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R$77,00
Rigor médico e pesquisa histórica estão em equilíbro nesta obra que resgata passagens determinantes para a formação e as transformações da cultura e da ciência brasileira. Os artigos de Pedro Nava reunidos neste livro foram publicados entre 1948 e 1949, como uma separata da revista fluminense Brasil Médico Cirúrgico. O volume conta também com a reedição do texto “Rio 400 Anos de Medicina”, publicado na revista Ressegna Médica e Cultural, n. 3 (1965).
Coedição Oficina do Livro e Eduel
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R$64,00 R$44,80
Por muito tempo, o romance A Carne foi tachado como obsceno. Originalmente publicado em 1888, recebeu críticas ferrenhas e tornou-se popular por conter cenas explícitas de sexo e sadismo. Isso transformou Júlio Ribeiro numa das figuras mais controversas da literatura brasileira. Sua narrativa em terceira pessoa imita a objetividade do relato científico e traz uma visão progressista da sociedade. Esta edição conta com prefácio e notas de Marcelo Bulhões, doutor pela USP e professor da Unesp.
Apresentação e Notas: Marcelo Bulhões (Unesp)
Ilustrações: Mônica Leite
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R$48,00 R$33,60
Um leitor contemporâneo poderia perguntar por que ler A Carta de Pero Vaz de Caminha, um texto manuscrito com mais de quinhentos anos, produzido, na época, não para ser impresso e divulgado, mas sim para informar ao rei de Portugal sobre o achamento de uma nova terra, batizada como Ilha da Vera Cruz e a que hoje chamamos Brasil. Nós responderíamos a esse leitor que, entre as muitas razões que temos hoje para ler a Carta, está o fato de ela ser o primeiro registro em português lavrado em terras que seriam, futuramente, brasileiras. Mas há mais. A descrição que Pero Vaz de Caminha faz da terra, dos habitantes, da fauna e da flora locais reporta-nos nitidamente ao tempo e ao lugar da narrativa. Percorremos o texto com prazer e interesse, o que poderia surpreender, por tratar-se de um documento oficial. Além disso, uma leitura atenta da Carta revela-nos uma obra fundamental para a compreensão dos costumes e da língua escrita na época da chegada dos portugueses a uma terra que desconheciam. Esta edição, em especial, apresenta duas versões da Carta, uma modernizada e outra semidiplomática. A versão modernizada permite conhecer o texto sem as dificuldades linguísticas do português da época, seja por atualizar a forma, seja por recorrer a notas explicativas. A versão semidiplomática permite ler, em tipo impresso, uma transcrição que reproduz muito de perto as características gráficas e linguísticas do manuscrito. [Silvio Toledo de Almeida Neto]
Coleção Clássicos Ateliê
Introdução, Notas e Estabelecimento de Texto: Marcelo Módolo e Maria de Fátima Nunes Madeira
Coordenação: José de Paula Ramos Jr.
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R$54,00
Nas Cartas a Miranda: Sobre o Prejuízo que o Deslocamento dos Monumentos da Arte da Itália Ocasionaria às Artes e à Ciência (1796) Quatremère de Quincy elabora de maneira original a intrínseca relação da obra com o contexto em que está inserida, e a importância capital desse contexto; problematiza a transferência de obras de arte a partir de sua visão de como se aprende o fazer artístico e a apreciar a produção artística; e oferece contribuições de grande interesse no que respeita à fundamentação teórica de questões de preservação. Seu raciocínio é desenvolvido a partir de uma postura ética, em prol do bem comum e do interesse público.
Organização e Tradução: Paulo Mugayar Kuhl e Beatriz Mugayar Kuhl
Coleção Artes&Ofícios
Ler um trecho em pdf.
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R$54,00
Este livro contém cartas e depoimentos do escritor e jornalista João Antônio (1937-1996). Nas cartas, surgem nomes como os de Ênio da Silveira, Mário da Silva Brito e Paulo Dantas. Os depoimentos, por sua vez, descrevem os encontros, a ternura entre camaradas e a importância da amizade para a produção literária de cada um. Os documentos reunidos neste volume trazem informações e sensações que contribuem para a leitura e releitura da obra do escritor paulistano.
Coedição: Oficina do Livro
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R$52,00
Este livro traz as correspondências de Fidelino de Figueiredo com Segismundo Spina, jogando luz sobre o desenvolvimento de uma relação que frutificou abundantemente numa linhagem intelectual singular. O clã fideliniano – na expressão de seus próprios integrantes – surgiu na Faculdade de Letras da USP, constituído pelos discípulos que se iam formando e crescendo na docência e na investigação da Literatura Portuguesa, à volta de Fidelino de Figueiredo, contratado em 1938 para modernizar os estudos superiores de literatura.
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R$58,00
Alguns cristãos-novos que vieram ao Brasil marcavam símbolos hebraicos, a ferro, na coxa direita dos bois. Além de identificar o rebanho, essa era uma forma de manter a tradição judaica. Eis a fonte criativa dos 22 poemas deste livro, escritos com base no alfabeto hebraico, cujas letras representam um número e carregam um significado. O processo usado por Virgílio Maia incluiu xilogravura, tipografia e outras técnicas. Usando-as de modo experimental e singular, fez do velho surgir o novo.
Coedição: Oficina do Livro
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R$48,80
Primoroso na elaboração estilística, magistral na composição dos tipos sociais, sólido na arquitetura do enredo, Casa de Pensão descortina um cenário urbano, o da corte carioca, afinando com argúcia o olhar que capta um espaço miúdo e entulhado de conflitos humanos, a degradante habitação coletiva, em que se apresentam os mais diversos – e inesquecíveis – personagens, tomados quase todos pela mediocridade e mesquinharia. Casa de Pensão se firma como notável realização literária. E, como tal, é obra para todos os tempos.
Apresentação e Notas: Marcelo Bulhões
Ilustrações: Witness Soares
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Primoroso na elaboração estilística, magistral na composição dos tipos sociais, sólido na arquitetura do enredo, Casa de Pensão descortina um cenário urbano, o da corte carioca, afinando com argúcia o olhar que capta um espaço miúdo e entulhado de conflitos humanos, a degradante habitação coletiva, em que se apresentam os mais diversos – e inesquecíveis – personagens, tomados quase todos pela mediocridade e mesquinharia. Casa de Pensão se firma como notável realização literária. E, como tal, é obra para todos os tempos.
Apresentação e Notas: Marcelo Bulhões
Ilustrações: Witness Soares
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R$76,00
Paul Collins e sua família abandonaram as colinas de San Francisco para se mudarem para o interior do País de Gales – para se mudarem, na verdade, para a vila de Hay-on-Wye, a “Cidade dos Livros”, que ostenta mil e quinhentos habitantes e quarenta livrarias. Convidando os leitores a entrarem em um santuário para os amantes dos livros, A Casa dos Seis Tostões é uma meditação sincera e muitas vezes hilária sobre o que os livros significam para nós.
Capa e Projeto Gráfico: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
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R$62,00
A obra de Carina Marcondes Ferreira Pedro originou-se de uma preocupação em melhor compreender os fluxos de importação de bens de consumo – de objetos domésticos a materiais de construção, de “chita até locomotiva” – que caracterizaram o processo de internacionalização das últimas décadas do século XIX. A opção de pesquisa foi “colocar-se” bem junto à sua entrada na Província, depois Estado de São Paulo, no Porto de Santos. As casas importadoras, que se instalavam estrategicamente nas imediações do Porto, constituíram o “posto de observação” da autora. A ação de seus agentes importadores, o fio condutor que a levou pelos caminhos percorridos. [Heloisa Barbuy]
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R$53,00
Incisivo e provocador, este escrito de 1910 traz originais reflexões sobre o patrimônio histórico. O pressuposto das ideias aqui desenvolvidas é o respeito pela produção dos antepassados. O autor condena as propostas voltadas à unidade de estilo e defende que se mantenha a relação entre o objeto e seu entorno, com ênfase para a composição da paisagem. Para Dvorák, as ameaças aos monumentos são causadas por negligência, cobiça, ideias errôneas sobre progresso e falta de educação estética.
Tradução: Valéria Alves Esteves Lima
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R$60,00
Quando acordou,
o dinossauro ainda estava lá.
[Augusto Monterroso]
Marcelino Freire, inspirado no mais famoso microconto do mundo, de Augusto Monterroso, resolveu desafiar cem escritores brasileiros, deste século, a enviarem histórias inéditas de até cinquenta letras (sem contar título, pontuação). Eles toparam. O resultado aqui está.
Depois, foram acrescentados + 3 microcontos inéditos, de Lygia Fagundes Telles, Reinaldo Moraes e Reynaldo Damazio. E há espaço para o leitor também criar o seu microconto!
Coleção Cinco Minutinhos
Projeto Gráfico: Silvana Zandomeni
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Avaliação 5.00 de 5
R$48,00
Em tempos de Twitter, a literatura dá mostras de que pode se renovar com o poder de concisão da linguagem. A proposta de Marcelino Freire, ao reunir cem autores brasileiros contemporâneos, foi produzir histórias de até cinquenta letras (sem contar título e pontuação). Laerte, Dalton Trevisan, Ivana Arruda Leite, Manoel de Barros, Glauco Mattoso, Lygia Fagundes Telles, Millôr Fernandes e Marçal Aquino são alguns dos que toparam participar dessa brincadeira de gente grande. O resultado é uma coletânea de soluções inusitadas e divertidas.
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R$75,00
Cena Absurdo, de Pedro Marques, traz poemas com desatinos no meio da vida cotidiana. O aspecto que unifica os poemas é “a denúncia da hipocrisia, do contraditório, da incongruência, que se fazem revelar nas cenas mais corriqueiras: aí reside o desabrochar do absurdo que passa despercebido quando nele estamos inseridos”, escreve Luís Fernando Prado Telles. O inusitado é reforçado pelo projeto editorial, trabalho da Ateliê Editorial com o Estúdio Risco. O livro apresenta clusters sonoros quando dispõe dois ou três poemas na mesma página. Ao longo do volume, flagram-se dez clusters concretos de notas, palavras e vozes simultâneas. O autor expande as fronteiras midiáticas e intelectivas do papel, contando com composições de Juliana Amaral (vocalista dos poemas), Gustavo Bonin e Micael Antunes que reenviam os versos literários à música. A obra, assim, convida à leitura e à audição. Os clusters sonoros podem ser ouvidos por meio do QRCode ou link dispostos na página. Basta teclar ou posicionar à câmera do celular, tablet ou computador. Para Marco Catalão, as vozes “se entrechocam na página, que digladiam, se misturam, se queimam, sem redenção (sem rendição) possível”. Tal experimentação músico-poético gerou o espetáculo a ser visto nos dois lançamentos.
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R$72,00
Cena Macaca reúne esboços inéditos do arquiteto e ambientalista Zé Pedro. Extraídas de mais de 150 cadernos de anotações, as ilustrações foram selecionadas e organizadas por Gaio Hungria, especialista em pintura e desenho. O conjunto resultante se aproxima do primitivo e do infantil, que introduzem nonsense e ironia aos pequenos textos que acompanham as imagens. A comicidade de nossos costumes é representada pela atitude debochada dos macacos e de outros seres da natureza ou do limbo.
Organização: Gaio Hungria