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R$103,00
Sexto Volume das Tragédias Completas de Sófocles
Filoctetes, companheiro de Héracles e herdeiro de seu arco, convocado para a expedição contra Troia, não completou a viagem, porque na Ilha de Tênedo foi picado no pé por uma serpente. A chaga extremamente dolorosa o fazia gritar e exalava um fedor insuportável, perturbando assim toda a tripulação. Persuadidos por Odisseu, os reis Agamêmnon e Menelau decidem abandoná-lo em Lemnos, que então era uma ilha deserta. Passados dez anos sem que a guerra tivesse fim, o adivinho troiano Heleno, feito prisioneiro, revela aos gregos que Troia somente seria conquistada com o arco e as flechas de Héracles, então em posse de Filoctetes. Incumbido de buscá-lo e trazê-lo a Troia por persuasão ou à força, Odisseu retorna à Ilha de Lemnos, acompanhado de Neoptólemo, filho de Aquiles. Sendo Odisseu um velho e odioso inimigo, o jovem Neoptólemo recebe a missão de convencer Filoctetes a participar da luta ao lado daqueles mesmos que outrora o abandonaram a sós sem compaixão. Amante da verdade e partidário do emprego da força, o jovem vive um tumultuoso conflito de consciência entre a aspiração à glória guerreira, o dever militar, a necessidade de se servir de dolo e as incontornáveis injunções de um oráculo revelador dos desígnios de Zeus. As surpreendentes reviravoltas em que se desdobra esse conflito interior constituem o entrecho da tragédia Filoctetes, apresentada neste sexto volume das obras completas de Sófocles em edição bilíngue na tradução poética de Jaa Torrano pelas editoras Ateliê e Mnema. Os ensaios analíticos e interpretativos bem como o glossário mitológico, elaborados pelo tradutor e por Beatriz de Paoli, conduzem o leitor pelas sendas de tempos míticos em que heróis profunda e extremamente humanos conviviam com Deuses tão próximos quanto imperscrutáveis. [José de Paula Ramos Jr.]
Coleção Tragédias Completas de Sófocles
Coedição Editora Mnema
Edição Bilingue
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R$100,00
Couto de Barros, conhecido por seus amigos como “filósofo da malta”, participou ativamente do cenário econômico e cultural paulistano durante o século XX. Com uma extensa produção publicada nos principais periódicos das décadas de 1920 e 1930 (Klaxon, Estética, Revista do Brasil, Terra Roxa e Outras Terras, Verde, Ariel, O Mundo Ford, Revista Nova, Geografia, Diário Nacional, A Gazeta, A Manhã, O Estado de S. Paulo), o modernista seguiu uma atividade intelectual empenhada em pensar e servir ao país.
Os textos reunidos nesse volume, organizado por Maria Eugenia Boaventura, traduzem um esforço de reflexão abrangente, sem preocupação normativa ou rigor metodológico. Como crítico, é constante sua disposição de analisar o aspecto estético, de tentar explicar a arte moderna, o trabalho do artista e também de reconhecer a importância do leitor no processo de constituição das obras. Em sua produção, Couto prima pela clareza e pela estratégia de informar o público e convidá-lo à leitura das obras de uma plêiade de modernistas do porte de Oswald e Mário de Andrade, Sérgio Milliet, Alcântara Machado, Cassiano Ricardo, Manuel Bandeira e Graça Aranha.
Organização: Maria Eugenia Boaventura
Projeto Gráfico e Capa: Casa Rex
Coedição: Editora da Unicamp
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R$280,00
Produção & Circulação, Formas & Mutações
Ao terminar este livro longo e denso, não posso deixar de dizer: “Que súmula! A viagem valeu a pena”. Ele percorre, com efeito, os ecossistemas da comunicação gráfica desde as tabuletas de argila até os livros digitais, desdobrando um conhecimento espantoso, instruindo sem pedantismo o leitor. Como estrangeiro (americano, mas amigo da França), vejo aí a marca de um certo espírito francês: a clareza de exposição apoiada em um domínio profundo da pesquisa; uma bela arquitetura de conjunto aliada a uma erudição colhida na ciência mais recente.
“Este livro se lê de duas maneiras: de ponta a ponta, ao longo de uma narração que retraça a evolução do livro através de três milênios, e como manual em que o especialista ou o simples curioso pode se abeberar, informando-se sobre assuntos precisos a partir de um sumário bem detalhado ou do índice remissivo. [Robert Darnton – Posfácio]
Projeto Gráfico: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
Tradução: Antonio de Padua Danesi
Coedição: Edições SESC
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Avaliação 5.00 de 5
R$98,00
História do PCB vem contribuir com o necessário debate dos Cem Anos de Movimento Comunista no Brasil, por meio de um competente panorama histórico e bibliográfico da fundação e da trajetória do PCB, fundado em 25 de março de 1922, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Organizado por Lincoln Secco e Luiz Bernardo Pericás, o livro traz um balanço de fundo sobre os momentos mais importantes da participação dos comunistas na história brasileira. Aliás, nunca é demais dizer, que não se compreende a história das lutas sociais brasileiras sem estudar o PCB e suas contribuições organizativas e teóricas para o movimento do proletariado brasileiro. Com a participação de experientes estudiosos do tema, a obra, além de arrolar a bibliografia existente, discute questões como as relações dos comunistas brasileiros e latino-americanos com a Internacional Comunista (o Komintern) e o papel da liderança de Luís Carlos Prestes, além de analisar o levante da ANL de 1935, as relações entre militares e comunistas, a formação da Juventude Comunista brasileira, a divisão do PCB, em 1962, e o surgimento do PCdoB, a luta dos comunistas contra a ditadura civil-militar, entre outros temas importantes. Sem dúvidas, a leitura trará mais clareza para a compreensão das vicissitudes e das conquistas da classe trabalhadora brasileira. História do PCB avalia um processo do passado que repõe o futuro da luta de classes no Brasil. [Antonio Carlos Mazzeo – Membro do Comitê Central do PCB]
Capa: Gustavo Piqueira/ Casa Rex
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R$94,00
Chega a surpreender que, com tanta repercussão à época de seu lançamento, em setembro de 1947, Isolados em um Território em Guerra na América do Sul tenha sido quase apagado da história da presença dos japoneses no Brasil. O livro é uma descrição fortemente balizada pelas crenças, convicções e formação pessoais dos que a fazem e é, por isso mesmo, tão relevante, pois nos permite, à distância de muitas décadas, rever o ambiente e as condições em que os imigrantes japoneses que vieram para o Brasil durante a Segunda Guerra construíam suas vidas e alimentavam seus sonhos – ou deles se desfaziam, por escolha ou necessidade. [Jorge J. Okubaro – Jornalista, editorialista do jornal O Estado de S. Paulo]
Tradução: Seisiro Hasizume
Capa: Camyle Cosentino
Imagem: Zen Garden (istock.com)
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R$90,00
Crítica Reunida sobre Literatura Brasileira & Inéditos em Livros
Foram visitas de amizade, que começaram nos meados da década de 1960. Pouco a pouco, José Paulo me foi revelando, em meio a uma conversa despretensiosa, mas generosa, o tesouro de suas leituras e de suas observações de crítico consumado. Nesses encontros ocorria uma perfeita inversão de papéis. Era o autodidata José Paulo que ensinava o professor universitário. […] E aqui cabe uma reflexão sobre a diferença entre o horizonte de leitura do autodidata e o horizonte do especialista. O primeiro lê por prazer, sem a viseira do profissional, que precisou definir, às vezes precocemente, o seu repertório, ao qual ficará preso anos a fio como a uma obrigação. José Paulo Paes, ao contrário, era um leitor livre e sem fronteiras. “Ler o crítico José Paulo Paes é um contínuo desafio para enfrentar o percurso que vai das partes ao todo e vem do todo ao particular. E é um convite para reconhecer no detalhe o sentido que ilumina a obra inteira”. [Alfredo Bosi]
Organização: Fernando Paixão e Ieda Lebensztayn
Projeto Gráfico e Capa: Assis Negrito Comunicação Visual Ltda.
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R$90,00
Crítica Reunida sobre Literatura Brasileira & Inéditos em Livros
“Aliadas às outras qualidades do poeta-crítico, temos agora a oportunidade de observar com amplitude a excelência da sua reflexão sobre a literatura brasileira. Deparamos então com uma visão muito bem informada e formada, sem se fechar num gosto determinado e exclusivista. […] Se de um lado, valoriza a erudição e revisita autores da tradição, de outro sabe reconhecer a singularidade de escritores que fogem ao mainstream e se arriscam na busca de uma linguagem própria.” [Fernando Paixão]
“Surpreendemos, entre os ensaios inéditos em livro aqui presentes, a série ‘Carlos Drummond de Andrade e o Humour I, II e III’, publicada em O Dia, de Curitiba, em março/abril de 1948. Paes apreende os dilemas da arte social de Drummond: ao passar o real pelo crivo de sua subjetividade, o poeta o torna abstrato, sobressaindo uma metafísica angustiada, que se contrapõe à limitação do mundo objetivo […]. Destaque-se a análise da ‘forma humorística’ drummondiana, voltada contra a realidade capitalista ou contra o próprio comportamento pessoal.” [Ieda Lebensztayn]
Organizadores: Fernando Paixão e Ieda Lebensztayn
Projeto Gráfico e Capa: Assis Negrito Comunicação Visual Ltda.
Sumário
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R$79,00
O que se espera de um romance? Não somente que seja bem escrito, mas que seja escrito com arte, ou seja, que consiga sequestrar o leitor para um mundo imaginário capaz de entretê-lo e despertar emoções e sentimentos de empréstimo, por identificação com ações, sentimentos e emoções de personagens fictícias. Tal é o que ocorre com a leitura de Memorial de Aires (1908), última obra publicada em vida do autor Machado de Assis, agora em edição da coleção Clássicos Ateliê. Trata-se de uma edição fidedigna, com estabelecimento de texto rigoroso e anotação pela pesquisadora Ieda Lebensztayn, que também assina o ensaio preciso e esclarecedor que estuda o romance em questão. [José de Paula Ramos Jr.]
Apresentação: Ieda Lebensztayn
Notas e Estabelecimento de Texto: José de Paula Ramos Jr.
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R$42,50
“Uma donzela vestida de branco, morta em um caixão, na sala escura de uma mansão sombria, de onde se vê um pedaço de mar por uma janela estreita. Três mulheres misteriosas velam o cadáver e dialogam. As falas são obscuras, herméticas, pois fantasia e imagens enigmáticas mesclam-se de tal modo com a realidade que se torna difícil ou impossível separar sonho de experiência empírica. Tudo remete a uma dimensão simbólica, uma atmosfera fantasmagórica, em que há alusão a um marinheiro indistinto. O Marinheiro, segundo define Fernando Pessoa, é um “drama estático”, constituído por uma única cena. Publicado na revista Orpheu, em 1915, é produção da juventude do autor, quando ele se mostrava próximo da estética do Simbolismo. A edição que agora se apresenta ao leitor, na Coleção Clássicos Ateliê, contém o fac-símile da primeira edição e a transcrição fidedigna do texto, modernizada e anotada por António Apolinário Lourenço, professor doutor da Universidade de Coimbra, que também escreve um alentado estudo da obra, que a decifra e esclarece com agudeza e rigor. [José de Paula Ramos Jr.]
Edição: António Apolinário Lourenço
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R$220,00
O livro estará disponível a partir de 15/05/23
“Eu não sou quem pareço”, diz Orlando, enfurecido de paixão amorosa. Sua figura tresloucada era o que sobrara do paladino cristão, exemplo de sensatez. Narrada, ou melhor, cantada pela insuperável poesia de Ludovico Ariosto, criador de um universo que fascinou Cervantes e Voltaire, Bandeira e Borges. Publicado há quase cinco séculos (1516, com edição definitiva em 1532), Orlando Furioso é contemporâneo de nosso mundo, sempre a ponto de enlouquecer por “armas e amores”. Este primeiro volume em edição bilíngue e ilustrada por Gustave Doré traz 23 dos 46 cantos desta obra-prima da literatura mundial.
Introdução,Tradução e Notas: Pedro Garcez Ghirardi
Ilustrações: Gustave Doré
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R$73,00
A Coleção Bibliofilia nasce em um momento de profundas mudanças no mundo do livro e do impresso, as quais tocam tanto a produção editorial quanto as formas de transmissão da linguagem escrita e seus mecanismos de recepção. Porém, o amor ao livro permanece. Entre colecionadores experimentados e jovens amantes da leitura, esse amor tem se convertido em movimentos de valorização da bibliodiversidade. Conhecer para valorizar. Valorizar para cuidar e preservar: não poderia ser outro o espírito que guia esses preciosos livros de bolso.
Em Os Admiradores Desconhecidos de La Nouvelle Héloïse, Daniel Mornet quebra a distância fria que amiúde se instala entre o Autor e o Leitor. A matéria-prima para a escrita deste ensaio vigoroso e original, publicado em 1909, foram as copiosas cartas que Jean-Jacques Rousseau recebeu dos leitores de seu romance epistolar, objeto de notável sucesso e que despertou a sensibilidade romântica do público no último quartel do século XVIII. [Marisa Midori Deaecto | Plinio Martins Filho]
Coleção Bibliofilia n. 07
Capa (serigrafia): Casa Rex (Gustavo Piqueira / Samia Jacintho)
Tradução: Geraldo Gerson de Souza
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R$75,00
Em vida, Lima Barreto publicou duas edições do romance Recordações do Escrivão Isaías Caminha. A primeira, em 1909, pela editora portuguesa A. M. Teixeira; a segunda, corrigida e aumentada, em 1917, pela Tipografia da Revista dos Tribunais, com nova tiragem, no mesmo ano, por A. de Azevedo & Costa Editores. Essa publicação de 1917 serviu de texto de base para a edição que agora se apresenta ao leitor, na Coleção Clássicos Ateliê, pois vem a ser o testemunho da última vontade explícita do autor, portanto dotada de autenticidade, legitimidade e genuinidade. A edição Ateliê contém o texto fidedigno do romance, apurado segundo o método rigoroso da Ecdótica, com atualização ortográfica e notas, em favor, sobretudo, do leitor em formação. Enriquecem a edição ilustrações do artista Zepa Ferrer, que dialogam com o texto. O protagonista da narrativa, Isaías Caminha, relata suas memórias da infância e adolescência numa cidade provinciana e da juventude no Rio de Janeiro, onde padece fome e humilhações por sua condição de mestiço, até que se emprega num jornal de grande circulação, como humilde contínuo que ascende ao posto de jornalista, onde testemunha de modo crítico as relações privadas e públicas de uma elite hipócrita e oportunista. Seus sonhos se desfazem e, desgostoso, após ser nomeado para um emprego público, como escrivão numa província, decide escrever sobre suas experiências como forma de combater os preconceitos de que fora vítima. [José de Paula Ramos Jr.]
Apresentação, Estabelecimento de Texto e Notas: José de Paula Ramos Jr.
Ilustrações: Zepa Ferrer
Capa: Victória Cortez
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R$89,90
Como compreender a transmissão familiar do poder político numa sociedade que se organiza por meio de leis que ignoram os privilégios ligados ao nome de família e para as quais os partidos políticos são primordiais no jogo da sucessão?
O que assegura a certos grupos, em momentos de reestruturação da ordem política, a força necessária para agir, com êxito, nas transformações do espaço político?
Transmissão Familiar do Poder Político examina estratégias familiares de um grupo social atuante nos espaços de poder local e nacional, durante momentos de reestruturação da ordem política. Esclarece como as formas oficiais de pensar a política – governo, partidos, eleições, grupos de pressão, opinião pública – muitas vezes são obstáculos a pensar os modos de transmissão das posições de poder político, uma vez que os abordam tendo por referência as idealizações produzidas pelos que visam resolver problemas pela ação política ou pela vontade política: eliminar o nepotismo, o apadrinhamento, tornar transparente o modo de acesso aos cargos políticos.
Prefácio – Yves Dezalay
Capa: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
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R$60,00
“Celebramos os 80 anos de Ubiratan Machado e ao mesmo tempo homenageamos toda uma vida dedicada à preservação da história literária, dos livros e de tudo o que gira em torno desse universo…” [Felipe Rissato]
“A história do livro, das edições e das livrarias muito devem a esse carioca da Tijuca, escafandrista boa praça e conhecido pelas longas madeixas, hoje já prateadas…” [Gabriel Kwak]
“A obra de Ubiratan Machado constitui uma extraordinária contribuição ao cultivo do livro”. [José Pastore]
“[…] Ubiratan foi produzindo as obras arroladas na sua bibliografia (e as que estão no prelo e em gestação) que, independentemente dos prêmios que lhe reconhecem os méritos, o consagram como pesquisador e estudioso de nossa história lítero-cultural e editorial”. [Cláudio Giordano]
Projeto Gráfico e Capa: Casa Rex
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R$298,00
PRÉ-VENDA
(o livro estará disponível a partir do dia 05/12/2023)
Augusto de Campos – Artista em Destaque
21a. FLIP (2023)
Esta é a 6a edição de VIVAVAIA, obra que estava esgotada. A original poesia de Augusto de Campos, artista em destaque da FLIP 2023, é uma das obras “mais instigantes e intransigentes para a transformação e a descoberta de novos territórios artísticos. Sua arte poética rara e rigorosa, de revolução e invenção, encontra-se principalmente reunida em dois títulos (base-baliza): VIVAVAIA (1949-1979) e DESPOESIA (1980-1994). Sua trajetória radical e corajosa manifesta a liberdade da beleza difícil e a resistência ao enfado do fácil” [Carlos Adriano].
Projeto Gráfico: Julio Plaza
Vem encartado, com o livro, o CD Poesia é Risco, que contém quinze poemas musicados por Cid Campos, filho do autor.