Especial O Livro dos Fatos e Ditos Heroicos do Bom Pantagruel
Este pacote reúne os duas obras de François Rabelais, onde são recriadas a riqueza da sátira rabelaisiana, com seus sofisticados jogos de palavras.
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Este pacote reúne os duas obras de François Rabelais, onde são recriadas a riqueza da sátira rabelaisiana, com seus sofisticados jogos de palavras.
Volume I, caps. I a IV
O “romance em versos” Eugênio Onêguin é a expressão máxima do gênio de Aleksandr Púchkin (1799-1837), e representa para a literatura da Rússia o mesmo que Os Lusíadas, A Divina Comédia, o Dom Quixote e as peças de Shakespeare representam respectivamente para Portugal, a Itália, a Espanha e a Inglaterra.
Púchkin é considerado o fundador da literatura russa moderna, o maior ícone cultural da Rússia, e seu Eugênio Onêguin já foi chamado de “enciclopédia da vida russa”, de leitura obrigatória em escolas. A obra foi escrita em versos tetrâmetros (mais ou menos equivalentes aos versos de oito sílabas em português), num total de 384 estrofes de 14 versos cada. Trata-se, pois, de uma obra que realiza uma verdadeira fusão de modalidades literárias – romance e poesia – e que, por apresentar uma curiosa consciência de sua própria narratividade, ou de suas próprias técnicas de “representação” artística, se reveste de ainda mais sentido na época do Pós-modernismo. Em termos de linguagem, um aspecto de sua tão propalada “perfeição estilística” está em fazer com que palavras as mais comuns adquiram conteúdo poético e ironia. Em virtude de sua clareza de expressão e fluência verbal, os versos de Eugênio Onêguin dão a impressão de absoluta espontaneidade e leveza.
“Poucos lograram semelhante flexibilidade do verso octossílabo em português.” [Bóris Schnaiderman (1917-2016)]
“Levado pela mão de sua partner Luci, Flavio foi além da aventura romântica e tragicômica que era a peça Fascinação, que protagonizei nos anos 90: agora, foram incautos o suficiente para entrar na cabeça da atriz famosa de teatro e TV, de seu marido e de um (suposto?) raptor, e nos vemos em meio ao seu triângulo amoroso. Seguimos a hipotenusa numa viagem sensual e bem-humorada da vida nada fácil, mas glamourosa e privilegiada, de uma atriz brasileira que, com peculiar desenvoltura, enfrenta os desafios da meia-idade, entre o real e o imaginário, a fama e o medo da invisibilidade, a fantasia e o cotidiano, o casamento tradicional e uma situação extraordinária que desencadeia um sonho erótico que pode se tornar pesadelo, delírio ou – isso quem decidirá é o leitor – sua própria dissolução.” [Marisa Orth]
Coedição: Kotter Editorial
PREÇO SUPER ESPECIAL
Prêmio APCA de Tradução 2003
“Fato Literário” da Feira do Livro de Porto Alegre 2003
Prêmio Jabuti de Tradução 2004
Prêmio John Jameson pela contribuição à difusão da cultura irlandesa
A Ateliê Editorial apresenta ao público brasileiro a primeira tradução completa para o português do romance mais experimental de James Joyce. A partir de um pequeno núcleo de personagens, o autor tenta contar a história do mundo e da literatura. Para isso, associa mitos e ícones antigos aos protagonistas do folclore e da história de seu país, a Irlanda. A obra, escrita ao longo de dezesseis anos, levou quatro anos de trabalho para ser vertida ao nosso idioma. Nos cinco volumes desta premiadíssima edição bilíngue, o leitor encontra notas explicativas do tradutor, o professor Donaldo Schüler, além de belas imagens produzidas por Lena Bergstein e Hélio Vinci especialmente para a publicação. O texto original, um fluxo único de 628 páginas, foi dividido em 17 capítulos, a fim de facilitar a leitura. Nesta edição estão publicados os capítulos 5, 6, 7 e 8, que fecham o Livro 1 da obra original. Desde já, é inegável que um aspecto da obra de Joyce é enfatizado pela tradução: o humor.
Tradução: Donaldo Schüler
Ilustrações: Lena Bergstein
Uma mulher assassinada é o pretexto para um desencadeamento de uma trama labiríntica onde os personagens são, a um só tempo, marionetes e manipuladores. Fuga em Espelhos descreve a trajetória de um homem que, quanto mais se esforça por escapar de suas lembranças, mais se enreda no passado. Como em uma fuga, os personagens revelam-se pouco a pouco, projeções da mente torturada do protagonista. Dispersam-se no infinito como fragmentos de um espelho estilhado.
Oferta válida enquanto durar o estoque
Capa com manchas
Patriotismo idealista, linguagem eloquente e enredo de ações grandiosas caracterizam este romance, considerado o melhor exemplar do indianismo romântico. Publicada durante o Segundo Reinado, a obra é um marco na representação dos valores patriarcais da época. A ação, que se passa no início do século XVII, envolve Ceci, a filha de um desbravador português, e Peri, um índio goitacá. O texto de Alencar ganha, nesta edição, prefácio e notas de Eduardo Vieira Martins, professor da USP.
Apresentação e Notas: Eduardo V. Martins (USP)
Ilustrações: Luciana Rocha
oOo – REEDIÇÃO – oOo
Ateliê Editorial reedita O Guarani, clássico da literatura brasileira, esgotado há certo tempo na coleção. Patriotismo idealista, linguagem eloquente e enredo de ações grandiosas caracterizam este romance, considerado o melhor exemplar do indianismo romântico. Publicada durante o Segundo Reinado, a obra é um marco na representação dos valores patriarcais da época. A ação, que se passa no início do século XVII, envolve Ceci, a filha de um desbravador português, e Peri, um índio goitacá. O texto de Alencar ganha, nesta edição, o texto completo de O Guarani, ensaio introdutório, documentação iconográfica, sugestivas ilustrações e mais de 300 notas, esclarecendo dúvidas de vocabulário, história, sintaxe, mitologia e estilo. Nenhuma edição atual apresenta tantas qualidades como esta, organizada por Eduardo Vieira Martins, professor da USP.
Prefácio e Notas: Eduardo V. Martins
Ilustrações: Luciana Rocha
A História das Aventuras de Joseph Andrews e seu Amigo o Senhor Abraham Adams é um livro de reconhecida importância histórica. Publicado em 1742, ele está na raiz de uma das duas grandes tendências do romance inglês no século XVIII. A primeira, que teve Samuel Richardson como expoente destacou-se pelo teor sentimental e pelo tratamento psicológico aprofundado de um círculo restrito de personagens; a segunda, a que faz parte este livro, destacou-se pelo espírito descontraído e por uma abordagem menos profunda, porém mais ampla. Essas duas tendências acabariam por convergir na obra de romancistas como Fanny Burney e Jane Austen. Deixaram um legado para o gênero, que passou a ser sinônimo de literatura em nossos dias. Importância histórica à parte, este livro também merece atenção por outro motivo: é um romance envolvente e divertidíssimo, e deve proporcionar ao leitor agradáveis momentos na poltrona.
Tradução, Introdução e Notas: Roger Maioli dos Santos
Ilustrações: Norman Tealby
A Cuba pré-revolucionária, dos pobres pescadores, dos deselegantes automóveis russos, sobretudo, a Cuba dos fortes laços afetivos, que nem o tempo, nem os políticos conseguiram eliminar. Este é o cenário do fascinante relato autobiográfico e poético de Emilio Bejel, escritor cubano gay, que nos transporta à década de 1950 para dar início a uma odisseia pessoal que terminará nos nossos dias. Bejel não busca fazer de sua obra um mero espelho de suas experiências, mas sim oferecer uma rica representação dos momentos mais relevantes, cativando com sua prosa irônica, maleável, fluída, picante e salpicada de um atrevido e hilariante humor. Este livro é uma deliciosa aventura caribenha, a que se acrescenta admirável experiência com a cultura norte-americana.
Gonçalo Ramires é membro de uma dinastia decadente, mas orgulhosa do passado nobre. Como saída para um impasse financeiro, entrega-se a um empreendimento agrícola na África. Ao narrar essa transformação moral, Eça de Queirós tece uma mordaz crítica a Portugal, um país que cultua a família mas cujo sucesso depende da exploração colonial. A professora Marise Hansen, que assina a apresentação e as notas, elucida o contexto de produção da obra – o autor vivia em Paris, amargo e extremamente patriótico.
Prefácio e Notas: Marise Hansen (Col. Bandeirantes)
Ilustrações: Sérgio Kon
[Lista Fuvest 2025] Esta edição de A Ilustre Casa de Ramires segue com rigor os padrões estabelecidos pela coleção Clássicos Ateliê, consagrada por professores, alunos e intelectuais como a mais séria, a mais sistemática e a mais agradável série de clássicos lançada no Brasil. O trabalho de edição literária foi confiado à Professora Marise Hansen, cuja excelência ensaística se percebe não somente no ótimo prefácio que escreveu mas também nas mais de quinhentas notas que elaborou para facilitar a assimilação do texto de Eça de Queirós. Suas notas esclarecem problemas de vocabulário, de sintaxe, de estilo e de sentido literário. Marise Hansen é mestre em literatura brasileira pela Universidade de São Paulo.
Apresentação e Notas: Marise Hansen
Ilustrações: Sérgio Kon
A Ateliê Editorial oferece ao leitor e à crítica esta edição de Inocência, célebre romance do Visconde de Taunay, um “clássico” da literatura brasileira. Segundo José Veríssimo, talvez o crítico mais prestigiado no tempo em que Inocência encontrava seus primeiros leitores: “[…] na literatura brasileira a Inocência compete pela estimação e renome com o Guarani e a Iracema, de Alencar, e a popularidade destes dois livros, igualmente apreciados pelos espíritos literários e pelo leitor ingênuo, é das que assentam e legitimam a glória do escritor. […]”
Com texto fidedigno, estabelecido segundo os critérios e métodos da Crítica Textual, esta edição é introduzida por um esclarecedor ensaio de Jefferson Cano, professor doutor da Universidade de Campinas (Unicamp). O texto do romance é acompanhado de notas não só do autor, mas também editoriais, de modo a promover o melhor entendimento possível do texto, sobretudo, a leitores em formação.
Ilustrações: Kaio Romero.
[Lista Unespar 2024] Esta obra, tida como uma das mais belas da literatura brasileira, conta a história de amor entre uma índia tabajara e um guerreiro português. O enredo é uma alegoria da colonização do país, e a protagonista simboliza a união entre o homem e a natureza. Embora seja escrito em prosa, o romance revela a enorme identidade de José de Alencar com a poesia romântica. O estudo introdutório de Paulo Franchetti, professor titular da Unicamp, aborda a gênese do texto alencariano e sua recepção crítica.
Apresentação: Paulo Franchetti (Unicamp)
Notas: Leila Guenther
Ilustrações: Mônica Leite
Prêmio Visual Communication Award – Core 77
Design Awards 2017
Esse clássico da literatura brasileira acaba de receber uma edição para colecionadores. A tiragem é limitada e numerada. Gustavo Piqueira, da Casa Rex, um dos mais premiados designers gráficos do País, é o responsável pelo projeto gráfico e ilustrações da edição. Piqueira, conhecido por testar os limites do livro impresso, chegou ao formato “dobra-desdobra”, que permite uma leitura tanto “bem comportada”, quanto “uma espécie de pavão escandaloso de papel”, como ele mesmo define, mutabilidade que tem relação com a própria natureza da obra de Mário de Andrade. São 16 ilustrações impressas em serigrafia e coladas manualmente no livro. O texto da presente edição foi estabelecido pelo Prof. José de Paula Ramos Jr., tomando como base o da última edição em vida do autor (Martins, 1944), mas confrontado com o da segunda (José Olympio, 1937) e beneficiado pelas sistemáticas consultas aos textos da referida edição crítica (ALLCA XX, 1997) e da fidedigna (Agir, 2007). O texto aqui apresentado, no entanto, caracteriza-se, principalmente, pela atualização ortográfica, conforme o Acordo de 1990.
A obra ganha, com esta edição especial, uma leitura que transcende a mera ilustração, para constituir-se em experiência estética de um livro em que a literatura, as artes plásticas e as artes editoriais se interpenetram.
Projeto Gráfico e Ilustrações: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
A ironia é um dos grandes trunfos da escrita de Eça de Queirós. Em várias de suas obras, o autor descreve com fino humor a alta sociedade lisboeta de sua época e a situação decadente do país. No romance Os Maias, esse traço estilístico serve também para enfatizar o sentido trágico do destino. O enredo gira em torno de um caso de incesto entre Carlos da Maia e sua irmã, Maria Eduarda. Publicado pela primeira vez em 1888, o livro foi adaptado para se tornar minissérie de televisão.
Giovanni Verga foi o principal autor do verismo, uma vertente do realismo, e estabeleceu a linha-mestra do movimento: a representação objetiva da realidade a partir de uma perspectiva naturalista. Este livro, sua obra-prima, é o mais ilustre romance italiano do século XIX. Contrariando os mitos desenvolvimentistas da burguesia de seu tempo, Verga revelou em Os Malavoglia o desespero social e existencial de uma comunidade de “vencidos”, pessoas derrotadas pelo grandioso mas fatal caminho do progresso.
Tradução e Notas: Homero Freitas de Andrade e Aurora Fornoni Bernardini
Anexo: Antonio Candido
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