Martins Pena

Luís Carlos Martins Pena (1815-1848) foi dramaturgo, diplomata e introdutor da comédia de costumes no Brasil, considerado o Molière brasileiro. Sua obra caracterizou pioneiramente, com humor, as graças e desventuras da sociedade brasileira e de suas instituições. Fez curso de Comércio, depois, passou a estudar arquitetura, estatuária, desenho e música; simultaneamente, estudava línguas, história, literatura e teatro. Em 4 de outubro de 1838, foi representada, pela primeira vez, uma peça sua, “O Juiz de Paz da Roça”, no Teatro de São Pedro de Alcântara, pela célebre companhia teatral de João Caetano, o mais famoso ator e encenador da época. No mesmo ano, entrou para o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Durante todo este período, contribuiu para a literatura brasileira com cerca de trinta peças, das quais aproximadamente vinte sendo comédias, o que o tornou fundador do gênero da comédia de costumes no Brasil, e as demais farsas e dramas. Sua obra retrata a vida do Rio de Janeiro da primeira metade do século XIX, sobretudo o povo comum da roça e das cidades. Com a ajuda de sua singular veia cômica, encontrou um ambiente receptivo que favoreceu a sua popularidade.

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