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R$98,00
Graciliano na Terra de Camões investiga um momento único na história do intercâmbio artístico entre Portugal e Brasil, em que, ao contrário dos séculos anteriores, a literatura brasileira, sobretudo o romance de 1930, exerceu ascendência sobre os escritores lusos. No caso específico do paradigmático Graciliano Ramos, se, de modo mais recorrente, investiga-se a influência que Eça de Queiroz teve sobre a perspectiva crítica e a produção romanesca do escritor alagoano, privilegia-se, aqui, o caminho oposto: as ressonâncias do autor de Vidas Secas e, em chave mais ampla, do livro brasileiro na terra de Camões, entre as décadas de 1930, 1940 e 1950. Para tanto, Thiago Mio Salla recupera e analisa um leque amplo e desconhecido de documentos – artigos de jornais e revistas, cartas, dedicatórias em livros, manuscritos, relatórios de censura, contratos entre editoras etc. –, de modo a reconstituir e a matizar as diferentes facetas de tal contexto complexo em que se pode observar a inversão do vetor cultural entre o Brasil e sua antiga metrópole.
Coedição: Nankin Editorial
Prefácio: José de Paula Ramos Jr.
Capa: Gustavo Piqueira / Casa Rex
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R$89,00
Prêmio Jabuti de Crítica Literária 2005
No trabalho como diplomata, Guimarães Rosa foi desafiado a negociar fronteiras políticas. Como escritor, notabilizou-se por deslocar fronteiras linguísticas. Desses aspectos, Marli Fantini faz emergir a pergunta: que relações emergem entre as atividades profissionais e literárias de Rosa? A autora, professora da UFMG, mostra a capacidade do escritor em conciliar experiência e discurso para delimitar um espaço literário singular que, de uma estética regional, faz surgir uma ética universal.
Coedição Editora Senac SP
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R$68,00
Este livro é um compêndio de falas. Melhor dizendo, reúne discursos que se somam à fala aguda de um sujeito que discorre, com engenho e juízo, sobre palavras proferidas, registradas ou versejadas sob o signo do artifício, por homens letrados de variados tempos e lugares. Somados à voz primeira, os autores pressupõem que a linguagem seja matéria de investigação e, por isso, constitua elemento substancial nos estudos em torno da palavra. Presumem que tratados, cartas, sermões e poemas
contenham predicados e, portanto, exibam características relacionadas às circunstâncias de sua produção, materialidade e circulação. Registro de um evento em homenagem a João Adolfo Hansen, realizado em setembro de 2018, os capítulos deste volume relembram a importância de se reconstituir a primeira legibilidade dos textos de variados gêneros, estilos e temas, levando-se em conta os seus condicionamentos históricos, as preceptivas retórico-poéticas e os modelos que os autores emulavam – muito antes de imperarem os critérios de bom-gosto, originalidade e inovação, que embalam incertas vozes do tempo que supomos único, melhor e nosso. [Jean Pierre Chauvin]
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R$65,00
Primeiro livro sobre a história do PT. Lincoln Secco, Professor da Universidade de São Paulo, se lança, neste volume, em um projeto corajoso. Afinal, como lembra o autor à luz de Antonio Gramsci, “escrever a história de um partido significa escrever a história geral de um país”. Como, então, retraçar trinta anos de história de um Partido vivo, ativo e atuante, sem se deixar seduzir pelo balanço historiográfico ou pelo debate acerca do “partido do poder”, como pretendem algumas vozes? Esta é a História do Partido dos Trabalhadores, marca indelével, cuja trajetória nasce da luta pela democratização do país. Neste livro o coração do militante amiúde se cala diante do historiador preocupado em reconstituir os fatos à luz das estruturas do tempo e do espaço. História vibrante que transcende suas lideranças e adentra nos meandros da ação política desde suas bases. Um livro sincero, do militante para o militante. Do historiador para o cidadão. Uma lição de História que não perde de vista o porvir. Eis seu principal desafio. [Marisa Midori Deaecto, Historiadora, Professora da Universidade de São Paulo]
Capa: Adriana Garcia
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R$58,00
Exilado em Madri, Fidelino de Figueiredo fora convidado pelo governo da antiga Checoslováquia para demorada visita ao país. De sua permanência em Praga, resultou um ensaio/crônica publicado originalmente em 1930 e parte principal dessa nova coletânea. Iniciação Boêmia é o relato inspirado de episódios históricos, registrando detalhes como a presença portuguesa em Praga. Fidelino realizou ainda em seu texto reflexões de natureza política e social resultantes do testemunho das cenas de operosidade desse novo país, bem como as circunstâncias de renovação histórica e da influência de professores universitários, como Mazaryk e Benès, que essa renovação patenteava. Com seus textos, Fidelino de Figueiredo serve como exemplo de coragem política e visão ampla e desinteressada desse período agitado da história mundial.
Introdução: Nuno Fidelino de Figueiredo
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Avaliação 5.00 de 5
R$48,00
Interpretações busca confluências entre Crítica Literária e Psicanálise, continuando o livro Escritas do Desejo (das mesmas organizadoras) e enfocando, em linhas gerais, dois momentos da leitura poética ou ficcional (a estética ou a do “divã”): o ato interpretativo e as linguagens da interpretação. Em doze ensaios, críticos e psicanalistas se debruçam sobre teoria e obras de vários autores, tais como Freud, Lacan, Vico, Sptizer, Ricoeur, Matisse, Levi, Rilke, Bauchau, Valéry, Pirandello, Cortázar, Borges, Machado, G. Rosa, Clarice Lispector, Chico Buarque etc. rastreando, com erudição e sabor, as formações simbólicas do sujeito e da arte.
Organização: Cleusa Rios P. Passos e Yudith Rosenbaum
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R$78,00
Literatura e Filosofia. A partir desse encontro promovido pela obra de Jacques Derrida, cujos efeitos ainda incidem sobre o pensamento contemporâneo, este livro reúne artigos de Eneida Maria de Souza, Myriam Ávila, Evando Nascimento, Emílio Maciel, Maria Esther Maciel, Mónica Cragnolini, Roberto Said, Luiz Fernando Ferreira Sá, Ram Mandil, Nabil Araújo, Sérgio Luiz Prado Bellei, Gustavo Silveira Ribeiro e Roniere Menezes.
Organização: Roberto Said e Luiz Fernando Ferreira Sá
Capa: Henrique Xavier
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R$42,00
Grande Sertão: Veredas guarda passagens ocultas, atalhos ainda secretos. A vereda pela qual Susana Lages escolhe palmilhar a obra-prima de Guimarães Rosa toma o nome de saudade, a “presença da ausência”. A autora, que é professora da Unicamp e tradutora, apresenta uma visão crítica e madura desse aspecto na literatura rosiana. Fugindo dos jargões herdados da tradução crítica luso-brasileira, ela analisa como se constitui o sertão existencial no ambiente da cidade contemporânea.
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R$72,00
Ao analisar obras de Jean-Jacques Rousseau e Denis Diderot, Raquel de Almeida Prado mostra de que modo se construíram as representações do indivíduo na moderna literatura francesa. Além dos clássicos Dom Quixote, Don Juan e Fausto, serviram de modelo os mitos criados por Santo Agostinho, filtrados pela ótica renascentista. A leitura crítica feita pela autora aponta novos caminhos para compreender o romance (gênero moderno por excelência) e o individualismo – tema caro às ciências humanas de hoje.
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R$90,00
Crítica Reunida sobre Literatura Brasileira & Inéditos em Livros
Foram visitas de amizade, que começaram nos meados da década de 1960. Pouco a pouco, José Paulo me foi revelando, em meio a uma conversa despretensiosa, mas generosa, o tesouro de suas leituras e de suas observações de crítico consumado. Nesses encontros ocorria uma perfeita inversão de papéis. Era o autodidata José Paulo que ensinava o professor universitário. […] E aqui cabe uma reflexão sobre a diferença entre o horizonte de leitura do autodidata e o horizonte do especialista. O primeiro lê por prazer, sem a viseira do profissional, que precisou definir, às vezes precocemente, o seu repertório, ao qual ficará preso anos a fio como a uma obrigação. José Paulo Paes, ao contrário, era um leitor livre e sem fronteiras. “Ler o crítico José Paulo Paes é um contínuo desafio para enfrentar o percurso que vai das partes ao todo e vem do todo ao particular. E é um convite para reconhecer no detalhe o sentido que ilumina a obra inteira”. [Alfredo Bosi]
Organização: Fernando Paixão e Ieda Lebensztayn
Projeto Gráfico e Capa: Assis Negrito Comunicação Visual Ltda.
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R$90,00
Crítica Reunida sobre Literatura Brasileira & Inéditos em Livros
“Aliadas às outras qualidades do poeta-crítico, temos agora a oportunidade de observar com amplitude a excelência da sua reflexão sobre a literatura brasileira. Deparamos então com uma visão muito bem informada e formada, sem se fechar num gosto determinado e exclusivista. […] Se de um lado, valoriza a erudição e revisita autores da tradição, de outro sabe reconhecer a singularidade de escritores que fogem ao mainstream e se arriscam na busca de uma linguagem própria.” [Fernando Paixão]
“Surpreendemos, entre os ensaios inéditos em livro aqui presentes, a série ‘Carlos Drummond de Andrade e o Humour I, II e III’, publicada em O Dia, de Curitiba, em março/abril de 1948. Paes apreende os dilemas da arte social de Drummond: ao passar o real pelo crivo de sua subjetividade, o poeta o torna abstrato, sobressaindo uma metafísica angustiada, que se contrapõe à limitação do mundo objetivo […]. Destaque-se a análise da ‘forma humorística’ drummondiana, voltada contra a realidade capitalista ou contra o próprio comportamento pessoal.” [Ieda Lebensztayn]
Organizadores: Fernando Paixão e Ieda Lebensztayn
Projeto Gráfico e Capa: Assis Negrito Comunicação Visual Ltda.
Sumário
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R$53,00
No dia 6 de Novembro de 1985 José Saramago, um romancista de prestígio crescente, e o poeta Horácio Costa, à época um estudante de pós-graduação na Universidade Yale, sentaram-se para conversar no Café des Artistes, no Greenwich Village, em Nova Iorque. A entrevista que surgiu desse encontro até agora manteve-se inédita, pelas circunstâncias que Horácio menciona em seu prólogo a esta primeira edição. Na conversa que se tece, muitos caminhos se cruzam: a importância do período barroco na língua portuguesa e em sua literatura; o que é o romance histórico; segredos e projetos de romances a haver; e as muitas leituras que Saramago fez para que se compusesse como escritor. Como ele fala na entrevista: “Nós somos uma intertextualidade em movimento”.
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Avaliação 5.00 de 5
R$64,00
1a Edição
1a Reimpressão
Erasmo de Rotterdam enaltece, em O Elogio da Loucura (Encomium Moriae), a loucura dos artistas, contra deformações da loucura espúria, filha do prazer e do amor livre. Esquirol, o primeiro dos psiquiatras, elenca, no início do século XIX, peculiaridades de maníacos: sensibilidade, ilusões, exaltação, rupturas, ideias soltas, fugazes. Para Diderot, sem um grão de loucura grandes inteligências não há. Atraído pelos artistas desvairados de seu tempo: Breton, Beckett, Fellini, Oshima…, Lacan acompanha atentamente a expressão artística de princípios do século XX. Em contato, ainda jovem, com a inventiva prosa de James Joyce, o inquieto pensador consagrou um ano de seu aplaudido Seminário, realizado em Paris, ao estudo do romancista irlandês. Lacan atribui a estonteante inventividade de Joyce à mania e lembra que o termo deve ser entendido em sentido psiquiátrico. As investigações que intrigaram seus ouvintes nos levam a refletir sobre psicanálise e invenção literária.
Capa: Elida Tessler (O Homem sem Qualidades Caça Palavras, 2007)
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R$72,00
Que perfis de leitor e que rituais de leitura a narradora G.H. elege e constrói para seu relato? Essa é a pergunta central deste ensaio, pensado e escrito de maneira poética, associando as dimensões intuitiva e intelectiva da crítica literária. Emilia Amaral apresenta um ponto de vista inovador em relação ao que já se produziu sobre a obra de Clarice. Ao explorar as diferentes figurações do leitor em A Paixão Segundo G.H., o estudo vislumbra novas chaves de interpretação para o romance.
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R$75,00
Os significados – e o enigma – da obra literária não devem jamais ser pacificados por uma “leitura de acomodação”. Esse é o princípio que rege os ensaios desta coletânea, divididos em cinco partes. A partir das associações que puxam o leitor para fora do livro, a memória faz ecoar outras reflexões, outras leituras, outras memórias… Assim se vai constituindo o texto de ecos infinitos a que se costuma chamar de crítico ou ensaístico, tradição que Leituras Desarquivadas representa e revigora.
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R$105,00
Séculos XVI a XVIII
(Uma Introdução)
Neste volume, um olhar renovado sobre as práticas letradas do vasto território que viria a ser o Brasil ilumina um instigante panorama. Os ensaios sobre os diferentes gêneros de escrita então praticados, antes do estabelecimento do que hoje nomeamos literatura, põem em relevo a diversidade e a transnacionalidade das letras luso-brasileiras. Com eles embarcamos numa jornada completa pelo mundo da cultura letrada e numa revisão crítica da história literária. Além da épica, da lírica e da sátira, são estudados o gênero histórico, a comédia nova, a gramática, as cartas, a oratória sacra, as narrativas alegóricas e a filosofia moral. Um painel vibrante da cultura das Terras do Brasil entre os séculos XVI e XVIII.
A perspectiva atualizada dos estudos aqui reunidos abarca autores conhecidos e menos conhecidos, trazendo-nos José de Anchieta, Bento Teixeira, Antônio Barbosa Bacelar, Soror Violante do Céu, Gervásio das Montanhas, Gregório de Matos, Silva Alvarenga, Manuel Botelho de Oliveira, Pero Vaz de Caminha, Antônio Vieira e Alexandre de Gusmão, entre outros, em discussões aprofundadas a cargo de especialistas. Uma leitura indispensável para aqueles que se interessam pelas letras luso-brasileiras. [Sheila Hue]
https://www.youtube.com/watch?v=idGrVXihjHY
Capa: Negrito Produção Editorial