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R$75,00Embora lembrem os primeiros passos da alfabetização, os caligramas de Appolinaire não simbolizam a volta a uma inocência perdida. Em vez disso, sua “escrita-imagem” indica mudanças no olhar, na experiência do tempo-espaço e na geopolítica mundial. Escritos durante a I Guerra Mundial, os poemas aqui reunidos foram traduzidos e comentados por Álvaro Faleiros. O grande mérito do livro é transportar o leitor ao contexto histórico em que o poeta francês viveu e aos bastidores da tradução.
Introdução, Organização, Tradução e Notas: Álvaro Faleiros
Coedição: Editora UnB
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Avaliação 5.00 de 5
R$52,00Kalevala é fruto de um trabalho de pesquisa, compilação e composição realizado a partir de várias fontes da tradição oral camponesa. Composto de cinquenta cantos, tornou-se a obra fundante da literatura finlandesa e um forte símbolo de identidade nacional. Nesta edição bilíngue, Álvaro Faleiros e José Bizerril apresentam o “Poema Primeiro”, que abre a epopeia. Nele, o erudito romântico Elias Lönnrot relata a criação do mundo e o nascimento de Väinämöinen, personagem central da narrativa.
Tradução: Álvaro Faleiros e José Bizerril
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R$28,00Este é o sexto volume de poemas de Álvaro Faleiros, que também é professor da UnB e tradutor, dentre outros, de Apollinaire. Em Meio Mundo, o autor aprofunda sua experiência com a poesia epigramática, acrescentando a ela um elemento de seu trabalho como cordelista, dramaturgo e cancionista popular: a voz. Baralhando as fronteiras entre o erudito e o popular, o poeta dá forma escrita à fala das ruas. Além disso, emprega a velocidade e a leveza da poesia oriental de inspiração leminskiana.
Ilustrações: Fernando Vilela
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R$48,00Traduzir o Poema, de Álvaro Faleiros, trata de um setor em que o Brasil se destaca na cena internacional. Como lembra o autor, a prática da tradução poética de qualidade entre nós é antiga e abarca, entre outros, Gonçalves Dias, Odorico Mendes, Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira. No entanto, é apenas na segunda metade do século XX que surge uma teoria da tradução poética, com os poetas concretos Augusto e Haroldo de Campos. […] Traduzir o Poema é um livro que dialoga cordialmente com várias tendências, oferecendo leituras pessoais tanto nas questões teóricas como nas análises de poemas traduzidos. Constitui, a meu ver, uma contribuição inovadora no campo da tradução poética no país. – [Walter Carlos Costa]
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Avaliação 5.00 de 5
R$52,00A tradução de Álvaro Faleiros, trabalho acurado e competente, como exige a dificuldade do poema, propõe como primeira meta o acesso em português ao texto de Mallarmé – este é naturalmente o objetivo de uma tradução. Além disso, porém, estabelece profícuo diálogo com o universo dos trabalhos consagrados ao poema, em que se inclui de modo especial a tradução precedente, realizada por Haroldo de Campos na década de 1970, um marco na apresentação de Mallarmé aos leitores brasileiros. Assim, a tradução realizada por Álvaro Faleiros implica (não apenas no texto em que comenta e esclarece seu trabalho, mas no próprio exercício de traduzir) uma bem-vinda e oportuna renovação e retomada da discussão sobre a constituição e as consequências desse poema, quando desse modo a atividade de tradução se revela também como leitura, interpretação, crítica, criação. -[Júlio Castañon Guimarães]
Introdução, Organização e Tradução Álvaro Faleiros
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R$58,00O poema Un coup de dés (Um Lance de Dados), de Mallarmé, teve sua primeira publicação na revista Cosmopolis, em 1897. O poeta viria a morrer no ano seguinte, e o poema só veio a ter edição em livro postumamente, em 1914. Ao longo de todo o século XX, e agora seguindo pelo século XXI adentro, o Um Lance de Dados exerceu influência imensurável não apenas no campo da poesia, talvez de modo especial nas experimentações visuais, mas também no âmbito da própria crítica, para a qual constitui um desafio permanente. Mas seu impacto se fez sentir ainda mais amplamente, alcançando as artes plásticas e a música. Paul Valéry, que deixou relato emocionado da leitura que Mallarmé lhe fez de seu poema e que foi dos primeiros a escrever sobre ele – o que fez, de resto, mais de uma vez – fala da impressão de, ao ver o Um Lance de Dados, estar a ver a “figura de um pensamento”; e resumiu a criação de Mallarmé na bela imagem de que este, com o projeto de Um Lance de Dados, havia tentado “elevar enfim uma página à potência do céu estrelado”. A tradução de Álvaro Faleiros, trabalho acurado e competente, como exige a dificuldade do poema, propõe como primeira meta o acesso em português ao texto de Mallarmé – este é naturalmente o objetivo de uma tradução. Além disso, porém, estabelece profícuo diálogo com o universo dos trabalhos consagrados ao poema, em que se inclui de modo especial a tradução precedente, realizada por Haroldo de Campos na década de 1970, um marco na apresentação de Mallarmé aos leitores brasileiros. Assim, a tradução realizada por Álvaro Faleiros implica (não apenas no texto em que comenta e esclarece seu trabalho, mas no próprio exercício de traduzir) uma bem-vinda e oportuna renovação e retomada da discussão sobre a constituição e as consequências desse poema, quando desse modo a atividade de tradução se revela também como leitura, interpretação, crítica, criação. [Júlio Castañon Guimarães]
Capa: Casa Rex