituras do Baghavad Gita, de Nietzsche, Kropotkin e Comte e, fundamentalmente, leu os seus livros para descobrir que a primeira tentativa de interpretação marxista do Brasil foi o livro Rússia Proletária de 1924!
Sua história seguiu a melhor senda: aquela que consiste em se deslocar do idealismo das controvérsias teóricas para o terreno da infraestrutura das ideias. Felipe Castilho de Lacerda não se pergunta se os comunistas brasileiros tinham uma leitura certa ou errada de Marx, mas como e por que eles o leram daquela forma.
Um livro ímpar.” [Lincoln Secco, Professor de História Contemporânea da USP]
Ler um trecho em pdf
-
R$73,00
Entre inícios de abril e meados de junho de 1982 teve lugar o enfrentamento militar entre a Argentina e a Inglaterra (apoiada pelos EUA e a Europa) pela posse e soberania das Ilhas Malvinas, território colonial inglês de ultramar ocupado por tropas argentinas a 2 de abril de 1982. Depois da Segunda Guerra Mundial, o das Malvinas foi um dos conflitos em que mais perto se esteve do uso de armas atômicas, carregadas pela frota inglesa ao Atlântico Sul para seu eventual uso contra o território continental argentino. Na guerra, as forças armadas argentinas usaram 14.200 soldados; o Reino Unido, 29.700, com armamento e apoio logístico muito superior. O saldo final da guerra foi a recuperação do arquipélago pelo Reino Unido e a morte de 652 soldados argentinos, além de 1.068 feridos (muitos de gravidade) e de 11.313 prisioneiros; de 255 soldados britânicos mortos, além de 777 feridos, e de três civis das ilhas, também mortos.
-
R$72,00
Mario Pedrosa (1900-1981) chegou à política pela arte e ao longo de sua vida jamais se separou de ambas. Mas até hoje, no entanto, Pedrosa é mais reconhecido e estudado pela sua trajetória como crítico de arte que pela sua contribuição à política brasileira. Esta, em seus perfis e biografias, fica restrita a algumas frases e poucos parágrafos que não vão além de caracterizá-lo como o introdutor das ideias de Leon Trotsky no Brasil, o fundador do jornal Vanguarda Socialista e o filiado número 1 do Partido dos Trabalhadores.
No entanto, ao longo de praticamente seis décadas, desde a sua aproximação com a política, desde a virada dos anos 1910 para os anos 1920 até seu falecimento, a política e o socialismo, a rigor, ocuparam mais tempo e energia em sua vida do que a crítica de arte. Para sanar esta lacuna na história política do Brasil, o historiador Dainis Karepovs presta uma importante contribuição ao debate das ideias pelas quais Pedrosa se bateu ao longo de sua vida.
A Ateliê Editorial e a Fundação Perseu Abramo, estimando a importância dessa questão e a importância de Mario Pedrosa para o Brasil, dão a público esta relevante contribuição para a discussão das ideias desse notável pensador brasileiro.
Ler um trecho em pdf
-
R$73,00
Com olhar de sociólogo, José Carlos Durand discute a presença do Estado no domínio cultural, o profissionalismo na gestão, o patrocínio privado no financiamento de projetos, a crítica de arte e o papel estratégico das premiações, a necessidade de estatísticas e a importância da economia da cultura como disciplina que custa a se implantar no país. A experiência estrangeira aparece como contraponto nesta antologia que procura contribuir à construção da memória das políticas culturais no Brasil, reunindo textos escritos entre 1995 e 2010.
Coedição: Edições Sesc SP
-
R$96,00
Durante o regime militar brasileiro, Leon Hirszman foi um dos principais nomes para a consolidação da resistência cultural. Em busca de um cinema que dialogasse com amplo público, o realizador dirigiu filmes que desnudaram as contradições existentes na ditadura. Que País é Este?, ABC da Greve e Eles Não Usam Black-Tie, obras produzidas entre 1976 e 1981, evidenciam a força de um cineasta que, sem abrir mão do apuro estético, investiu na defesa de um frentismo político em prol da redemocratização do país. Nas páginas deste livro, Hirszman emerge como artista próximo às heranças do Teatro de Arena, como realizador filiado ao comunismo e que procurou a atualização constante de suas práticas de engajamento. Concentrando-se na década de 1970 e no início dos anos 1980, Reinaldo Cardenuto situa Hirszman em relação às questões do período, a exemplo do novo sindicalismo, apresentando o percurso de um artista que encontrou na classe popular a essência de sua criação. Entrar em contato com os filmes do cineasta é perceber que a resistência cultural, em sua pluralidade, possui uma história a ser conhecida no tempo presente.
Capa: Gustavo Piqueira/Casa Rex (Projeto Gráfico) – Francisco Magaldi (Foto)
Ler um trecho em pdf
-
R$68,00
O livro reúne textos publicados pelo autor em seu site durante a campanha pela presidência da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Ribeiro reflete sobre o que ele chama de “uma nova política”, em que os ideais e os desejos ganham destaque. Já os interesses perdem espaço, na medida em que passamos a ter identidades mais plurais e contraditórias. Nessa brecha, surgem a inquietação, o debate, a novidade. Nasce, enfim, a chance de pensarmos não só na sociedade, mas em sociedade.
-
R$69,00
O muro de Berlim foi um símbolo extremo da intolerância e da capacidade humana de segregar, vigiar e punir. Nesta análise, Flávia Bancher não se restringe à sucessão de fatos. Ela busca compreender o acontecimento histórico de 1989 e o que ele representou na vida das pessoas. O livro traz fotografias que registram a queda de maneira viva e pulsante. Textos e imagens mostram a alegria e a perplexidade daqueles que fizeram parte de um dos eventos mais significativos do século XX.
-
Oferta!
R$69,00 R$41,40
O muro de Berlim foi um símbolo extremo da intolerância e da capacidade humana de segregar, vigiar e punir. Nesta análise, Flávia Bancher não se restringe à sucessão de fatos. Ela busca compreender o acontecimento histórico de 1989 e o que ele representou na vida das pessoas. O livro traz fotografias que registram a queda de maneira viva e pulsante. Textos e imagens mostram a alegria e a perplexidade daqueles que fizeram parte de um dos eventos mais significativos do século XX.
-
R$53,00
Segundo seus membros, “o PV não é nem da esquerda, nem da direita – é pra frente!”. Esta obra explica a ideologia verde e os novos caminhos políticos que o partido propõe. O autor, professor da USP e membro do PV, argumenta que não há solução para problemas sociais à custa do ambiente. Ele também aborda as relações entre direita e esquerda, bem como os dilemas do “onguismo”. Ao final, ele discute algumas questões polêmicas, como a compatibilização entre cristianismo e controle de natalidade.
-
Avaliação 5.00 de 5
R$78,00
Este livro é produto de uma pesquisa rigorosa e ampla. A primeira parte, com o estudo das atas do congresso do partido (SPD), é a maior contribuição de Rosa Rosa Gomes. Acho que é a primeira vez – de qualquer forma no Brasil – que se examina com atenção estes debates, enfatizando o ponto de vista de Rosa Luxemburgo. Com isto se entende melhor o contexto no qual ela formula suas ideias, e o significado de suas brilhantes polêmicas. A análise das discussões é esclarecedora e a autora não deixa de criticar, em certos momentos, argumentos fatalistas ou economicistas de Rosa Luxemburgo.
A segunda parte, sobre A Acumulação do Capital, é um bom resumo das teses de Rosa Luxemburgo e das críticas e anticríticas que se sucederam. É interessante observar que Rosa Luxemburgo tem mais simpatias por Sismondi e os economistas populistas russos – embora os critique – do que os outros marxistas russos ou alemães.
O que é interessante no livro de 1913 – e constitui uma contribuição formidável à reflexão marxista sobre o imperialismo – é o aspecto político: a análise do imperialismo como expansão necessária do capitalismo, tomando inevitavelmente formas violentas. A denúncia do colonialismo europeu é um dos aspectos mais importantes do livro. Rosa Luxemburgo entendeu que a acumulação por expropriação (para usar o termo de David Harvey) é não só “originária” mas permanente: destruição, pela violência, da economia comunitária e da economia camponesa. Isto é bem atual na América Latina e no Brasil hoje. [Michael Löwy]
Ler um trecho em pdf