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R$45,00
Apesar de ter uma obra pouco vasta, Camilo Pessanha é uma referência central da lírica portuguesa. A recusa ao sentimentalismo confessional e o apurado senso rítmico, que violenta os princípios da métrica tradicional, marcam-no como escritor singular de seu tempo. Não à toa, seus poemas influenciaram as obras de Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro. Além do ensaio crítico e das notas explicativas de Paulo Franchetti, esta edição conta com biografia, cronologia e bibliografia sobre o autor.
Organização, Apresentação e Notas: Paulo Franchetti
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R$59,00
Toda utopia é um produto histórico, válvula de escape para frustrações, deficiências e angústias. Cocanha, por exemplo, é uma terra imaginária onde há fartura, ociosidade, juventude e liberdade. Por corresponder a profundos anseios coletivos, essa lenda não se restringiu à França medieval, onde surgiu. Em vez disso, enraizou-se no imaginário de diversos povos ao longo dos séculos. Neste livro, o leitor encontrará as diversas versões da lenda – incluindo a de São Saruê, a Cocanha brasileira.
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R$63,00
A narrativa épica e romanesca consagrou a eliminação do homem pelo homem como padrão de heroísmo e universalizou o herói guerreiro na literatura e no cinema. A ficção de Eromar Bomfim rasga essa máscara de heroísmo, que tradicionalmente embelezou e enobreceu o assassinato, e liga uma luz no labirinto turvo, e nada honroso, da violência que motiva os personagens de Coisas do Diabo Contra. [Thelma Guedes]
Capa: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
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R$63,00 R$38,00
A narrativa épica e romanesca consagrou a eliminação do homem pelo homem como padrão de heroísmo e universalizou o herói guerreiro na literatura e no cinema. A ficção de Eromar Bomfim rasga essa máscara de heroísmo, que tradicionalmente embelezou e enobreceu o assassinato, e liga uma luz no labirinto turvo, e nada honroso, da violência que motiva os personagens de Coisas do Diabo Contra. [Thelma Guedes]
Capa: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
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R$69,90
O general Anfitrião se ausenta do lar, partindo para mais uma guerra. Oportunidade essa aproveitada pelo deus Júpiter, que se transfigura no general e assim engana sua esposa, Alcmena, que o aceita como seu verdadeiro marido. Dessa união, nasce o semideus Hércules, por todos conhecidos como uma das mais importantes figuras da Guerra de Troia. Fica a questão: constitui uma comédia ou uma tragédia o enredo do nascimento de Hércules através da infidelidade involuntária de sua mãe, Alcmena, cometida com o grande deus Júpiter disfarçado em seu marido Anfitrião, auxiliado pelo deus Mercúrio fantasiado do escravo Sósia? A peça de Plauto discute questões fundamentais como os duplos, o engano, o abuso da autoridade da parte dos deuses, a comédia profundamente humana do marido traído. Este livro nos ajuda a entender como nomes próprios como Anfitrião e Sósia transformaram-se em substantivos tão ubíquos quanto complexos em nossa tradição intelectual.
Coedição: Editora Kotter
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R$56,00
Casanova, que ficou conhecido como exímio conquistador, foi também um grande escritor do século XVIII. A novela fantástica Icosameron, por exemplo, foi considerada precursora da ficção científica de Júlio Verne e H. G. Wells. Neste livro, ele descreve criaturas chamadas megamicros, seres que viveriam no interior da Terra, em uma “abóbada invertida”, tendo o Sol como centro. A partir desse universo paralelo, o autor traça uma curiosa interpretação do livro bíblico que narra a criação do mundo por Deus.
Tradução: Maria Lúcia Machado
Coedição: Oficina do Livro
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R$48,00
Pedro Álvares Cabral, o rei D. Sebastião, o engenheiro Eiffel, a cantora Maria Callas e o presidente Getúlio Vargas são algumas das personagens deste Concerto Amazônico. Se na realidade elas existem em diferentes tempos e espaços, na ficção fluente e viva de Álvaro Cardoso Gomes elas passarão, juntas, por uma experiência epifânica no coração da floresta. Por meio desse “delírio literário”, o autor faz uma reflexão sobre a história do Brasil e uma crítica demolidora às ditaduras e inquisições.
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Avaliação 5.00 de 5
R$62,00
Em 1859, o autor de Guerra e Paz fundou uma escola rural para crianças. Seu método pedagógico era de cunho emotivo: o mestre não era uma figura autoritária, estudar era uma diversão. Contos da Nova Cartilha contém fábulas, histórias reais, contos folclóricos, descrições de paisagens e adivinhações que ele usava em suas aulas. Mais do que ensinar a ler, sua proposta era “educar para libertar”. Ao estimular a criatividade de seus alunos, Tolstói tinha plena consciência de que erguia um monumento.
Tradução: Maria Aparecida Soares
Ilustrações: Liev Tolstói
Organização: Belkiss Rabello
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Avaliação 5.00 de 5
R$58,00
“Se numa manhã de verão ensolarada formos passear no bosque ou nos campos, veremos diamantes sobre a relva”, escreve Tolstói em uma das historietas contidas neste precioso volume. Da mesma forma que a natureza propõe seus pequenos milagres, cabendo a cada um de nós buscá-los nos momentos os mais corriqueiros de nossas vidas, a leitura nos convida a um passeio pelo bosque onde os caminhos de descoberta são tantos quanto a imaginação dos leitores. Durante a caminhada nosso mestre ainda nos ensina que nem tudo o que reluz é diamante, pois também a matéria se transmuta sob o olhar atento e aberto às experimentações. Então o orvalho se transforma em água cristalina, e “nos parecerá a mais saborosa das bebidas”. Não poderia haver metáfora mais apropriada para descrever a experiência de leitura dos Contos da Nova Cartilha, de Liev Tolstói. Marisa Midori Deaecto
Organização: Belkiss Rabello
Tradução: Aurora F. Bernardini e Belkiss Rabello
Prefácio: Alcides Villaça
Ilustrações: Alunos da Escola Infantil de Artes n. 9, da cidade de Ijevsk, Rússia
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R$63,00
O que há de literatura numa sessão de psicanálise? Entre quatro paredes, dois sujeitos enfrentam palavras e silêncios, revelações e resistências, tramas de desejo, sofrimento e angústia. São histórias assim que a psicanalista Sylvia Loeb relata em Contos do Divã. No sentido inverso dos textos técnicos, a autora optou pela ficção como forma de capturar o assombro e os impasses que pontuam esse encontro. A partir da relação entre analista e analisando, ela faz uma literatura das paixões humanas.
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R$28,00
Depois de cem anos, tem o leitor oportunidade de distrair-se com a leitura desta brincadeira literária, resgatada por Ubiratan Machado. Ela saiu em folhetins na Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, de dezembro de 1896 a janeiro de 1897, parodiando as novelas de aventuras, publicadas então às pencas. Quiçá em se distraindo com a leitura desta publicação, algum leitor estudioso se entusiasme e decida ir mais fundo na pesquisa deste gênero, segundo Ubiratan, “ainda pouco estudado, que se multiplicou na imprensa carioca, em finais do século XIX”.
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Avaliação 5.00 de 5
R$59,00
[Lista UERJ 2024] Camilo Castelo Branco (1825-1890) foi, em seu tempo, um escritor de grande sucesso não só em seu país, Portugal, mas também no Brasil. Hoje, sua obra é considerada um precioso tesouro da literatura lusófona: Camilo é um clássico da língua portuguesa. Certamente, seu prestígio será amplificado, quando, daqui a sete anos, será comemorado o bicentenário de seu nascimento.
Para este volume da Coleção Clássicos Ateliê, Coração, Cabeça e Estômago (1862), uma das mais célebres e hilariantes obras de Camilo Castelo Branco, o texto fidedigno, com ortografia atualizada conforme o Acordo de 1990, foi estabelecido com base na segunda edição, de 1864, corrigida e melhorada pelo autor. Mais de quinhentas notas esclarecem referências culturais (históricas, literárias, mitológicas etc.) presentes no livro, bem como todas as questões de vocabulário que poderiam trazer alguma dificuldade ao leitor atual.
Apresentação: Jean Pierre Chauvin
Estabelecimento de Texto e Notas: Jean Pierre Chauvin e José de Paula Ramos Jr.
Ilustrações: Gustavo Piqueira / Casa Rex
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R$69,00
Machado de Assis, Lima Barreto, Moacyr Scliar, Luiz Ruffato e Márcia Denser são alguns dos autores reunidos nesta coletânea. A obra resulta de um projeto feito em conjunto com a ong Transparência Brasil. Ligada à Transparency International (ti), a entidade explora aqui o universo da corrupção por meio da literatura, tida como expressão de arte e de denúncia. As narrativas abordam a desonestidade política, a sexualidade, os desvios de ordem existencial e os conflitos ligados à cobiça humana.
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Avaliação 5.00 de 5
R$62,00
Se O Cortiço é dos romances mais contundentes da literatura brasileira, este volume possui atributos que o convertem na melhor edição do clássico de Aluísio Azevedo. Além de texto estabelecido conforme a última edição em vida do autor, contém iconografia histórica e notas de rodapé por Leila Guenther. O ensaio de apresentação foi escrito por Paulo Franchetti, que, revisando noções consagradas, oferece argumentos para uma nova leitura do romance.
Prefácio: Paulo Franchetti
Notas: Leila Guenther
Ilustrações: Carlos Clémen
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Avaliação 5.00 de 5
R$68,00
A Coleção Clássicos Ateliê dá a público sua edição de O Coruja, romance de Aluísio Azevedo. Uma história em que há algo de patético, trágico e alegórico.
Trata-se de uma edição criteriosa quanto ao estabelecimento do texto do autor, com atualização mediante o Acordo Ortográfico de 1990. Notas editoriais foram acrescidas, sobretudo, em vista do leitor em formação.
Um ensaio luminoso de Maria Schtine Viana antecede o texto da obra, esclarecendo aspectos críticos relevantes e inerentes à narrativa. Destaca-se também um posfácio com informações sobre a vida e a obra de Aluísio Azevedo com farta iconografia.
Maria Schtine Viana atualmente é investigadora do Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa (CHAM-UNL) e membro do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT-UNL).
O volume se enriquece com as ilustrações do artista plástico Kaio Romero.
Apresentação e Posfácio: Maria Schtine Viana
Estabelecimento de Texto e Notas: José de Paula Ramos Jr. e Maria Schtine Viana
Ilustrações: Kaio Romero
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Avaliação 5.00 de 5
R$73,00
Os textos deste volume discutem música, televisão, tecnocratas e elevadores de condomínio. Narram situações do cotidiano, cuja origem está na vida boêmia do autor. Os relatos se alternam entre o cômico e o lírico, sempre numa linguagem coloquial e permeados por uma visão generosa do mundo. Aluízio Falcão é jornalista e ex-chefe de programação da Rádio Eldorado de São Paulo. Junto com Paulo Freire, Ariano Suassuna e outros intelectuais, fundou em 1960 o Movimento de Cultura Popular, no Recife.
Capa: Moema Cavalcanti