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Detalhando a invenção proustiana totalmente inédita, a psicologia no espaço, e desenvolvendo a pulsão invocante de Jacques Lacan, Philippe Willemart analisa a primeira parte de À Sombra das Raparigas em Flor de Marcel Proust. Sustenta que, perseguindo seu desejo de escrever, o escritor será movido por um pedaço de real inconsciente do gozo. Assim, ousará franquear as barreiras eventuais da moral e inventar novas personagens ou situações que ressoarão nos contemporâneos ou nas gerações futuras.
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R$54,00
Resíduos Ensaísticos de uma Pós-Graduação, de Segismundo Spina, traz quatro ensaios originalmente concebidos como aulas ministradas nos cursos de Letras da Universidade de São Paulo. O barroco e o maneirismo são os temas do primeiro ensaio; o segundo versa sobre a conceituação da filologia e a investigação filológica; o terceiro trata do filósofo renascentista Marsilio Ficino (1433-1499) e a Academia Platônica de Florença; o último retraça o itinerário poético de Álvaro de Campos.
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Avaliação 5.00 de 5
R$106,00
3o. Lugar Prêmio Literário 2021 Mário de Andrade
Fundação Biblioteca Nacional
Categoria Ensaio Literário
Talvez Dom Quixote seja o mais nobre e distante precursor do romance de formação, mas o modelo ou paradigma do Bildungsroman é atribuído a outra obra monumental do Ocidente: Os Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister, de Goethe.
Se o romance da desilusão do século XIX pode ser lido como desdobramento ou variante do romance de formação, na literatura moderna e contemporânea, grandes narradores também assimilaram elementos estruturais desse gênero, dando-lhe nova feição.
Não por acaso, Wilhelm Meister é citado no Ulisses, de James Joyce como “Uma alma hesitante armando-se contra um mar de problemas, dilacerada por dúvidas conflitantes, como vemos na vida real”. De fato, esse tipo de narrativa evoca uma viagem no mar conturbado da vida, em que a personagem é acossada por dificuldades materiais e dilemas morais, filosóficos. Ela busca um sentido para sua existência numa sociedade desagregada e numa época em que as normas, já instáveis, devem ser questionadas.
Os ensaios densos e sugestivos deste volume analisam romances que, em graus diferentes, apresentam características do Bildungsroman ou de seus correlatos. Daí a rica diversidade de contexto histórico, cultural e linguístico dos livros comentados.
Para o modesto autor destas linhas, o romance de formação, que sonda e analisa a passagem da juventude à maturidade, com seus desafios, implicações e mudanças, tem sido uma espécie de bússola, de inspiração e, por que não dizer, de paixão.
Neste tempo de colapso do humanismo, a formação educacional plena (ou ao menos razoável) é essencial para impedir o avanço de qualquer forma de obscurantismo e barbárie. [Milton Hatoum]
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R$78,00
O concretismo alterou profundamente a realidade da poesia brasileira. Revisou o passado literário do país e retomou o diálogo com o modernismo de 1922; pôs ideias em circulação e colocou à arte novos desafios. Hoje, está presente também na linguagem da propaganda, nos slogans da televisão, na diagramação de livros, nas letras de bossa nova. Este volume reúne os textos inaugurais do movimento concreto e recupera uma história que andava obscurecida pelos preconceitos de seus opositores.
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R$48,00
Traduzir o Poema, de Álvaro Faleiros, trata de um setor em que o Brasil se destaca na cena internacional. Como lembra o autor, a prática da tradução poética de qualidade entre nós é antiga e abarca, entre outros, Gonçalves Dias, Odorico Mendes, Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira. No entanto, é apenas na segunda metade do século XX que surge uma teoria da tradução poética, com os poetas concretos Augusto e Haroldo de Campos. […] Traduzir o Poema é um livro que dialoga cordialmente com várias tendências, oferecendo leituras pessoais tanto nas questões teóricas como nas análises de poemas traduzidos. Constitui, a meu ver, uma contribuição inovadora no campo da tradução poética no país. – [Walter Carlos Costa]