Jonas Rosa é natural de uma pequena cidade da Zona da Mata de Minas Gerais. Formado em Agronomia, foi funcionário da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. A aposentadoria permitiu-lhe ocupar-se de sua desvelada preferência: a literatura. Já publicou: Talvez Poesia, Dos Santos e dos Meninos, Dos Santos do Sagrado Coração e O Quase Fim de Serapião Filogônio, romance publicado pela Ateliê Editorial. (Foto: Maria Guiomar do Nascimento Malheiro)
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“Silêncio… entremos com passos leves na soleira deste livro. São memórias de um poeta centenário.
Mas, cuidado! Não acordemos o menino que dorme segurando as longas tranças de sua mãe.
Seria o encontro de um paraíso, mas Proust nos adverte que os verdadeiros paraísos são aqueles perdidos. Deste, de Jonas Rosa, ‘ainda vibram ondas pelo espaço’.” [Ecléa Bosi]
O protagonista deste romance pertence a uma família de latifundiários no interior do Brasil. É o último representante de uma linhagem que preza pela tradição religiosa e pelo respeito aos bens alheios – mas não pela vida humana. Falido e sem a glória do passado, ele deixa a cidade natal e parte em busca de emprego. Mesmo tendo sido escrita há mais de 40 anos, essa jornada oferece ao leitor reflexões atuais sobre um Brasil ao mesmo tempo moderno e arcaico, com suas contradições sociais e morais.
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