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R$60,00
Os 54 poemas deste volume se dividem em cinco temas: “Cama de Campanha”, de tom memorialista; “Geográficos”, um passeio por cidades históricas e paisagens naturais; “Botânicos”, homenagens a árvores e frutas; “Loucuras”, sobre as formas do sofrimento psíquico humano; e “Sete Mulheres”, tributos a sete poetisas. Para Tales Ab’Sáber, na apresentação, este é um autorretrato poético “por vezes distante de nosso mundo patético, mas ainda reconhecível como uma velha paisagem brasileira”.
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R$70,00
Prêmio Jabuti de Poesia 2007
O verdadeiro Alfonso X el Sabio nasceu em Toledo, em 1221. Foi rei de Leão e Castela, mas obteve mais glória como trovador de grande força expressiva, com suas cantigas de escárnio e maldizer. Nascido em Belo Horizonte sete séculos depois, o autor deste livro cruza as tradições luso-medievais e mineiro-barrocas com a ousadia das vanguardas do século XX. Dessa síntese, ele faz surgir uma poesia satírica, corrosiva. Por meio dela o mundo atual se confronta, de modo irônico, com a própria caducidade.
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R$58,00
Alguns cristãos-novos que vieram ao Brasil marcavam símbolos hebraicos, a ferro, na coxa direita dos bois. Além de identificar o rebanho, essa era uma forma de manter a tradição judaica. Eis a fonte criativa dos 22 poemas deste livro, escritos com base no alfabeto hebraico, cujas letras representam um número e carregam um significado. O processo usado por Virgílio Maia incluiu xilogravura, tipografia e outras técnicas. Usando-as de modo experimental e singular, fez do velho surgir o novo.
Coedição: Oficina do Livro
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R$75,00
Cena Absurdo, de Pedro Marques, traz poemas com desatinos no meio da vida cotidiana. O aspecto que unifica os poemas é “a denúncia da hipocrisia, do contraditório, da incongruência, que se fazem revelar nas cenas mais corriqueiras: aí reside o desabrochar do absurdo que passa despercebido quando nele estamos inseridos”, escreve Luís Fernando Prado Telles. O inusitado é reforçado pelo projeto editorial, trabalho da Ateliê Editorial com o Estúdio Risco. O livro apresenta clusters sonoros quando dispõe dois ou três poemas na mesma página. Ao longo do volume, flagram-se dez clusters concretos de notas, palavras e vozes simultâneas. O autor expande as fronteiras midiáticas e intelectivas do papel, contando com composições de Juliana Amaral (vocalista dos poemas), Gustavo Bonin e Micael Antunes que reenviam os versos literários à música. A obra, assim, convida à leitura e à audição. Os clusters sonoros podem ser ouvidos por meio do QRCode ou link dispostos na página. Basta teclar ou posicionar à câmera do celular, tablet ou computador. Para Marco Catalão, as vozes “se entrechocam na página, que digladiam, se misturam, se queimam, sem redenção (sem rendição) possível”. Tal experimentação músico-poético gerou o espetáculo a ser visto nos dois lançamentos.
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R$69,00
“Silêncio… entremos com passos leves na soleira deste livro. São memórias de um poeta centenário.
Mas, cuidado! Não acordemos o menino que dorme segurando as longas tranças de sua mãe.
Seria o encontro de um paraíso, mas Proust nos adverte que os verdadeiros paraísos são aqueles perdidos. Deste, de Jonas Rosa, ‘ainda vibram ondas pelo espaço’.” [Ecléa Bosi]
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R$65,00
O livro Cicatriz, segundo depoimento do autor, reúne poemas escritos desde 1995 e é feito dos poemas que, presentes, nele estão reunidos, e de outros tantos que formam ausências, sentidas, contudo, no corte e na cicatriz de seus descartes.
Assim, encarte e descarte formam uma das tensões poéticas do livro de Eduardo Guimarães, ao lado da remissão e do corte entre os poemas e mesmo no interior de cada poema.
No arranjo final do livro, essas tensões aparecem como que numa narrativa, cuja sintaxe, pelo estranhamento das combinações, mais do que representar a dúvida, o caminho entrecortado que a produziu, apresenta o próprio poema “W ou V” como o modo da dúvida estampado na forma de sua anunciação. CARLOS VOGT
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R$49,00
A rejeição da violência, o profundo senso de justiça e a dignificação do amor são a tônica dos poemas aqui reunidos. Em todos eles prevalece, como vibração existencial, o homem como medida para as coisas. Cheio de um fervor contido e diligente, Prado demonstra domínio técnico e sensibilidade para com a questão do social. Este é o livro de poesia de estreia do autor, que é também tradutor e professor universitário. O crítico literário e professor da USP Antonio Candido assina o prefácio.
Prefácio: Antonio Candido
Coedição: Oficina do Livro
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R$64,00
De um lado, reflexão e ironia, exortação e elegia; de outro, corte e elipse, efeito de choque permanente entre imagens que misturam os registros do real no limite da irrealidade. Nos poemas de Cinematografia, de Paulo Lopes Lourenço, a suntuosidade lírica da poesia portuguesa – e da tradição lusitana do poema em prosa – se associa a uma percepção propriamente “cinematográfica” da sensibilidade contemporânea, compondo uma narrativa poética ímpar, calcada no lampejo e no raciocínio que extrai sentido, não raro paradoxal, da materialidade da experiência. [Manuel da Costa Pinto]
Ilustrações: Fernando Lemos
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Avaliação 5.00 de 5
R$78,00
Essas canções infantis – ditas “de ronda”, ou “de roda” – fazem parte da nossa infância e, por isso, sempre despertaram em mim o desejo de escrever poemas sobre elas. Adotei, como Villa-Lobos, o nome de “cirandas”. E tentei fazer o que ele fez – e genialmente: assumi-las numa forma erudita, sem perder seu encanto e seu frescor. Assim, escolhi o soneto: forma de beleza imperecível e exigente, pela sua concisão e musicalidade. E é essa musicalidade que procurei manter nas minhas versões pessoais do patrimônio comum dos povos brasileiro e português. E, visto que muitas dessas cirandas têm várias versões, optei pela mais normativa gramaticalmente e mais sugestiva no seu conteúdo, ciente de que, primeiro: a forma e o ritmo de um poema fazem parte essencial desse conteúdo, já são significativos e poéticos por eles mesmos; depois, nada garante que as minhas opções reencontrem o “original” das rondas…
Ilustrações: Egas Francisco de Souza
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R$48,00
Cluster. Significa cacho, ramalhete, enxame – em inglês. Um cluster: um determinado número de poemas se completando ou se anulando. Os poemas reunidos em Clusters, de Pedro Marques, têm um lirismo antilírico, amoldado ao humor e à ironia. O poeta observa o mundo com disposição lúdica: brinca com os temas, usa imagens oníricas e insólitas num tom de zombaria, salta da expressão contundente ou lacônica para o verso desdobrado.
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R$67,00
Do deslumbramento à denúncia; da reminiscência ao grotesco. Argentino naturalizado brasileiro, Lizárraga mistura registros da memória, momentos de relance e anotações cheias de ironia. Da infância, ele faz um laboratório para produzir uma forma imaginária de realismo, perturbadora e necessária. Com uma sátira perversa, ele expressa o desencantamento com a vida administrada e a falsa sentimentalidade. “São fragmentos cheios de ecos e insinuações”, segundo Vilma Arêas, autora do prefácio.
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R$63,00
Este livro é uma homenagem a dois intelectuais pernambucanos falecidos em 2006: José Laurenio de Melo, importante poeta, tradutor e editor; e João Alexandre Barbosa, o grande crítico literário que organizou esta antologia. Ela reúne parte de Palhano, a íntegra de As Conversações Noturnas e alguns poemas inéditos. Para Ariano Suassuna, que assina o prefácio, uma das marcas maiores da poética solene e transcendente de Laurenio é “uma espécie de grave existencialismo despedaçado”.
Seleção e Organização: João Alexandre Barbosa
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R$54,00
Na tradição hindu, Shiva possui dois aspectos: é o destruidor, mas também o criador, pois destrói para construir o novo. Arquétipo da totalidade, portador do bem e do mal, ao dançar Shiva destrói o Universo, que simultaneamente renasce. Em A Dança de Shiva, Ricardo Pires de Souza esboça uma cosmogonia que tenta apreender os movimentos do Universo na perpétua convivência entre nascimento e morte, individual e coletivo, luz e trevas.
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Avaliação 5.00 de 5
R$83,00
Prêmio Jabuti de Tradução 2004
Lucia Wataghin organiza esta premiada edição bilíngue, que traz a poesia de Ungaretti traduzida por Haroldo de Campos e Aurora Bernardini. Os poemas foram extraídos de diversos livros do autor – dentre os quais L’Allegria, em que o poeta explora a dor de ter lutado na I Guerra Mundial. O volume traz notas de tradução e textos sobre o autor, um dos mais importantes poetas italianos do século XX. Completa a obra um depoimento do escritor Mario Luzi sobre a controversa personalidade de Ungaretti.
Organização: Lucia Wataghin
Traduções: Haroldo de Campos e Aurora F. Bernardini
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R$130,00
Prêmio Literário Nacional
Pen Clube do Brasil 2013
Conheço Fernando Fortes, que a gente chamava de Carlos Fernando, quando éramos ambos jovens, ele mais novo que eu, impetuoso e comunicativo. Já então revelava um modo próprio de fazer seus poemas, que, mais apurados, publicaria depois em vários livros.
Estes poemas de agora têm outro tom e outra feitura. Fala-nos de alguém que já viveu uma longa vida, que experimentou as alegrias e sofrimentos por que todos passamos, de uma maneira ou de outra. É esse outro Fernando que estes poemas nos mostram, alguém que sofreu um duro golpe: a perda de um filho. Alguns deles nos falam dolorosamente dessa perda, enquanto outros, ainda que versando temas diversos, trazem a marca dessa dor presente. Isso não impede, porém, que ele consiga nos comover também com os achados poéticos, nascidos do domínio do verso e da palavra, que foi sempre uma qualidade sua. Como poeta que é, realiza a alquimia que transforma a dor em alegria. [Ferreira Gullar]
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R$57,00
Poeta da “Geração de 60”, a paulista Eunice Arruda escreve, como ela mesmo diz, pela “necessidade de captar as emoções, os pensamentos e devolvê-los depois ao mundo, transformados em outra linguagem: a da poesia”. Em Debaixo do Sol, seu primeiro livro pela Ateliê Editorial, a dicção lírico-amorosa-existencial continua a se destacar. A partir de uma escrita sintética, a poeta fala da condição humana, abraçada na comunhão com o outro e com o mundo.