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R$90,00Crítica Reunida sobre Literatura Brasileira & Inéditos em Livros
Foram visitas de amizade, que começaram nos meados da década de 1960. Pouco a pouco, José Paulo me foi revelando, em meio a uma conversa despretensiosa, mas generosa, o tesouro de suas leituras e de suas observações de crítico consumado. Nesses encontros ocorria uma perfeita inversão de papéis. Era o autodidata José Paulo que ensinava o professor universitário. […] E aqui cabe uma reflexão sobre a diferença entre o horizonte de leitura do autodidata e o horizonte do especialista. O primeiro lê por prazer, sem a viseira do profissional, que precisou definir, às vezes precocemente, o seu repertório, ao qual ficará preso anos a fio como a uma obrigação. José Paulo Paes, ao contrário, era um leitor livre e sem fronteiras. “Ler o crítico José Paulo Paes é um contínuo desafio para enfrentar o percurso que vai das partes ao todo e vem do todo ao particular. E é um convite para reconhecer no detalhe o sentido que ilumina a obra inteira”. [Alfredo Bosi]
Organização: Fernando Paixão e Ieda Lebensztayn
Projeto Gráfico e Capa: Assis Negrito Comunicação Visual Ltda.
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R$90,00Crítica Reunida sobre Literatura Brasileira & Inéditos em Livros
“Aliadas às outras qualidades do poeta-crítico, temos agora a oportunidade de observar com amplitude a excelência da sua reflexão sobre a literatura brasileira. Deparamos então com uma visão muito bem informada e formada, sem se fechar num gosto determinado e exclusivista. […] Se de um lado, valoriza a erudição e revisita autores da tradição, de outro sabe reconhecer a singularidade de escritores que fogem ao mainstream e se arriscam na busca de uma linguagem própria.” [Fernando Paixão]
“Surpreendemos, entre os ensaios inéditos em livro aqui presentes, a série ‘Carlos Drummond de Andrade e o Humour I, II e III’, publicada em O Dia, de Curitiba, em março/abril de 1948. Paes apreende os dilemas da arte social de Drummond: ao passar o real pelo crivo de sua subjetividade, o poeta o torna abstrato, sobressaindo uma metafísica angustiada, que se contrapõe à limitação do mundo objetivo […]. Destaque-se a análise da ‘forma humorística’ drummondiana, voltada contra a realidade capitalista ou contra o próprio comportamento pessoal.” [Ieda Lebensztayn]
Organizadores: Fernando Paixão e Ieda Lebensztayn
Projeto Gráfico e Capa: Assis Negrito Comunicação Visual Ltda.
Sumário
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Avaliação 4.33 de 5
R$53,00“Desconfio que este livro do Fernando Paixão vai dar o que falar, e o que escrever. Pelo seu ineditismo – não existe nada parecido, que eu saiba, por aí – e pelo seu estilo ao tratar da criação literária, das armadilhas e dos maus hábitos (e bons exemplos) do texto. Paixão fez um precioso manual tanto para aspirantes quanto para praticantes da arte da escrita.” [Luis Fernando Veríssimo]
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R$65,00O português Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) é um escritor de obra curta, mas fatal. Poeta suicida, criou uma obra altamente original, de grande brilho metafórico. Seu estilo marcante e singular é capaz de sugerir uma sensibilidade sem centro, dispersa em múltiplas funções. Neste estudo, o editor e poeta Fernando Paixão realiza uma fecunda reflexão sobre a obra de Sá-Carneiro, inserindo-a no contexto histórico e literário da estética moderna.
Posfácio: François Castex
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R$76,00Que o ato da poesia se estende para além das palavras, isso já é senso comum. Mas pouco nos perguntamos sobre o que acontece nesse espaço de bruma em que sucede a criação. Fernando Paixão se propôs a interrogar esse intervalo. Como? Decidiu registrar livremente algumas situações, devaneios e reflexões, surgidas a partir de estímulos marcantes ou até banais. Aos poucos, Palavra e Rosto foi ganhando unidade em torno ao tema da poética, resultando em um livro de molde pouco convencional, sem receio de aproximar o raciocínio estético ao lirismo, alcançando com essa união uma carga literária incomum.
Ilustrações: Evandro Carlos Jardim
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R$68,00Um pássaro que pensa – essa foi a ideia de Fernando Paixão ao deparar com uma gravura feita pelo amigo e artista Evandro Carlos Jardim. Assim surgiu A Parte da Tarde, um livro em formato de sanfona, com estilo exato e conciso. Para Ferreira Gullar, o poeta “teve de inventar uma tessitura de palavra e silêncio para tentar dizer o indizível – uma fala que, na verdade, diz não o que a gravura diz, mas precisamente o que ela não diz e que só a palavra, por não ser gravura, pode dizer”.