Frederico Barbosa

Frederico Tavares Bastos Barbosa nasceu em Recife, Pernambuco, no dia 20 de fevereiro de 1961 e é cidadão honorário de Dois Córregos, SP. Em 1967 transferiu-se com a família para a cidade de São Paulo, onde mora até hoje. Viveu durante alguns períodos nos Estados Unidos, nas cidades de New Haven, Connecticut, Cambridge, Massachusetts e Austin, Texas. Cursou Física na Universidade de São Paulo. Iniciou o curso de Grego na mesma universidade. Formou-se em Letras-Português em 1985. Abandonou, após completar todos os cursos, a pós-graduação em Literatura Brasileira na USP. Foi, durante alguns anos, crítico literário dos jornais Jornal da Tarde e Folha de S. Paulo. Publicou poemas em diversas revistas por todo o Brasil. Foi consultor e redator do volume Help! – Literatura, publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Como professor, trabalhou com Língua e Literatura no Colégio Equipe entre 1983 e 1988 e na Escola Logos, em que também foi Coordenador, de 1987 a 2001. Foi Professor Autor do Curso Anglo Vestibulares de 1993 a 2005, período no qual ministrou aulas e colaborou escrevendo o material dos cursos de Literatura, Texto e Redação. Atualmente é professor de Literatura, Texto e Redação no Cursinho da Poli. Entre 2004 e 2016 foi diretor da Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, atualmente é Sócio-Diretor da FB – Laboratório de Cultura Ltda. e Coordenador de Eventos do Centro Integralidade do Iamspe. Seu primeiro livro, Rarefato (Editora Iluminuras, 1990), foi escolhido pelos jornais O Estado de S. Paulo e O Estado de Minas (Belo Horizonte) como um dos melhores livros do ano. Seu segundo livro, Nada Feito Nada (Editora Perspectiva,1993), foi publicado na Coleção Signos,dirigida por Haroldo de Campos, e ganhou o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro. Nos últimos anos, seus poemas têm sido traduzidos e publicados em coletâneas de diversos países, como os Estados Unidos, Austrália, México, Espanha e Colômbia. Consultor técnico das coleções Ler é Aprender (O Estado de S. Paulo), Livros (O Globo, Rio de Janeiro) e Biblioteca ZH (Zero Hora, Porto Alegre), organizou para essas coleções, publicadas pela Editora Klick (São Paulo), vários volumes, entre eles, a coletânea Clássicos da Poesia Brasileira, os Poemas Escolhidos de Fernando Pessoa, Os Sonetos de Camões e os Contos Escolhidos de Artur Azevedo, além de assinar diversos dos estudos que acompanham as obras. Em 2000 publicou Cinco Séculos de Poesia – Antologia da Poesia Clássica Brasileira, pela Landy Editora e o volume de poesia Contracorrente, pela Iluminuras. Em 2001 preparou uma edição comentada dos episódios Inês de Castro e O Velho do Restelo, dos Lusíadas,de Camões (Landy Editora) e lançou o seu quarto livro de poemas, Louco no Oco sem Beiras – Anatomia da Depressão, pela Ateliê Editorial. Em 2002 Frederico Barbosa publicou, em parceria com Claudio Daniel, a antologia de poesia brasileira contemporânea Na Virada do Século – Poesia de Invenção no Brasil (Landy Editora) e lançou o seu quinto livro de poemas, Cantar de Amor entre os Escombros, também pela Landy, para a qual criou e dirige a Coleção Alguidar. Em 2004, lançou dois livros de poesia: uma antologia comemorando 25 anos de poesia, A Consciência do Zero (Lamparina) e, em parceria com Antonio Risério, o volume Brasibraseiro (Landy), que foi um dos vencedores do prêmio Jabuti de 2005.
Fundou e, entre 2008 e 2010, foi diretor executivo da Poiesis – Organização Social de Cultura, que, durante a sua gestão, administrou o Museu da Língua Portuguesa e a Casa das Rosas, reformou a Casa Guilherme de Almeida e implantou a Biblioteca de São Paulo no Carandiru. Em junho de 2013, lançou, pela Iluminuras, o livro Na Lata, reunindo toda a sua produção poética de 1978 a 2013. Foi colunista da Rádio Estadão com o quadro Poesia Viva e, de 2012 a 2016, membro do Conselho Curador do Prêmio Jabuti, da CBL.

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    Em seu quarto livro de poesia, Frederico Barbosa dá novos sinais de que figura entre os mais críticos e experimentais de sua geração. Nesta “anatomia da depressão”, ele acena para a preservação de um humanismo possível. Para Amador Ribeiro Neto, que assina o prefácio, o poeta “continua a perseverante e bem-sucedida trajetória de fazer poesia do não, da recusa, do nada”. Já na apresentação, Ramos Jr. sintetiza a proposta do livro: “O que mais pode um poeta autêntico senão cantar o seu tempo?”.