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Avaliação 5.00 de 5
R$64,00A Batalha dos Livros se inscreve em uma guerra multissecular pela liberdade, igualdade e fraternidade. A Revolução Francesa semeou ao vento suas palavras de ordem e a imagem do livro como uma força transformadora da humanidade. Porém, as lutas apenas começavam. A Batalha dos Livros de Lincoln Secco constitui um capítulo dessa guerra universal contra o analfabetismo e o obscurantismo que engessam as civilizações, mantêm as desigualdades e protegem as injustiças. Das revoluções liberais europeias à Revolução Russa de 1917, o Brasil não conheceu senão seus ecos. Foi, então, preciso esse mergulho profundo entre as cinzas dos livros e as horas concentradas de leitura, para fazer emergir entre os militantes – anarquistas, socialistas e comunistas – os repertórios bibliográficos, os lugares dos livros, os programas de formação militante, a ação da censura, a vigilância do Estado, os processos de expurgo de editoras e de bibliotecas, enfim, toda essa batalha cotidiana que fez da militância política não apenas um ato de coragem, mas também um gesto de amor à cultura e à civilização. [Marisa Midori Deaecto]
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R$64,00Tradutores e Editores de
O Capital no Mundo Hispanofalante
A Ateliê Editorial dá uma importante contribuição ao público brasileiro com a edição de A Bíblia do Proletariado, do refinado historiador portenho Horácio Tarcus. Este professor e pesquisador, com uma longa e prolífica atuação na pesquisa da história intelectual do socialismo e do marxismo, particularmente no que se refere às articulações entre as ideias das esquerdas europeia e latino-americana, também foi um dos artífices da constituição de um dos mais importantes arquivos e centros de pesquisa da história da esquerda latino-americana, o Centro de Documentación e Investigación de la Cultura de Izquierdas (CeDInCI). A Bíblia do Proletariado é um eloquente testemunho desta instigante trajetória. [Dainis Karepovs]
Capa: Gustavo Piqueira / Casa Rex
Tradução: Luccas Eduardo Maldonado
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R$85,00O desmoronamento do sistema soviético, assim como a revolução de 1917, foram acontecimentos que marcaram o século XX. A Revolução de Outubro já vem sendo objeto de estudos há longo tempo. Não é o que ocorre com a derrocada do socialismo soviético e sua substituição pelo capitalismo.
A obra descreve e analisa a angustiante passagem da economia socialista soviética para o sistema capitalista russo, englobada naquilo que a autora denominou a transformação sistêmica. Nela são abordados os dois elementos básicos do processo: a transformação das instituições estatais, adequando-as ao funcionamento da economia de mercado; e a privatização da propriedade pública.
Lenina Pomeranz, professora associada da FEA-USP, é, certamente, a pessoa indicada para a elaboração de uma tal obra. Além de ter sido organizadora de Perestroika. Desafios da Transformação Social na URSS (1990), a autora doutorou-se em planejamento econômico na Rússia soviética, tendo anteriormente sido aluna dos célebres economistas poloneses, Michal Kalecki e Oskar Lange. Por tudo isso, a obra oferecida pela Ateliê Editorial tornar-se-á, sem dúvida, bibliografia inescapável ao público acadêmico e geral que se interessa pela temática. [Felipe Castilho de Lacerda]
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R$99,50O ponto central do estudo de Fabiana Marchetti é o livro Revoluções do Brasil Contemporâneo, de Edgard Carone, uma síntese de um período decisivo de nossa história entre o tenentismo e o Estado Novo. Ela remontou o texto para nos mostrar que o autor tinha uma ideia de revolução em duas dimensões: no singular e no plural, sendo que “a Revolução” era um processo mais profundo e complexo, mas que dependeu das inúmeras “revoluções” ou convulsões sociais que minaram a República Velha. Não por acaso, diz nossa autora, Carone inicia sua obra no período de maior debate sobre a “revolução brasileira”, quando a própria ditadura de 1964 buscou apropriar-se daquela ideia. Mas a “Revolução” nunca foi deles e Fabiana Marchetti a resgata. Seu objetivo é que ela floresça nos livros e nas ruas. [Lincoln Secco]
Coleção 100 Anos da Revolução Russa
Projeto Gráfico e Capa: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
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Avaliação 5.00 de 5
R$98,00História do PCB vem contribuir com o necessário debate dos Cem Anos de Movimento Comunista no Brasil, por meio de um competente panorama histórico e bibliográfico da fundação e da trajetória do PCB, fundado em 25 de março de 1922, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Organizado por Lincoln Secco e Luiz Bernardo Pericás, o livro traz um balanço de fundo sobre os momentos mais importantes da participação dos comunistas na história brasileira. Aliás, nunca é demais dizer, que não se compreende a história das lutas sociais brasileiras sem estudar o PCB e suas contribuições organizativas e teóricas para o movimento do proletariado brasileiro. Com a participação de experientes estudiosos do tema, a obra, além de arrolar a bibliografia existente, discute questões como as relações dos comunistas brasileiros e latino-americanos com a Internacional Comunista (o Komintern) e o papel da liderança de Luís Carlos Prestes, além de analisar o levante da ANL de 1935, as relações entre militares e comunistas, a formação da Juventude Comunista brasileira, a divisão do PCB, em 1962, e o surgimento do PCdoB, a luta dos comunistas contra a ditadura civil-militar, entre outros temas importantes. Sem dúvidas, a leitura trará mais clareza para a compreensão das vicissitudes e das conquistas da classe trabalhadora brasileira. História do PCB avalia um processo do passado que repõe o futuro da luta de classes no Brasil. [Antonio Carlos Mazzeo – Membro do Comitê Central do PCB]
Capa: Gustavo Piqueira/ Casa Rex
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R$68,00“Felipe Lacerda pesquisou a correspondência do PCB com o Komintern, as memórias, teses, jornais, carimbos de livrarias, panfletos… Sua atenção, decerto alimentada pelas andanças em arquivos e alfarrábios, desceu às minúcias da materialidade do livro, de sua organização interna e paratextos editoriais. Mas não deixou de traçar a formação de Octávio Brandão. Estudou sua herança euclidiana, as leituras do Baghavad Gita, de Nietzsche, Kropotkin e Comte e, fundamentalmente, leu os seus livros para descobrir que a primeira tentativa de interpretação marxista do Brasil foi o livro Rússia Proletária de 1924!
Sua história seguiu a melhor senda: aquela que consiste em se deslocar do idealismo das controvérsias teóricas para o terreno da infraestrutura das ideias. Felipe Castilho de Lacerda não se pergunta se os comunistas brasileiros tinham uma leitura certa ou errada de Marx, mas como e por que eles o leram daquela forma.
Um livro ímpar.” [Lincoln Secco, Professor de História Contemporânea da USP]
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R$72,00Mario Pedrosa (1900-1981) chegou à política pela arte e ao longo de sua vida jamais se separou de ambas. Mas até hoje, no entanto, Pedrosa é mais reconhecido e estudado pela sua trajetória como crítico de arte que pela sua contribuição à política brasileira. Esta, em seus perfis e biografias, fica restrita a algumas frases e poucos parágrafos que não vão além de caracterizá-lo como o introdutor das ideias de Leon Trotsky no Brasil, o fundador do jornal Vanguarda Socialista e o filiado número 1 do Partido dos Trabalhadores.
No entanto, ao longo de praticamente seis décadas, desde a sua aproximação com a política, desde a virada dos anos 1910 para os anos 1920 até seu falecimento, a política e o socialismo, a rigor, ocuparam mais tempo e energia em sua vida do que a crítica de arte. Para sanar esta lacuna na história política do Brasil, o historiador Dainis Karepovs presta uma importante contribuição ao debate das ideias pelas quais Pedrosa se bateu ao longo de sua vida.
A Ateliê Editorial e a Fundação Perseu Abramo, estimando a importância dessa questão e a importância de Mario Pedrosa para o Brasil, dão a público esta relevante contribuição para a discussão das ideias desse notável pensador brasileiro.
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Avaliação 5.00 de 5
R$72,00Este livro é produto de uma pesquisa rigorosa e ampla. A primeira parte, com o estudo das atas do congresso do partido (SPD), é a maior contribuição de Rosa Rosa Gomes. Acho que é a primeira vez – de qualquer forma no Brasil – que se examina com atenção estes debates, enfatizando o ponto de vista de Rosa Luxemburgo. Com isto se entende melhor o contexto no qual ela formula suas ideias, e o significado de suas brilhantes polêmicas. A análise das discussões é esclarecedora e a autora não deixa de criticar, em certos momentos, argumentos fatalistas ou economicistas de Rosa Luxemburgo.
A segunda parte, sobre A Acumulação do Capital, é um bom resumo das teses de Rosa Luxemburgo e das críticas e anticríticas que se sucederam. É interessante observar que Rosa Luxemburgo tem mais simpatias por Sismondi e os economistas populistas russos – embora os critique – do que os outros marxistas russos ou alemães.
O que é interessante no livro de 1913 – e constitui uma contribuição formidável à reflexão marxista sobre o imperialismo – é o aspecto político: a análise do imperialismo como expansão necessária do capitalismo, tomando inevitavelmente formas violentas. A denúncia do colonialismo europeu é um dos aspectos mais importantes do livro. Rosa Luxemburgo entendeu que a acumulação por expropriação (para usar o termo de David Harvey) é não só “originária” mas permanente: destruição, pela violência, da economia comunitária e da economia camponesa. Isto é bem atual na América Latina e no Brasil hoje. [Michael Löwy]
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