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R$58,00Alguns cristãos-novos que vieram ao Brasil marcavam símbolos hebraicos, a ferro, na coxa direita dos bois. Além de identificar o rebanho, essa era uma forma de manter a tradição judaica. Eis a fonte criativa dos 22 poemas deste livro, escritos com base no alfabeto hebraico, cujas letras representam um número e carregam um significado. O processo usado por Virgílio Maia incluiu xilogravura, tipografia e outras técnicas. Usando-as de modo experimental e singular, fez do velho surgir o novo.
Coedição: Oficina do Livro
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R$38,00No período colonial, chegaram ao Nordeste brasileiro milhares de judeus fugidos da Santa Inquisição. Esta obra resgata a influência dos chamados cristãos-novos na cultura nordestina, mas não se propõe a ter precisão histórica. A artista plástica Socorro Torquato reinventa os estandartes das tribos de Israel em sua cerâmica; já o poeta Virgílio Maia os apresenta em versos de forte apelo visual. Se antes sugeriam guerra, os estandartes agora acenam gestos de paz, num abraço bíblico-sertanejo.
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R$53,00Das profundezas da memória, o poeta vai buscar sombras patriarcais e, com elas, recria o sertão. Virgílio Maia transita entre Velho e Novo Mundo, vai do erudito ao popular, desafia histórias e geografias. Nesses deslocamentos, enriquece a artesania de seus poemas com a magia das tradições ibéricas, o simbolismo dos brasões nordestinos e a densidade cabalística das escrituras judaicas. Dessa síntese brota, enfim, uma poética em que se confundem o lírico e o épico – um espesso mundo de sentidos.