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Avaliação 5.00 de 5
R$260,00
Dispõe enfim o leitor da tradução integral em versos do poema Orlando Furioso, de Ludovico Ariosto, feita por Pedro Garcez Ghirardi, publicada em dois tomos na Coleção Clássicos Comentados da Ateliê Editorial. Pedro Garcez Ghirardi ao todo traduziu poeticamente nada menos do que 38.576 versos, distribuídos em 4.822 oitavas-rimas por 46 cantos. Lembro ainda que a tradução parcial do poema (Orlando Furioso –
Cantos e Episódios) publicada pela Ateliê em 2002 recebeu o Prêmio Jabuti de Tradução em 2003, de sorte que estamos aqui diante de um trabalho cuja excelência já é publicamente reconhecida. Entenda o leitor que, assim como é monumental a obra original de Ariosto, em correlata e obrigatória medida é também monumental sua versão poética, formalmente análoga e integral. A tradução, sendo, como é evidente, lavor extenso, mostra-se também intenso, conforme relata no Posfácio o próprio tradutor, quando de Ariosto diz que “cada uma de suas oitavas é, em si mesma, uma obra de arte. Nas estrofes, o admirável trabalho das rimas mereceria, por si só, estudo particular. A perfeita construção da ottava d’oro foi um dos mais preciosos legados de Ariosto a grandes poetas, dele diferentes em tantos aspectos, como Camões e Tasso”. [João Angelo Oliva Neto, Professor Livre-Docente da Universidade de São Paulo]
Introdução, Tradução e Notas: Pedro Garcez Ghirardi
Ilustrações: Gustave Doré
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R$36,00
Polonês radicado no Brasil, Henryk Siewierski revela aqui uma nova visão do desterro. Para Jerusa Pires Ferreira, que escreve o prefácio da obra, há no livro “uma espécie de carta poética de achamento dos Trópicos”. Ancoradouros da memória, suas composições constroem redes do mitológico à vida, do religioso ao sensorial, do abstrato ao concreto. Lê-las é passear entre pontos de observação que são verdadeiros lugares-abrigos e confirmam uma poética da descoberta maior: a de estar no mundo.
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R$68,00
As certezas da racionalidade – que desde o século XVIII descrevia um mundo explicável, que caminhava rumo ao progresso – foram destruídas no século XX. As utopias se acabaram, o homem se coisificou sob o capitalismo. A poesia de Wassily Chuck canta a condição humana, o mal-estar na civilização resultante da destruição das certezas representadas pela Ciência e a História. Empenhado em compreender o mundo, Chuck canta o desespero a que estamos condenados, o vazio que se instalou na alma, a morte em vida do nosso tempo.
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R$63,00
Ricardo Rizzo amplia, em País em Branco, uma trajetória já desenhada em seus livros anteriores, Cavalo Marinho e Outros Poemas. Mestre em Ciência Política pela USP, ele aprofunda aqui a tendência crítica de sua obra. Seus poemas refletem sobre as contradições sociais sem cair no engajamento. Para Pádua Fernandes, “suas soluções formais assumem um firme compromisso com a imanência. Não outro é o caráter político dessa poética: ‘a manhã do país é uma chaga / que se abre a quem souber torturá-la'”.
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R$78,00
Que o ato da poesia se estende para além das palavras, isso já é senso comum. Mas pouco nos perguntamos sobre o que acontece nesse espaço de bruma em que sucede a criação. Fernando Paixão se propôs a interrogar esse intervalo. Como? Decidiu registrar livremente algumas situações, devaneios e reflexões, surgidas a partir de estímulos marcantes ou até banais. Aos poucos, Palavra e Rosto foi ganhando unidade em torno ao tema da poética, resultando em um livro de molde pouco convencional, sem receio de aproximar o raciocínio estético ao lirismo, alcançando com essa união uma carga literária incomum.
Ilustrações: Evandro Carlos Jardim
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R$44,90
Esse é o terceiro volume da Coleção Gralha Rara, coedição com a editora Kotter.
Nestes tempos em que os procedimentos concretistas integraram-se ao cânone, a poesia experimental tornou-se carne de vaca; ganhou em prestígio o que perdeu de potencial crítico. O verso morreu. É com tal ânimo que recebemos Parsona, de Adriano Scandolara, e ele vem como uma lufada de vento fresco – ou uma bofetada – na cara. [Emanuel Santiago]
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R$73,00
Um pássaro que pensa – essa foi a ideia de Fernando Paixão ao deparar com uma gravura feita pelo amigo e artista Evandro Carlos Jardim. Assim surgiu A Parte da Tarde, um livro em formato de sanfona, com estilo exato e conciso. Para Ferreira Gullar, o poeta “teve de inventar uma tessitura de palavra e silêncio para tentar dizer o indizível – uma fala que, na verdade, diz não o que a gravura diz, mas precisamente o que ela não diz e que só a palavra, por não ser gravura, pode dizer”.
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R$72,00
“A poesia é um estranhamento da realidade; um entranhamento na realidade.” Situados na linha tênue que separa a filosofia da poesia, os aforismos representam um ponto alto do pensamento na busca de um saber profundo. São versos solitários mas autossuficientes, que sobrevoam a verdade e se projetam para além de si. Com apresentação de Antonio Cícero, esta edição bilíngue celebra mais de duas décadas da produção de Navas. Espanhol que vive no Brasil, o poeta é também tradutor e crítico de arte.
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R$54,00
Em sua nova coletânea, Ricardo Lima retoma o estilo minimalista e lírico dos livros anteriores, porém trata a miséria agressiva dos dias atuais com versos mais diretos, numa linguagem menos elíptica. Com trinta poemas escritos entre 2013 e 2019, Pequeno Palco é o sétimo livro do poeta cuja obra já foi comentada por Caio Fernando Abreu, Augusto Massi, Fábio Weintraub, Leonardo Fróes, Paulo Franchetti, Manoel da Costa Pinto, Fabio de Souza Andrade, Marcos Pasche, Fernando Marques, Mariana Ianelli e Luis Dolhnikoff, entre outros.
Ilustrações: Lygia Eluf
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R$67,00
Escritos entre 1994 e 2003, os 31 poemas desta coletânea foram organizados em uma sequência não cronológica. Eles revelam a trajetória de Simone Homem de Melo entre dois idiomas: o português e o alemão. Entre os poemas mais novos e os mais antigos, destacam-se diferenças de sonoridade e harmonia. O retorno à língua materna, após a incorporação do idioma estrangeiro, é o périplo que possibilita uma escrita dissonante. O ruído e a opacidade acabam por se tornar as próprias condições de seu fazer poético.
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R$30,00
Pétala de Lamparina – quinto livro de Ricardo Lima – traz poemas agrupados em dois núcleos, Caro acordar e Tarde noite. Contemplativos, cheios de imagens do real, os versos evocam com nostalgia um mundo frágil, tomado pelo silêncio e pela impotência (“acordar com as rezas voltadas para o bar”; “assinar na parede algum pecado”, “nêsperas desesperadas mancham a mesa”).
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R$36,00
Livro de devolução, manuseado
O autor de Poemas Arcanos é psiquiatra e pesquisador de cultura popular, e essa diversidade de interesses pode ser adivinhada pelo leitor nos poemas deste volume. Seus versos nascem de uma profunda inquietação metafísica, que se move entre campo e cidade, erudito e popular. Comenta Marco Lucchesi, professor da UFRJ: “Assis Lima realiza uma visão de mundo que reúne as partes dispersas de um país que mal se adivinha, a não ser dentro do âmbito de suas mais árduas pluralidades”.
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R$78,00
Almada Negreiros, que começa por dar corpo à Vanguarda em Portugal, é uma das figuras de artista mais importantes do século XX português, que atravessa em grande medida, com uma passagem de menos de um ano em Paris e outra de cinco anos em Madrid. Da sua arte de poeta, ficcionista, dramaturgo, desenhista, pintor ou conferencista há vinte e quatro exemplos alinhados nesta antologia, seguindo, com uma exceção, o critério cronológico. Mais que um princípio de simetria ou de arrumação por gêneros, aparecem assim de modo mais evidente as relações entre os textos, o nexo profundo que torna as diferentes artes o mesmo gesto essencial. [Fernando Cabral Martins]
Organização: Fernando Cabral Martins e Sílvia Laureano Costa
Apoio: Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas/Portugal
Capa: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
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Poesia Pois É Poesia reúne toda a obra poética de Décio Pignatari, escrita e publicada ao longo de cinco décadas. Traz também traduções e trabalhos inéditos do autor. Esta antologia permite ao leitor conhecer ou revisitar as diversas faces do estilo de um dos criadores do movimento concretista em São Paulo. Escritor, professor e semioticista, Pignatari compõe seus poemas trabalhando minuciosamente as palavras, desdobrando-as em suas diversas possibilidades sonoras e visuais.
Coedição: Editora Unicamp
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R$62,00
O discurso visual ocupou, desde cedo, um lugar de destaque na poética de Joan Brossa. Esta edição bilíngue e ilustrada, com seleção e tradução de Vanderley Mendonça, reúne uma parte significativa da produção de mais de cinco décadas. A obra conta com duas apresentações: a de Gloria Bordons, que descreve o percurso poético de Brossa; e a de Haroldo de Campos, que traça uma relação entre o estilo do poeta catalão, a produção de João Cabral de Melo Neto e o trabalho dos concretistas de São Paulo.
Seleção e Tradução: Vanderley Mendonça
Coedição: Amauta Editorial
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R$38,00
Ao longo de sua carreira docente na Universidade de São Paulo, Segismundo Spina dedicou-se a duas paixões: a língua portuguesa, de que é mestre exemplar, e a palavra poética. Muitos alunos puderam assistir suas aulas sobre poesia trovadoresca, renascentista, barroca e romântica. Porém, poucos leitores conheciam sua produção literária própria – é o que este volume vem revelar. Ao final, há ainda um ensaio do autor sobre “Marinícolas”, o poema mais controverso de Gregório de Matos.