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R$86,00
Biografia e Seleção de Poemas de
Jamil Almansur Haddad
A Lua do Oriente e Outras Luas refaz, em análise pioneira, o percurso biográfico e intelectual de uma personalidade das mais singulares da cena cultural brasileira. Jamil Almansur Haddad foi considerado por muitos poeta menor, subversivo, pornográfico. Manteve relações ambíguas com a Semana de Arte Moderna e a Geração de 45. Christina Stephano de Queiroz toma o poeta Jamil da perspectiva do brasileiro filho de imigrantes libaneses e o devolve à historiografia literária como um brasileiro em busca de uma identidade. Autor de difícil classificação, a etiqueta que talvez melhor lhe convenha é a de poeta maldito. A rigorosa pesquisa de Christina inclui documentos, estudos críticos e poemas inéditos, que devolvem à historiografia literária brasileira, em toda a sua riqueza, uma obra até aqui injustamente esquecida.
Capa: Jorge Buzzo
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R$70,00
Tradutores e Editores de
O Capital no Mundo Hispanofalante
A Ateliê Editorial dá uma importante contribuição ao público brasileiro com a edição de A Bíblia do Proletariado, do refinado historiador portenho Horácio Tarcus. Este professor e pesquisador, com uma longa e prolífica atuação na pesquisa da história intelectual do socialismo e do marxismo, particularmente no que se refere às articulações entre as ideias das esquerdas europeia e latino-americana, também foi um dos artífices da constituição de um dos mais importantes arquivos e centros de pesquisa da história da esquerda latino-americana, o Centro de Documentación e Investigación de la Cultura de Izquierdas (CeDInCI). A Bíblia do Proletariado é um eloquente testemunho desta instigante trajetória. [Dainis Karepovs]
Capa: Gustavo Piqueira / Casa Rex
Tradução: Luccas Eduardo Maldonado
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R$70,00
“Após o abandono da crença em Deus, a poesia é aquela essência que toma seu lugar como redenção da vida”, lembra Terry Eagleton ao citar o poeta Wallace Stevens. Mas, se a essência é a própria expressão da beleza, então a Bíblia não deveria ser a fonte primeira, a síntese de tudo, na qual reside a beleza e a salvação?
Os capítulos reunidos nesse belíssimo livro, organizado por João Leonel, abrem novas veredas para essa questão aparentemente insolúvel da fé e da fruição por meio da leitura bíblica. Ou, melhor dizendo, da palavra que assume a vocação salvacionista, capaz de conduzir o leitor/ouvinte a uma experiência mística, embora não se descuide de seu valor estético. Reside, talvez, nessa aparente dualidade – fé/fruição – o fascínio que os leitores ateus da Bíblia despertam, particularmente quando o trato com a palavra constitui sua profissão de fé. O maior mérito de Bíblia, Literatura e Recepção consiste em extrair da Palavra o seu valor estético, a sua beleza, reafirmando, outrossim, a fé, a esperança e o amor na obra humana. E se o lapso que separa o tempo da produção dos textos do tempo de sua recepção não raro força a análise ao limite do anacronismo, este parece um risco necessário para aqueles que desejam manter viva a leitura da Bíblia. [Marisa Midori Deaecto]
Coedição: Editora Mackenzie
https://www.youtube.com/watch?v=F4IVuo0DMKg
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R$48,00 R$33,60
Um leitor contemporâneo poderia perguntar por que ler A Carta de Pero Vaz de Caminha, um texto manuscrito com mais de quinhentos anos, produzido, na época, não para ser impresso e divulgado, mas sim para informar ao rei de Portugal sobre o achamento de uma nova terra, batizada como Ilha da Vera Cruz e a que hoje chamamos Brasil. Nós responderíamos a esse leitor que, entre as muitas razões que temos hoje para ler a Carta, está o fato de ela ser o primeiro registro em português lavrado em terras que seriam, futuramente, brasileiras. Mas há mais. A descrição que Pero Vaz de Caminha faz da terra, dos habitantes, da fauna e da flora locais reporta-nos nitidamente ao tempo e ao lugar da narrativa. Percorremos o texto com prazer e interesse, o que poderia surpreender, por tratar-se de um documento oficial. Além disso, uma leitura atenta da Carta revela-nos uma obra fundamental para a compreensão dos costumes e da língua escrita na época da chegada dos portugueses a uma terra que desconheciam. Esta edição, em especial, apresenta duas versões da Carta, uma modernizada e outra semidiplomática. A versão modernizada permite conhecer o texto sem as dificuldades linguísticas do português da época, seja por atualizar a forma, seja por recorrer a notas explicativas. A versão semidiplomática permite ler, em tipo impresso, uma transcrição que reproduz muito de perto as características gráficas e linguísticas do manuscrito. [Silvio Toledo de Almeida Neto]
Coleção Clássicos Ateliê
Introdução, Notas e Estabelecimento de Texto: Marcelo Módolo e Maria de Fátima Nunes Madeira
Coordenação: José de Paula Ramos Jr.
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Avaliação 5.00 de 5
R$68,00 R$47,60
A Coleção Clássicos Ateliê dá a público sua edição de O Coruja, romance de Aluísio Azevedo. Uma história em que há algo de patético, trágico e alegórico.
Trata-se de uma edição criteriosa quanto ao estabelecimento do texto do autor, com atualização mediante o Acordo Ortográfico de 1990. Notas editoriais foram acrescidas, sobretudo, em vista do leitor em formação.
Um ensaio luminoso de Maria Schtine Viana antecede o texto da obra, esclarecendo aspectos críticos relevantes e inerentes à narrativa. Destaca-se também um posfácio com informações sobre a vida e a obra de Aluísio Azevedo com farta iconografia.
Maria Schtine Viana atualmente é investigadora do Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa (CHAM-UNL) e membro do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT-UNL).
O volume se enriquece com as ilustrações do artista plástico Kaio Romero.
Apresentação e Posfácio: Maria Schtine Viana
Estabelecimento de Texto e Notas: José de Paula Ramos Jr. e Maria Schtine Viana
Ilustrações: Kaio Romero
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R$74,00
Num certo momento de 2018, numa das suas estadas para lecionar cursos intensivos na Universidade de Coimbra, e em particular no seu Instituto de Estudos Brasileiros, Paulo Franchetti solicitou a minha ajuda para tentar extrair de um conjunto de textos seus de há alguns anos um ou mais livros. Lidos os textos, não me pareceu, contudo, difícil extrair deles o livro que rapidamente ganhou a forma que viria a ser a deste, tal a coerência e coesão de pensamento que anima a escrita de Franchetti sobre a poesia brasileira contemporânea. Dos dois títulos que propus, a escolha acabou por recair, com alguma naturalidade, sobre “Crise em Crise”, ainda que o subtítulo decida pela modéstia e informalismo de uma contribuição que está longe de se resumir a umas “notas”, já que o que aqui está em pauta é de fato uma operação sistemática, histórica e teoricamente informada, de desmonte da doxa poética e poetológica brasileira posterior ao Concretismo [Osvaldo M. Silvestre].
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Avaliação 4.80 de 5
R$66,00
Exclusão social, degradação ambiental, violência sectária e populismos autoritários são questões que, combinadas, já pareciam levar a um impasse a condição humana, antes mesmo de sua fragilidade ser exposta por uma pandemia.
Um mergulho na história e na evolução da espécie humana, da vida e do cosmo, conduzido pelas ciências sociais e naturais, permite descortinar o panorama maior de que os seres humanos são parte, como observadores privilegiados e, no âmbito de seu planeta, também como partícipes ativos.
A percepção crítica desse percurso natural e social dá elementos para se vislumbrar uma ética dessa aventura, para os humanos conviverem entre si e com as demais espécies, e para educarem, diante de um futuro imponderável, jovens que se saibam integrantes ativos da biosfera, não apenas seus moradores, e protagonistas da história, não seus meros observadores.
Capa: Fernando Chui
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R$78,00
Corpos Erópticos e Metrópole Comunicacional
(revisto e atualizado)
O fetichismo é o único conceito que reúne o colonialismo, o marxismo, a psicanálise e o senso comum. Há muitos anos, minha obsessão é tentar transformar as clássicas teorias de Marx e Freud sobre esse conceito. As manifestações do fetichismo mudam constantemente devido à sua incorporação à comunicação digital ou à proliferação de entidades analógico-digitais; as distinções clássicas entre corpos e coisas, objeto e sujeito, orgânico e inorgânico, natureza e cultura se dissolvem e emergem entrelaçamentos constantes e inesperados – sincréticos, polifônicos, ubíquos – além de qualquer dualismo conceitual. Para enfrentar o desafio, nesta nova edição repensei alguns autores fundamentais, entre eles, Edward Said e Siegfried Kracauer. Também suprimi capítulos e simplifiquei trechos a fim de tornar o propósito do livro mais claro: remover as incrustações “científicas” que classificavam o fetichismo desde o colonialismo português ao Iluminismo de De Brosse, da reificação de Marx à perversão em Freud e ao senso comum difundido. A proposta é afirmar um metafetichismo – ou seja, um fetichismo para além de si mesmo – por meio do qual enfrentar os excessos transformadores do atual contexto político-comunicacional, para libertar pessoas e coisas da obrigação de serem úteis. Se tudo muda em tempos e espaços acelerados, também um texto que tente lidar com essas mutações não pode ficar imóvel. E então, este livro decide se tornar mutante e mutável. Um alerta na leitura: o olhar etnográfico é ubíquo. Sua pupila se move nas conexões confusas entre espaços e tempos simultâneos, diversificados e contíguos. [Massimo Canevacci]
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Avaliação 5.00 de 5
R$110,00
Nova edição, revista e atualizada
Esta gramática se destina a todos aqueles que gostariam de conhecer melhor a maneira como funciona a língua portuguesa e resolver dúvidas sobre concordância, regência, ortografia, colocação etc., por meio de respostas simples, escritas em linguagem clara, despidas de complicações ou erudições. Por isso, esta gramática é útil tanto para alunos do ensino fundamental e médio quanto para quem cursa ou já cursou universidade e quer ter segurança ao escrever um e-mail, um relatório, uma apresentação, uma tese acadêmica, uma petição ou até mesmo um livro de ficção.
Apoio: Adriano Chan – Laboratório de Redação
Capa: Gustavo Piqueira / Casa Rex
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R$53,00
No dia 6 de Novembro de 1985 José Saramago, um romancista de prestígio crescente, e o poeta Horácio Costa, à época um estudante de pós-graduação na Universidade Yale, sentaram-se para conversar no Café des Artistes, no Greenwich Village, em Nova Iorque. A entrevista que surgiu desse encontro até agora manteve-se inédita, pelas circunstâncias que Horácio menciona em seu prólogo a esta primeira edição. Na conversa que se tece, muitos caminhos se cruzam: a importância do período barroco na língua portuguesa e em sua literatura; o que é o romance histórico; segredos e projetos de romances a haver; e as muitas leituras que Saramago fez para que se compusesse como escritor. Como ele fala na entrevista: “Nós somos uma intertextualidade em movimento”.
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R$105,00
Séculos XVI a XVIII
(Uma Introdução)
Neste volume, um olhar renovado sobre as práticas letradas do vasto território que viria a ser o Brasil ilumina um instigante panorama. Os ensaios sobre os diferentes gêneros de escrita então praticados, antes do estabelecimento do que hoje nomeamos literatura, põem em relevo a diversidade e a transnacionalidade das letras luso-brasileiras. Com eles embarcamos numa jornada completa pelo mundo da cultura letrada e numa revisão crítica da história literária. Além da épica, da lírica e da sátira, são estudados o gênero histórico, a comédia nova, a gramática, as cartas, a oratória sacra, as narrativas alegóricas e a filosofia moral. Um painel vibrante da cultura das Terras do Brasil entre os séculos XVI e XVIII.
A perspectiva atualizada dos estudos aqui reunidos abarca autores conhecidos e menos conhecidos, trazendo-nos José de Anchieta, Bento Teixeira, Antônio Barbosa Bacelar, Soror Violante do Céu, Gervásio das Montanhas, Gregório de Matos, Silva Alvarenga, Manuel Botelho de Oliveira, Pero Vaz de Caminha, Antônio Vieira e Alexandre de Gusmão, entre outros, em discussões aprofundadas a cargo de especialistas. Uma leitura indispensável para aqueles que se interessam pelas letras luso-brasileiras. [Sheila Hue]
https://www.youtube.com/watch?v=idGrVXihjHY
Capa: Negrito Produção Editorial
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R$79,00 R$55,30
O que se espera de um romance? Não somente que seja bem escrito, mas que seja escrito com arte, ou seja, que consiga sequestrar o leitor para um mundo imaginário capaz de entretê-lo e despertar emoções e sentimentos de empréstimo, por identificação com ações, sentimentos e emoções de personagens fictícias. Tal é o que ocorre com a leitura de Memorial de Aires (1908), última obra publicada em vida do autor Machado de Assis, agora em edição da coleção Clássicos Ateliê. Trata-se de uma edição fidedigna, com estabelecimento de texto rigoroso e anotação pela pesquisadora Ieda Lebensztayn, que também assina o ensaio preciso e esclarecedor que estuda o romance em questão. [José de Paula Ramos Jr.]
Apresentação: Ieda Lebensztayn
Notas e Estabelecimento de Texto: José de Paula Ramos Jr.
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R$78,00
Modos de Leitura trata de uma coletânea que acolhe textos do autor: ensaios, resenhas, entrevistas, posts e a tradução de uma obra literária espanhola do século XVIII. Além dos textos críticos aqui comentados, Modos de Leitura contém o poema dramático em prosa Noches Lúgubres, do escritor espanhol José Cadalso y Vásquez de Andrade (1741-1782), primeiramente publicado entre dezembro de 1789 e janeiro de 1790 no periódico Correo de Madrid. Ao lado do texto em espanhol lê-se a tradução literária em português, realizada com rigor por Mario Higa que, assim, dá acesso ao leitor lusófono a essa obra que foi célebre e que contou com 49 edições até o fim do século XIX, mas que caiu numa relativa obscuridade no século XX, apesar de sua importância.
Capa: Casa Rex – Gustavo Piqueira
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R$48,00
As horas do anoitecer da vida são as horas do reencontro com os minutos que ficaram para trás. Resíduos do que sobrou nos recantos dos esquecimentos que os grandes e pequenos poderios, no pequeno mundo de cada um, declararam irrelevantes e indizíveis. O que foi apenas gaguejado no correr dos dias. A alienação nossa de cada dia, nos soluços do mal-estar deste tempo do inesperado.
José de Souza Martins passou sua vida de cientista social vasculhando as entrelinhas da história em busca das revelações desses resíduos do viver incompleto do homem comum, que ele também é. Neles está o desafio do mistério desta nossa pós-modernidade de irrelevâncias forçadas e persistentes. A do dizer sem falar, do ver sem enxergar, do ouvir sem escutar, do existir sem ser. Ficaram umas notas de rodapé, aqui reunidas sob a forma de crônicas tardias, que explicam o que deixou de ser explicado. Acerto de contas. É melhor não dever nada a nós mesmos.
Foto da capa: José de Souza Martins
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“Uma donzela vestida de branco, morta em um caixão, na sala escura de uma mansão sombria, de onde se vê um pedaço de mar por uma janela estreita. Três mulheres misteriosas velam o cadáver e dialogam. As falas são obscuras, herméticas, pois fantasia e imagens enigmáticas mesclam-se de tal modo com a realidade que se torna difícil ou impossível separar sonho de experiência empírica. Tudo remete a uma dimensão simbólica, uma atmosfera fantasmagórica, em que há alusão a um marinheiro indistinto. O Marinheiro, segundo define Fernando Pessoa, é um “drama estático”, constituído por uma única cena. Publicado na revista Orpheu, em 1915, é produção da juventude do autor, quando ele se mostrava próximo da estética do Simbolismo. A edição que agora se apresenta ao leitor, na Coleção Clássicos Ateliê, contém o fac-símile da primeira edição e a transcrição fidedigna do texto, modernizada e anotada por António Apolinário Lourenço, professor doutor da Universidade de Coimbra, que também escreve um alentado estudo da obra, que a decifra e esclarece com agudeza e rigor. [José de Paula Ramos Jr.]
Edição: António Apolinário Lourenço
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Avaliação 5.00 de 5
R$260,00
Dispõe enfim o leitor da tradução integral em versos do poema Orlando Furioso, de Ludovico Ariosto, feita por Pedro Garcez Ghirardi, publicada em dois tomos na Coleção Clássicos Comentados da Ateliê Editorial. Pedro Garcez Ghirardi ao todo traduziu poeticamente nada menos do que 38.576 versos, distribuídos em 4.822 oitavas-rimas por 46 cantos. Lembro ainda que a tradução parcial do poema (Orlando Furioso –
Cantos e Episódios) publicada pela Ateliê em 2002 recebeu o Prêmio Jabuti de Tradução em 2003, de sorte que estamos aqui diante de um trabalho cuja excelência já é publicamente reconhecida. Entenda o leitor que, assim como é monumental a obra original de Ariosto, em correlata e obrigatória medida é também monumental sua versão poética, formalmente análoga e integral. A tradução, sendo, como é evidente, lavor extenso, mostra-se também intenso, conforme relata no Posfácio o próprio tradutor, quando de Ariosto diz que “cada uma de suas oitavas é, em si mesma, uma obra de arte. Nas estrofes, o admirável trabalho das rimas mereceria, por si só, estudo particular. A perfeita construção da ottava d’oro foi um dos mais preciosos legados de Ariosto a grandes poetas, dele diferentes em tantos aspectos, como Camões e Tasso”. [João Angelo Oliva Neto, Professor Livre-Docente da Universidade de São Paulo]
Introdução, Tradução e Notas: Pedro Garcez Ghirardi
Ilustrações: Gustave Doré