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R$68,00As certezas da racionalidade – que desde o século XVIII descrevia um mundo explicável, que caminhava rumo ao progresso – foram destruídas no século XX. As utopias se acabaram, o homem se coisificou sob o capitalismo. A poesia de Wassily Chuck canta a condição humana, o mal-estar na civilização resultante da destruição das certezas representadas pela Ciência e a História. Empenhado em compreender o mundo, Chuck canta o desespero a que estamos condenados, o vazio que se instalou na alma, a morte em vida do nosso tempo.
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R$69,00A fugacidade e a alteridade do ser, do ente e do homem se revelam perante o nada e seus correlatos objetivos: as imagens da viagem, do mar, da noite, do naufrágio e da morte, recorrentes neste Rumo à Vertigem ou A Arte de Naufragar-se que, agora, se oferece ao leitor inteligente e exigente, bem como ao leitorado que nada espera além da fruição sensível de uma poesia encantadora, embora profundamente melancólica.
É preciso compreender a poesia de Wassily Chuck não como fuga da realidade, mas como fuga para a realidade, em surdina, canto à “bocca chiusa” ou por meio do silêncio eloquente e comovente como um grito visceralmente sofrido, lúcido e autenticamente humano. [José de Paula Ramos Jr.]
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R$65,00Nenhum diálogo entre o homem e o mar, além da contemplação; nenhum diálogo entre os homens urbanos, além do dizer cotidiano que nada diz. A solidão e a incomunicabilidade são os temas predominantes deste livro, que conta com prefácio de Milton Torres. Na subjetiva e delicada prosa poética de Wassily Chuck, são dois os protagonistas dessa tragédia niilista: o mar – que é só silêncio e sombra, “a textura da ausência” – e a cidade – um monstro de pedra visto “sob a rosa ferida dos astros”.