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R$75,00
Lançada em 1888, esta é uma penetrante manifestação do espírito realista. O narrador-protagonista Sérgio recompõe o passado como forma de entender as próprias angústias. Nas lembranças de quando era aluno de um colégio interno, emergem as linhas de força que simbolizam a sociedade brasileira no Segundo Reinado. O autor mescla digressões poéticas, descrições satíricas, devaneios líricos e crítica social. A apresentação é de Emília Amaral, professora de Literatura e Doutora pela Unicamp.
Prefácio e Notas: Emilia Amaral (Unicamp)
Ilustrações: Raul Pompeia
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Avaliação 3.00 de 5
R$31,00
Embora tenha sido escrita na época das grandes descobertas, esta obra surgiu sem deslumbramentos: para Gil Vicente, o progresso sem ética era uma ilusão. Frente à Reforma Protestante, este auto traz a alegoria do Juízo Final como uma resposta católica ao debate cultural de seu tempo. Apesar da austeridade na defesa de certos valores religiosos, a obra permanece atual, sobretudo pela leitura sarcástica das instituições sociais.
Prefácio e Notas: Ivan Teixeira
Ilustrações: Manuel Lapa
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R$43,00
Este poema dramático (1516) foi escrito na época da Reforma Luterana, quando a Europa passava pelas transformações que definiriam o perfil de sua cultura para os próximos séculos. Por meio deste auto, Gil Vicente encena as convicções da Igreja de Roma diante do novo debate, compondo uma alegoria sobre o destino da alma, que, na eternidade, deverá receber a recompensa ou a punição, conforme suas escolhas na Terra. Esta edição do Auto da Barca do Inferno é a preferida por professores, alunos, críticos e leitores em geral. Sua crescente preferência deve-se ao fato de ter sido organizada por Ivan Teixeira, um dos críticos literários mais importantes do país, que escreveu o excelente prefácio desta edição. Lecionou literatura brasileira na ECA/USP, tendo se aposentado como full professor na mesma disciplina pela universidade do Texas, em Austin (EUA). Escreveu, entre outros, Mecenato Pombalino e Poesia Neoclássica (Edusp). Organizou e prefaciou Música do Parnaso, de Botelho de Oliveira (Ateliê Editorial). Para a coleção Clássicos Ateliê, organizou Os Lusíadas – Episódios, Triste Fim de Policarpo Quaresma e Til. Seu último livro, O Altar e o Trono (Ateliê Editorial/Unicamp) ganhou o prêmio José Ermírio de Moraes (2011), da Academia Brasileira de Letras.
Apresentação e Notas: Ivan Teixeira
Ilustrações: Manuel Lapa
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Avaliação 5.00 de 5
R$64,00
Livro com preço promocional
papel do miolo manchado
Uma obra literária como a de João Cabral de Melo Neto, múltipla e complexa, admite diferentes exercícios de interpretação. Este estudo, que deriva da tese de doutorado de Waldecy Tenório, opera essa análise por meio da interface com a teologia. O autor busca caracterizar a poesia do pernambucano sem restringi-la aos aspectos da superfície textual. Para além da metalinguagem e do apuro formal, ele vê na produção cabralina uma ética solidária ligada a uma profunda e difusa religiosidade.
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R$44,90
Esse é o quarto livro da Coleção Gralha Rara, coedição com a Kotter Editorial.
Muito da poesia ocidental enveredou para o lamento: o lamento amoroso, místico, político etc. Nessas peças fundamentais, como em algo de Homero, Safo, San Juan de la Cruz, Brecht, ou Celan, impera certo código da melancolia, ou do desencanto diante da dor da vida, e a poesia vira o lugar de expor essa dor, torná-la tolerável. Felizmente há também – e necessária – uma outra linha, afirmadora da vida, que passa por momentos de Píndaro, Wordsworth, Nietzsche, Maiakóvski etc., uma linha que, se celebra estarmos vivos, em nada repete a ingenuidade abestada do coro dos contentes. É disso, dessa celebração doída, que trata a poesia de Rodrigo Madeira: a vida afirmada em meio à dor, ou, como vemos nos versos dedicados ao dançarino Kazuo Ohno, “a dança do cadáver, do fantasma / em louvor à vida, antes que a dança da vida / acabe”. Porque a vida acaba sempre e, pior, pode acabar ainda entre os vivos, naquilo que Pessoa chamou de “cadáver adiado que procria”. A poesia de Madeira é então um desses lugares raros e finos pra se achar mais da vida, seja isso o que for, de que tanto precisamos. [Guilherme Gontijo Flores]
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Avaliação 5.00 de 5
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A Batalha dos Livros se inscreve em uma guerra multissecular pela liberdade, igualdade e fraternidade. A Revolução Francesa semeou ao vento suas palavras de ordem e a imagem do livro como uma força transformadora da humanidade. Porém, as lutas apenas começavam. A Batalha dos Livros de Lincoln Secco constitui um capítulo dessa guerra universal contra o analfabetismo e o obscurantismo que engessam as civilizações, mantêm as desigualdades e protegem as injustiças. Das revoluções liberais europeias à Revolução Russa de 1917, o Brasil não conheceu senão seus ecos. Foi, então, preciso esse mergulho profundo entre as cinzas dos livros e as horas concentradas de leitura, para fazer emergir entre os militantes – anarquistas, socialistas e comunistas – os repertórios bibliográficos, os lugares dos livros, os programas de formação militante, a ação da censura, a vigilância do Estado, os processos de expurgo de editoras e de bibliotecas, enfim, toda essa batalha cotidiana que fez da militância política não apenas um ato de coragem, mas também um gesto de amor à cultura e à civilização. [Marisa Midori Deaecto]
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R$98,00
“Não é uma questão de viver para comer ou comer para viver, mas apenas de viver comendo. Como, então, não desejar relatar pela escrita um processo tão complexo?” O trecho de Philippe Gillet, epígrafe que ilumina e orienta o percurso de Baú de Receitas, condensa o empenho da obra de Luciano Gomes Filippo em registrar a história da alimentação também como um registro da história do próprio homem. O livro é resultado da interseção da obra memorialística de Pedro Nava, à qual o título referencia e homenageia, com temas históricos, sociológicos e antropológicos que constituem a alimentação no Brasil. A partir das descrições detalhistas e sensoriais de Nava presentes em obras como Baú de Ossos, Beira-Mar e Chão de Ferro e de uma preciosa bibliografia teórica acerca da história da alimentação e da formação do Brasil, Luciano Filippo esmiúça a origem de pratos nacionais, explica hábitos alimentares ancestrais e recentes, além de desvendar para o leitor algumas iguarias regionais inexploradas, exaltando o valor da cozinha brasileira e a importância de sua investigação.
Capa: Victória Cortez
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R$86,00
Autodidata e sofisticado, Mário Cafiero reúne aqui mais de trinta anos de trabalho. Segundo o artista, sua produção é marcada pela “busca constante de signos que possam traduzir ou acrescentar ao olhar”. Os desenhos e ilustrações foram publicados originalmente pela Folha de S. Paulo ou usados em anúncios e embalagens, muitos ainda inéditos. Admirado em seu meio, o “mestre Mário”, nas palavras de Guto Lacaz, já ilustrou livros de grandes escritores brasileiros.
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R$86,00
Editado pela primeira vez em 1978 e há muito tempo esgotado, Beira-Mar apresenta dois momentos cruciais na vida de Pedro Nava. O primeiro é sua passagem pela Faculdade de Medicina. O segundo é o encontro com Miltom Campos, Abgar Renaut e João Aphonsus, responsáveis pela publicação modernista de A Revista. Marcado pela originalidade, este livro é um poema em prosa e verso sobre Belo Horizonte, onde o memorialista viveu a juventude.
Coedição: Editora Giordano
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R$70,00
Tradutores e Editores de
O Capital no Mundo Hispanofalante
A Ateliê Editorial dá uma importante contribuição ao público brasileiro com a edição de A Bíblia do Proletariado, do refinado historiador portenho Horácio Tarcus. Este professor e pesquisador, com uma longa e prolífica atuação na pesquisa da história intelectual do socialismo e do marxismo, particularmente no que se refere às articulações entre as ideias das esquerdas europeia e latino-americana, também foi um dos artífices da constituição de um dos mais importantes arquivos e centros de pesquisa da história da esquerda latino-americana, o Centro de Documentación e Investigación de la Cultura de Izquierdas (CeDInCI). A Bíblia do Proletariado é um eloquente testemunho desta instigante trajetória. [Dainis Karepovs]
Capa: Gustavo Piqueira / Casa Rex
Tradução: Luccas Eduardo Maldonado
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R$70,00
“Após o abandono da crença em Deus, a poesia é aquela essência que toma seu lugar como redenção da vida”, lembra Terry Eagleton ao citar o poeta Wallace Stevens. Mas, se a essência é a própria expressão da beleza, então a Bíblia não deveria ser a fonte primeira, a síntese de tudo, na qual reside a beleza e a salvação?
Os capítulos reunidos nesse belíssimo livro, organizado por João Leonel, abrem novas veredas para essa questão aparentemente insolúvel da fé e da fruição por meio da leitura bíblica. Ou, melhor dizendo, da palavra que assume a vocação salvacionista, capaz de conduzir o leitor/ouvinte a uma experiência mística, embora não se descuide de seu valor estético. Reside, talvez, nessa aparente dualidade – fé/fruição – o fascínio que os leitores ateus da Bíblia despertam, particularmente quando o trato com a palavra constitui sua profissão de fé. O maior mérito de Bíblia, Literatura e Recepção consiste em extrair da Palavra o seu valor estético, a sua beleza, reafirmando, outrossim, a fé, a esperança e o amor na obra humana. E se o lapso que separa o tempo da produção dos textos do tempo de sua recepção não raro força a análise ao limite do anacronismo, este parece um risco necessário para aqueles que desejam manter viva a leitura da Bíblia. [Marisa Midori Deaecto]
Coedição: Editora Mackenzie
https://www.youtube.com/watch?v=F4IVuo0DMKg
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R$84,00 Original price was: R$84,00.R$68,00Current price is: R$68,00.
Mikhail Ossorguin e o Livro Perdido
A Coleção Bibliofilia nasce em um momento de profundas mudanças no mundo do livro e do impresso, as quais tocam tanto a produção editorial quanto as formas de transmissão da linguagem escrita e seus mecanismos de recepção. Porém, o amor ao livro permanece. Entre colecionadores experimentados e jovens amantes da leitura, esse amor tem se convertido em movimentos de valorização da bibliodiversidade. Conhecer para valorizar. Valorizar para cuidar e preservar: não poderia ser outro o espírito que guia esses preciosos livros de bolso.
Bibliofilia e Exílio reúne textos de Mikhail Ossorguin, os quais foram coligidos e traduzidos diretamente do russo por Bruno Barretto Gomide. Ao longo de oito capítulos, dispostos em ordem temática, o leitor tem a rara oportunidade de conhecer referências e fatos relativos à história do livro russo, ou mesmo de edições em língua eslava.Mas a leitura pode também ser feita em outra chave: a do autor exilado que encontra um nexo com seu passado e com sua cultura através dos livros.Talvez, o aspecto mais importante dessas experiências no campo da bibliofilia e da bibliomania tenha sido justamente o fato dos livros, aqui compreendidos como o continente e o conteúdo, serem os protagonistas das histórias. Afinal, como o autor nos ensina, os homens vão, mas os livros permanecem. [Marisa Midori Deaecto | Plinio Martins Filho]
Coleção Bibliofilia n. 05
Capa (serigrafia): Casa Rex (Gustavo Piqueira/Samia Jacintho)
Organização, Tradução e Notas: Bruno Barretto Gomide
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Avaliação 5.00 de 5
R$72,00
Se me perguntassem hoje qual seria a coisa que mais intensamente desejo, responderia: em primeiro lugar, UM BELO LIVRO. Belo em seu formato, em sua tipologia, em seu papel… Em segundo lugar, almejaria que esse livro tivesse como assunto o próprio livro. Como dizia Charles Nodier: “Depois do prazer de possuí-los, não há outro mais grato que o de falar deles”. É o que fazem, aqui, Marisa Midori Deaecto e Lincoln Secco, dois jovens eruditos que têm em comum a paixão pelo livro e pela história. Eles falam dos livros como falamos de nossos amigos, de pessoas íntimas, numa escrita semelhante a um concerto de voz a serviço do tema, como só os verdadeiros escritores têm a ousadia de fazer.
Os gestos de escrever e de editar não podem ser concebidos sem um prazer soberano. Bibliomania é uma cooperação harmônica entre alguns atores do mundo editorial (autor, editor e designer) que veem o livro como uma terra de palavras, de acolhimento e de deleite.
Que o leitor, na impossibilidade de saboreá-lo, aspire-o, sinta-o, decifre-o… [Plinio Martins Filho]
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R$63,00
Este volume reúne doze ensaios do crítico João Alexandre Barbosa. Em alguns dos capítulos, o autor dedica-se a analisar as relações entre a arte, a crítica e a construção do conhecimento. Um deles recupera o legado de José Veríssimo para a historiografia da literatura brasileira. Os outros textos são dedicados a obras de grandes nomes da literatura, como João Cabral de Melo Neto, Machado de Assis, Mário de Andrade, Eça de Queirós, Ítalo Calvino e Jorge Luís Borges, entre outros.
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R$62,00
Esta é uma coletânea de trechos das memórias de Pedro Nava, com manifestações inéditas, esquecidas e dispersas, além de desenhos e fotos. O livro traz ainda uma entrevista que Paulo Penido, sobrinho do autor, concedeu ao jornalista Cláudio Aguiar. Trata-se de um depoimento sincero e emocionado de quem conheceu a privacidade do grande memorialista brasileiro. O Bicho Urucutum reaviva o autor a quem já o conhecia e apresenta-o a quem pretende aventurar-se em sua obra.
Seleção de Textos e Fotos: Paulo Penido
Entrevista: Cláudio Aguiar
Coedição: Editora Giordano
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R$63,00
Este livro reúne trinta contos que retratam experiências do cotidiano, familiares a muita gente, com temas associados aos sentimentos de perda e solidão, reforçados pela falta de comunicação, incompreensão e egoísmo. Em narrativas breves a autora fala da desinteligência de amantes, das carreiras de tricô, da morte de um pai ou de um marido, da leitura de cartas antigas, do constrangimento de uma adolescente numa festa, do marido bêbado, das tarefas domésticas, de um almoço de família quase frustrado, de uma cadelinha feia, de uma carícia no coração, de um passarinho que invade a casa, entre outros, e transforma em poesia, pela palavra, a banalidade e a crueza destes fatos.