Raul Pompeia

Raul D’Ávila Pompeia (1863-1895) escritor e desenhista. Aos onze anos, Pompeia é matriculado por seu pai no Colégio Abílio, importante internato inaugurado no Rio de Janeiro, pelo Barão de Macaubas. Aos 17 anos, publica seu primeiro romance Uma Tragédia no Amazonas – chamado pelo autor de “ensaio literário”. Estudou no Colégio Pedro II, no Rio, e depois cursou a Faculdade de Direito do Largo São Francisco. A princípio é bem-recebido pelos professores, mas logo depois Pompeia passa a ser mal visto por alguns catedráticos, devido ao seu envolvimento com a causa abolicionista e com a causa republicana.  Com sólida formação cultural, leitor em diversas línguas, Pompeia tinha acesso fácil ao pensamento europeu que chegava ao Brasil. Sem exercer a advocacia, Raul Pompeia passou a escrever em vários jornais, dentre os quais o Gazeta de Notícias, onde publicaria O Ateneu, uma crônica de saudades, que lhe deu consagração dentre a crítica.  Suicidou-se em 25 de dezembro de 1895, no escritório da casa que morava. Nunca se casou e nem teve filhos. Suas últimas palavras foram deixadas em um bilhete: “Ao jornal A Notícia, e ao Brasil, declaro que sou um homem de honra”. As ilustrações que acompanham o livro O Ateneu são de autoria do próprio Raul Pompeia. O Ateneu seria o retrato do Colégio Abílio, onde o autor recebeu suas primeiras letras. [Desenho de Pereira Netto, 1895]

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