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R$110,00De onde vem o gosto pelos romances ou novelas ou livros de cavalarias? Antes de tudo, de sua natureza fantasiosa – permeada de monstros, gigantes, fadas, castelos, animais estranhos, acontecimentos miraculosos, e de sua apologia do heroísmo guerreiro – com um exército de cavaleiros que, além de vassalos fiéis e imbatíveis, são em geral belos e perfeitos amantes. Mas esses ingredientes aliciantes, pura ficção, estão intrinsecamente plantados na História de seu tempo e são, por isso mesmo e como qualquer boa literatura, uma poderosa fonte de conhecimentos do Homem e da sociedade que o rodeia. Basta conferir a diversidade temática dos artigos reunidos neste livro.
Organização: Lênia Márcia Mongelli
Introdução: Hilário Franco Júnior
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R$62,00Quais são os limites entre realidade e ficção nos filmes que retratam a cultura medieval? Os artigos deste livro trazem à tona essa questão e problematizam a verdade histórica do cinema. Os autores analisam diversos filmes sobre a Idade Média e concluem: toda obra trabalha com impressões do real, mas a avaliação do espectador determina a coerência do conjunto. Assim, tanto as intenções do diretor quanto as impressões do público contribuem para dar aquela dose de realismo necessária à fantasia.
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Avaliação 4.73 de 5
R$241,00A novela portuguesa de cavalaria Palmeirim de Inglaterra foi escrita por Francisco de Moraes em 1544. O enredo está dividido em duas partes: a primeira trata do nascimento e as primeiras aventuras dos irmãos gêmeos, Palmeirim e Floriano, filhos de D. Duardos e Flérida. A segunda, mostra os dois irmãos que saem pelo mundo, realizando façanhas ao lado de companheiros e damas, até culminar na grande batalha final entre “turcos” e “cristãos”, na qual sucumbem muitos dos heróis cuja trajetória acompanhamos nas páginas iniciais. Feitos de guerra e feitos de amor dão um colorido especial ao objetivo maior: a defesa da cristandade.
Palmeirim de Inglaterra é citado por Cervantes, em seu livro Dom Quixote, no Cap. VI:
“E abrindo outro livro, viu que era Palmeirín de Oliva, e junto a ele havia outro que se chamava Palmeirim de Inglaterra; e, ao vê-lo, disse o licenciado: Dessa oliva façam ralhas e queime-se, que ainda não fiquem dela as cinzas; mas dessa palma da Inglaterra se guarde e se preserve como coisa única, […]”
Assim, Cervantes salvava o Palmeirim de Inglaterra da fogueira do pátio de Dom Quixote, salvamento de livros de cavalaria no que apenas acrescentava o Amadís de Gaula e Tirant lo Blanc.
Ilustrações: Audifax
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R$87,00Quando, para cumprir um recenseamento ordenado por Cesar Augusto, José e Maria vão de Nazaré, na Galileia, a Belém, na Judeia; quando Ela, grávida, sentindo as dores do parto, abriga-se em um presépio, por não haver lugar nas hospedarias; quando, finalmente, nasce o Primogênito, logo envolto em faixas na manjedoura, e os Anjos anunciam aos pastores que “nasceu o Salvador” (Lc, 2, 1-20) – estava narrado o episódio que revolucionaria a história do mundo.
Dentre as várias formas artísticas de representação da cena bíblica – pictórica, musical, escultórica, literária, poética, folclórica, cinematográfica etc. – a dramaturgia é das mais ricas de possibilidades, ao aliar apelos visuais, sonoros e textuais à intensa movimentação de atores no palco.
Em sua aliciante singeleza, também este As Pastorinhas eleva a voz e canta o ritual milenar.