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A aproximação entre Machado de Assis e Henry James, já vislumbrada muitas vezes, nunca foi além de umas poucas palavras. Pelo que se sabe, quem primeiro tocou episodicamente no assunto foi Samuel Putnam, em 1948. Realidade Possível: Dilemas da Ficção em Henry James e Machado de Assis é um estudo inaugural, que vem preencher uma antiga e magistral lacuna. Para tanto, exigiu do autor um diálogo amplo com a fortuna crítica dos dois escritores, a fim de formular critérios históricos e críticos apropriados a uma comparação dessa envergadura. – [Iumna Maria Simon]
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R$73,00
René Thiollier compõe, com Mário e Oswald de Andrade, a seletíssima trinca que esteve presente nos dois mais emblemáticos eventos de nosso Modernismo: a Semana de Arte Moderna de 1922 e a Viagem a Minas em 1924. Neste estudo, intenta-se apreciar sua obra literária a partir do exame dos suportes de publicação, dos paratextos e da configuração das instâncias narrativas de seus principais livros. Há em Senhor Dom Torres, de 1921, traços que anunciem os experimentos estéticos que despontarão nos anos subsequentes à Semana? As conquistas modernistas têm lugar em A Louca do Juqueri, de 1938, e em Folheando a Vida, folhetim cuja publicação atravessa os anos 1940? Analisar parte das numerosas referências a escritores de língua francesa – indubitável reflexo do vigor das relações literárias Brasil-França na primeira metade do século XX – naqueles títulos é, igualmente, um dos propósitos deste trabalho.
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Resíduos Ensaísticos de uma Pós-Graduação, de Segismundo Spina, traz quatro ensaios originalmente concebidos como aulas ministradas nos cursos de Letras da Universidade de São Paulo. O barroco e o maneirismo são os temas do primeiro ensaio; o segundo versa sobre a conceituação da filologia e a investigação filológica; o terceiro trata do filósofo renascentista Marsilio Ficino (1433-1499) e a Academia Platônica de Florença; o último retraça o itinerário poético de Álvaro de Campos.
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R$64,00
Publicado em 1959, o romance de estreia de Günter Grass é reconhecido como um dos mais importantes do século XX. A análise de Mazzari, professor da USP, privilegia dois aspectos. Primeiro, a caracterização épica da Primeira Guerra Mundial e do período pós-guerra. Segundo, a relação de paródia que o bizarro narrador Oskar Matzerath estabelece com o romance de formação alemão. Ao niilismo histórico e existencial do personagem se contrapõe o nascimento do ideário político do jovem Grass.
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Avaliação 5.00 de 5
R$106,00
3o. Lugar Prêmio Literário 2021 Mário de Andrade
Fundação Biblioteca Nacional
Categoria Ensaio Literário
Talvez Dom Quixote seja o mais nobre e distante precursor do romance de formação, mas o modelo ou paradigma do Bildungsroman é atribuído a outra obra monumental do Ocidente: Os Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister, de Goethe.
Se o romance da desilusão do século XIX pode ser lido como desdobramento ou variante do romance de formação, na literatura moderna e contemporânea, grandes narradores também assimilaram elementos estruturais desse gênero, dando-lhe nova feição.
Não por acaso, Wilhelm Meister é citado no Ulisses, de James Joyce como “Uma alma hesitante armando-se contra um mar de problemas, dilacerada por dúvidas conflitantes, como vemos na vida real”. De fato, esse tipo de narrativa evoca uma viagem no mar conturbado da vida, em que a personagem é acossada por dificuldades materiais e dilemas morais, filosóficos. Ela busca um sentido para sua existência numa sociedade desagregada e numa época em que as normas, já instáveis, devem ser questionadas.
Os ensaios densos e sugestivos deste volume analisam romances que, em graus diferentes, apresentam características do Bildungsroman ou de seus correlatos. Daí a rica diversidade de contexto histórico, cultural e linguístico dos livros comentados.
Para o modesto autor destas linhas, o romance de formação, que sonda e analisa a passagem da juventude à maturidade, com seus desafios, implicações e mudanças, tem sido uma espécie de bússola, de inspiração e, por que não dizer, de paixão.
Neste tempo de colapso do humanismo, a formação educacional plena (ou ao menos razoável) é essencial para impedir o avanço de qualquer forma de obscurantismo e barbárie. [Milton Hatoum]
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R$65,00
A posição do narrador na prosa de Rubem Fonseca é o tema central deste ensaio de Ariovaldo José Vidal, professor de Teoria Literária da USP. A partir da análise dos cinco primeiros livros de contos do escritor, ele descreve os traços estilísticos que caracterizam sua obra. O estudo dá destaque à mudança ocorrida com os procedimentos narrativos no decorrer dos anos. Vidal também aborda as questões de gênero, os temas mais recorrentes e as influências de outros autores nessa ficção.
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R$67,00
2a. edição, revisada
Este pequeno livro de Eduardo Calbucci contém uma grande novidade, a novidade do talento de um escritor verdadeiramente vocacionado para o desvendamento dos mistérios da leitura crítica do texto. Por isso, Eduardo evitou o desgastado caminho da polêmica, optando pelo estudo e pela reflexão disciplinada. O resultado não poderia ser melhor, porque nada supera o encanto de um livro agradável e útil ao mesmo tempo. Destina-se sobretudo aos leitores que se aproximam do universo romanesco de José Saramago. Todavia, será igualmente útil àqueles que já o leram mas carecem ainda de orientação metódica para seu entendimento. Escrita bem antes da consagração pelo Prêmio Nobel, esta obra possui a virtude de introduzir o leitor no civilizado hábito de discutir as coisas que aprecia. [Ivan Teixeira]
Capa: Marcelo Cordeiro
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R$79,50
Os românticos retrataram Gregório de Matos como um escritor ébrio, boêmio e obsceno. Afastando-se desses clichês, Hansen analisou a obra do poeta barroco em confronto com a retórica do período, com suas regras específicas de obscenidade e maledicência. O autor, professor da USP, apresenta também um rico painel cultural e político da Bahia oitocentista. Para isso, comenta tratados retóricos e documentos da época, como denúncias contra Gregório ao Santo Ofício e atas da Câmara de Salvador.
Coedição: Editora Unicamp
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Avaliação 5.00 de 5
R$75,00
Nova edição, com ortografia atualizada
A canção é peça artística, mas também produto de consumo. Sob esse viés, o linguista e músico Luiz Tatit analisa o nascimento e a evolução da canção popular brasileira no século XX. O autor elege alguns períodos, movimentos e artistas importantes para formar nossa singular sonoridade. Merecem destaque a bossa nova e o tropicalismo: esses movimentos não só alcançaram expressivo sucesso comercial, mas se tornaram paradigmas estéticos da música produzida no país a partir dos anos 1960.
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R$65,00
Este é o primeiro livro inteiramente dedicado ao estudo desta que é uma das mais ousadas obras de Oswald de Andrade. Pascoal Farinaccio, professor da Unicamp, realiza um trabalho marcado pela clareza e pelo rigor investigativo. A fortuna crítica, a concepção de cultura no romance e as inovações formais de Serafim Ponte Grande são alguns dos aspectos que ele analisa. Trata-se de grande contribuição à história literária brasileira, por abordar o modernismo sob um enfoque novo e instigante.
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R$92,00
O signo está no centro de procedimentos de invenção artística de mundos novos, mas reconhecíveis pela memória sensível. Esses procedimentos dependem da modulação do signo, que faz aumentar a dimensão do signo de comunicativo para estético, elevando, pela linguagem, a conotação da obra. Signos (em)Cena, de Aguinaldo Gonçalves, propõe uma reflexão sobre tais processos com dois enfoques, apresentados em volumes diferentes: o ensaio e a poesia. Representando duas formas de expressão, os dois volumes iluminam-se mutuamente ao trabalharem especialmente a questão da modulação
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R$110,00
Esta publicação traz um amplo debate sobre os mais variados aspectos, que cercam a história e a estética da arte teatral na Rússia. O exame atento da interação orgânica entre as diferentes linguagens, que conformam o ato teatral, confere aos textos aqui presentes extremo interesse pelo alto grau de inovação investigativa na abordagem de questões cruciais para os estudos do fenômeno do teatro, tais como a arte do ator e a do encenador, a função do diretor, o papel do dramaturgo e do texto literário, a criação do cenógrafo e do coreógrafo na estruturação do texto cênico.
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R$63,00
Este livro complementa a trilogia teórica de Boris Kossoy, iniciada respectivamente com Fotografia & História (1988/2014) e Realidades e Ficções na Trama Fotográfica (1999/2014), títulos esses desta mesma editora. A desmontagem da informação é a meta a que o autor se propõe nos livros que compõem a sua trilogia. Retoma questões abordadas nos livros anteriores como a reconstituição do processo que deu origem ao documento fotográfico, com o objetivo de determinar a “ocorrência do fato e a gênese do documento”. O efêmero e o perpétuo estão na base de suas reflexões sobre imagem e memória. Um constante exercício de rebatimentos entre a representação e o fato, o aparente e o oculto, o documento e a memória. Reflexões instigantes que vêm, certamente, contribuir para o debate sobre a fotografia.
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R$78,00
O concretismo alterou profundamente a realidade da poesia brasileira. Revisou o passado literário do país e retomou o diálogo com o modernismo de 1922; pôs ideias em circulação e colocou à arte novos desafios. Hoje, está presente também na linguagem da propaganda, nos slogans da televisão, na diagramação de livros, nas letras de bossa nova. Este volume reúne os textos inaugurais do movimento concreto e recupera uma história que andava obscurecida pelos preconceitos de seus opositores.
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R$48,00
Traduzir o Poema, de Álvaro Faleiros, trata de um setor em que o Brasil se destaca na cena internacional. Como lembra o autor, a prática da tradução poética de qualidade entre nós é antiga e abarca, entre outros, Gonçalves Dias, Odorico Mendes, Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira. No entanto, é apenas na segunda metade do século XX que surge uma teoria da tradução poética, com os poetas concretos Augusto e Haroldo de Campos. […] Traduzir o Poema é um livro que dialoga cordialmente com várias tendências, oferecendo leituras pessoais tanto nas questões teóricas como nas análises de poemas traduzidos. Constitui, a meu ver, uma contribuição inovadora no campo da tradução poética no país. – [Walter Carlos Costa]
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R$65,00
“Edgard Braga veio a tornar-se um grande companheiro de viagem, integrando, nos anos 1960, a direção da página literária e da Revista Invenção. O resgate de sua obra, ora empreendido por Beatriz Amaral, é mais do que bem-vindo. Ela soube mapear com acuidade o percurso especulativo do poeta, cuja obra, especialmente a mais radical, fulcrada no desenho e na caligrafia, veio a influenciar toda uma nova geração de poetas como Walter Silveira, Tadeu Jungle e Arnaldo Antunes.” [Augusto de Campos]