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R$48,00 R$33,60
Um leitor contemporâneo poderia perguntar por que ler A Carta de Pero Vaz de Caminha, um texto manuscrito com mais de quinhentos anos, produzido, na época, não para ser impresso e divulgado, mas sim para informar ao rei de Portugal sobre o achamento de uma nova terra, batizada como Ilha da Vera Cruz e a que hoje chamamos Brasil. Nós responderíamos a esse leitor que, entre as muitas razões que temos hoje para ler a Carta, está o fato de ela ser o primeiro registro em português lavrado em terras que seriam, futuramente, brasileiras. Mas há mais. A descrição que Pero Vaz de Caminha faz da terra, dos habitantes, da fauna e da flora locais reporta-nos nitidamente ao tempo e ao lugar da narrativa. Percorremos o texto com prazer e interesse, o que poderia surpreender, por tratar-se de um documento oficial. Além disso, uma leitura atenta da Carta revela-nos uma obra fundamental para a compreensão dos costumes e da língua escrita na época da chegada dos portugueses a uma terra que desconheciam. Esta edição, em especial, apresenta duas versões da Carta, uma modernizada e outra semidiplomática. A versão modernizada permite conhecer o texto sem as dificuldades linguísticas do português da época, seja por atualizar a forma, seja por recorrer a notas explicativas. A versão semidiplomática permite ler, em tipo impresso, uma transcrição que reproduz muito de perto as características gráficas e linguísticas do manuscrito. [Silvio Toledo de Almeida Neto]
Coleção Clássicos Ateliê
Introdução, Notas e Estabelecimento de Texto: Marcelo Módolo e Maria de Fátima Nunes Madeira
Coordenação: José de Paula Ramos Jr.
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Avaliação 5.00 de 5
R$39,60
Este volume traz a correspondência entre João Guimarães Rosa e o tradutor de Grande Sertão: Veredas para o castelhano. Foram quase três anos de relacionamento, interrompidos pela morte de Rosa. Mello conservou não só uma dúzia de cartas, inconfundivelmente rosianas, mas a lembrança viva da convivência com o escritor. Todas têm a ver com a tradução e a edição de suas obras, mescladas com detalhes cotidianos. Revelam o caráter de um grande homem em diálogo com um colega e discípulo.
Coedição: Editora Giordano
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R$54,00
Este livro contém cartas e depoimentos do escritor e jornalista João Antônio (1937-1996). Nas cartas, surgem nomes como os de Ênio da Silveira, Mário da Silva Brito e Paulo Dantas. Os depoimentos, por sua vez, descrevem os encontros, a ternura entre camaradas e a importância da amizade para a produção literária de cada um. Os documentos reunidos neste volume trazem informações e sensações que contribuem para a leitura e releitura da obra do escritor paulistano.
Coedição: Oficina do Livro
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R$52,00
Este livro traz as correspondências de Fidelino de Figueiredo com Segismundo Spina, jogando luz sobre o desenvolvimento de uma relação que frutificou abundantemente numa linhagem intelectual singular. O clã fideliniano – na expressão de seus próprios integrantes – surgiu na Faculdade de Letras da USP, constituído pelos discípulos que se iam formando e crescendo na docência e na investigação da Literatura Portuguesa, à volta de Fidelino de Figueiredo, contratado em 1938 para modernizar os estudos superiores de literatura.
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R$67,00
Cera das Almas é o último volume das memórias de Pedro Nava e narra os últimos momentos de sua vida. Trata-se de um texto inédito, inacabado, só agora lançado em livro – com a autorização da família. Retrata a passagem do autor pela Policlínica Geral no Rio de Janeiro, em meados da década de 1970. A edição fac-similar, além de revelar o método de criação do memorialista, é um retrato da depressão que o conduziu ao suicídio, em 1984.
Coedição: Editora Giordano
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R$85,00 R$38,00
A Revolução de 1932, o magistério, a saída de Minas Gerais e o encontro com o Rio de Janeiro. Esses são alguns dos temas abordados neste volume, que abrange toda a década de 1930. Para o crítico e jurista Prudente de Moraes Neto, trata-se de um documento sem par na nossa literatura. Obra de inspiração proustiana, O Círio Perfeito reconquista o passado pela memória involuntária. Assim, sua rica documentação comenta e esclarece nossa recente história social.
Prêmio José Olympio 1983
Coedição: Editora Giordano
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R$45,00
Para Dante Alighieri, a literatura era um modo de se comunicar com o mundo, um veículo de ideias para reformular a sociedade de seu tempo. O autor d’A Divina Comédia foi um dos maiores poetas que a história já conheceu. No entanto, a importância de sua obra foi plenamente reconhecida somente após sua morte. Este livro é uma introdução ao leitor que desejar compreender melhor o legado desse escritor italiano, dono de uma mente prodigiosa e uma alma profundamente atormentada.
Capa: Ivoty Macambira
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R$47,00
Por que Diderot foi tão importante para a filosofia, a política e a ciência moderna? Este livro responde essa pergunta com um completo relato da vida desse pensador, que foi o representante máximo do racionalismo francês. Guinsburg descreve a história pessoal de Diderot e os detalhes de sua atuação no movimento Iluminista. Além disso, analisa as obras, as ideias e a realidade sociopolítica da época em que viveu o “pai da Enciclopédia“.
Capa: Ivoty Macambira
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Avaliação 5.00 de 5
R$180,00
Dizer que esta é a mais completa e mais rica biografia de Eça de Queiroz é dizer pouco. Neste volume o leitor encontrará não apenas a informação mais fidedigna sobre a vida do escritor, acompanhada de vasta e preciosa iconografia, mas também reflexões críticas de primeira ordem que, sem se afastar do escopo biográfico, permitem uma visão aprofundada do percurso ideológico do autor e da repercussão da sua obra e da sua figura pública entre os contemporâneos. Neste livro generoso, encontrará ainda o leitor uma sucinta apresentação editorial das mais notáveis obras queirozianas, acompanhada de resumo do enredo e seleta coletânea de excertos de opiniões críticas. A esse rigor de informação e cuidado documental se alia uma prosa limpa e sedutora, o que torna este volume tão agradável ao leitor comum quanto indispensável ao especialista e ao estudante interessado na cultura luso-brasileira do século XIX.
Coedição: Editora da Unicamp
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R$99,50
O ponto central do estudo de Fabiana Marchetti é o livro Revoluções do Brasil Contemporâneo, de Edgard Carone, uma síntese de um período decisivo de nossa história entre o tenentismo e o Estado Novo. Ela remontou o texto para nos mostrar que o autor tinha uma ideia de revolução em duas dimensões: no singular e no plural, sendo que “a Revolução” era um processo mais profundo e complexo, mas que dependeu das inúmeras “revoluções” ou convulsões sociais que minaram a República Velha. Não por acaso, diz nossa autora, Carone inicia sua obra no período de maior debate sobre a “revolução brasileira”, quando a própria ditadura de 1964 buscou apropriar-se daquela ideia. Mas a “Revolução” nunca foi deles e Fabiana Marchetti a resgata. Seu objetivo é que ela floresça nos livros e nas ruas. [Lincoln Secco]
Coleção 100 Anos da Revolução Russa
Projeto Gráfico e Capa: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
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R$64,00
Este relato de vida não traz apenas uma experiência particular, mas parte da história da educação brasileira. Educação & Psicologia descreve a formação da autora, as influências familiares e escolares, e a vivência universitária. Destaca a escola primária, uma instituição que fornecia sólidas perspectivas do futuro e, hoje, mostra-se pouco expressiva em formar as crianças. A autora nos remete a um tempo em que o aluno aprendia com disciplina e estudo, sem as facilidades atuais de aprovação.
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R$150,00
O que seria da história brasileira dos anos de ditadura sem os depoimentos de suas testemunhas? Eis a importância dos relatos orais: contribuir, junto com as fontes oficiais, para a construção de nossa memória coletiva. É com essa proposta que este livro reúne as primeiras duzentas entrevistas de domingo do jornal O Diário, de Mogi das Cruzes. Esses textos registram experiências diversas no decorrer de cinquenta anos de vida da cidade e de existência da publicação.
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R$150,00 R$45,00
O que seria da história brasileira dos anos de ditadura sem os depoimentos de suas testemunhas? Eis a importância dos relatos orais: contribuir, junto com as fontes oficiais, para a construção de nossa memória coletiva. É com essa proposta que este livro reúne as primeiras duzentas entrevistas de domingo do jornal O Diário, de Mogi das Cruzes. Esses textos registram experiências diversas no decorrer de cinquenta anos de vida da cidade e de existência da publicação.
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Capa com manchas
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R$160,00
O teatro ídiche como segmento da múltipla e rica criatividade cultural dos judeus asquenazitas nas comunidades da Diáspora tem sua origem remota no Purim-Schpiel, ou seja nas leves e familiares encenações que se faziam durante a tradicional festividade de Purim. No século XIX o moderno teatro ídiche se apresenta como verdadeira arte graças a escritores influenciados pelo Iluminismo hebraico, destacando-se Abraham Goldfaden (1840-1908), o “pai do moderno teatro ídiche”. O teatro ídiche absorveria as inovadoras concepções estéticas da arte teatral.
A obra de Nachman Falbel visa recuperar a memória da presença de companhias profissionais e dos círculos dramáticos amadores no Brasil desde seus inícios até o seu crepúsculo.
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Avaliação 5.00 de 5
R$130,00
Prêmio Jabuti de Biografia 2010
Prêmio Euclides da Cunha da Academia Brasileira de Letras 2009
Alguns biógrafos sugerem um Euclides herói, embora maltratado pela vida. Este livro abandona os mitos e dá destaque ao gênio sem separá-lo de suas misérias. Frederic Amory dedicou-se como poucos a entender a personalidade e as ideias do autor de Os Sertões. Para isso ele confrontou, de modo rigoroso e objetivo, as problemáticas fontes de informação sobre o escritor. Esta biografia aprofunda e esclarece aspectos da vida e da obra de Euclides da Cunha até então pouco estudados.
Tradução: Geraldo Gerson de Souza
Apresentação: Leopoldo Bernucci
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R$100,00
Couto de Barros, conhecido por seus amigos como “filósofo da malta”, participou ativamente do cenário econômico e cultural paulistano durante o século XX. Com uma extensa produção publicada nos principais periódicos das décadas de 1920 e 1930 (Klaxon, Estética, Revista do Brasil, Terra Roxa e Outras Terras, Verde, Ariel, O Mundo Ford, Revista Nova, Geografia, Diário Nacional, A Gazeta, A Manhã, O Estado de S. Paulo), o modernista seguiu uma atividade intelectual empenhada em pensar e servir ao país.
Os textos reunidos nesse volume, organizado por Maria Eugenia Boaventura, traduzem um esforço de reflexão abrangente, sem preocupação normativa ou rigor metodológico. Como crítico, é constante sua disposição de analisar o aspecto estético, de tentar explicar a arte moderna, o trabalho do artista e também de reconhecer a importância do leitor no processo de constituição das obras. Em sua produção, Couto prima pela clareza e pela estratégia de informar o público e convidá-lo à leitura das obras de uma plêiade de modernistas do porte de Oswald e Mário de Andrade, Sérgio Milliet, Alcântara Machado, Cassiano Ricardo, Manuel Bandeira e Graça Aranha.
Organização: Maria Eugenia Boaventura
Projeto Gráfico e Capa: Casa Rex
Coedição: Editora da Unicamp