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Avaliação 3.67 de 5
R$67,00
Amor, Luta e Luto tem por objetivo mostrar um recorte do período da ditadura civil-militar de 1964 a 1985, principalmente durante a fase mais violenta, a fase das prisões, das torturas, dos assassinatos e dos desaparecimentos dos opositores. Denuncia o brutal assassinato de Ramires Maranhão do Valle, ex-companheiro da autora, um jovem pernambucano morto aos 23 anos, no Rio de Janeiro em 1973.
Tomamos conhecimento de como eram as ações dos grupos revolucionários de oposição à ditadura, além de mostrar a difícil vida dos militantes na clandestinidade. A autora nos conta sua própria experiência em uma prisão no Recife, denunciando os horrores das torturas sofridas juntamente com os companheiros de luta.
De leitura envolvente, com vocabulário simples e tocante ao mesmo tempo, a obra narra a experiência dolorosa de vida, a entrega total da autora ao ideal de liberdade e justiça.
Capa: Juliana de Araújo
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R$98,00
Entre 1948 e 1955, João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi assinaram uma série de projetos arquitetônicos em Londrina, no norte do Paraná. Foram 12 trabalhos, com destaque para a Estação Rodoviária. Este livro registra essa produção com documentos, além de fotos e desenhos feitos especialmente para esta edição. O estudo de Juliana Suzuki mostra como as experiências em Londrina contribuíram para alçar o nome de Artigas entre os grandes expoentes da arquitetura moderna brasileira.
Prefácio: Lúcio Gomes Machado
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R$63,00
Este livro reúne trinta contos que retratam experiências do cotidiano, familiares a muita gente, com temas associados aos sentimentos de perda e solidão, reforçados pela falta de comunicação, incompreensão e egoísmo. Em narrativas breves a autora fala da desinteligência de amantes, das carreiras de tricô, da morte de um pai ou de um marido, da leitura de cartas antigas, do constrangimento de uma adolescente numa festa, do marido bêbado, das tarefas domésticas, de um almoço de família quase frustrado, de uma cadelinha feia, de uma carícia no coração, de um passarinho que invade a casa, entre outros, e transforma em poesia, pela palavra, a banalidade e a crueza destes fatos.
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R$74,00
Andrea Hossne, professora e pesquisadora da USP, faz neste estudo uma leitura minuciosa dos célebres romances de Gustave Flaubert e Margaret Atwood. Nessa análise, ela retoma certos aspectos da tradição literária e levanta discussões teóricas para formular o conceito de bovarismo. A partir dele, analisa os princípios comuns de construção das protagonistas Emma Bovary e Joan Foster: ambas representam, cada qual a seu modo, uma tentativa de reconstruir o passado frente a um presente angustiante.
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R$71,00
Os críticos têm se debruçado com afinco sobre os romances de Mário de Andrade, dos quais Macunaíma é o mais exaltado. A mesma atenção não é dedicada à prosa curta do escritor. Ivone Rabello toma como objeto de estudo o volume Contos Novos. Ela considera tanto os textos de uma edição póstuma quanto os caminhos da criação, materializados nos manuscritos de Mário. Em sua análise, a autora consegue capturar a rica face contista de um dos maiores representantes do modernismo brasileiro.
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R$70,00
Caminhos do Romance em Portugal: Camilo, Eça e o Folhetim Francês, de Andréa Trench de Castro, propõe uma aproximação de dois escritores praticamente contemporâneos, porém pouco estudados em perspectiva comparada. Com base nos pressupostos teóricos do comparatismo histórico-literário e das transferências culturais, a autora relativiza a visão de que a literatura e a cultura francesas teriam representado para Portugal e seus escritores uma influência hegemônica e centralizadora, lançando um novo olhar sobre a produção inicial de Camilo e Eça e repensando alguns aspectos do romance-folhetim oitocentista produzido em Portugal.
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R$62,00
A obra de Carina Marcondes Ferreira Pedro originou-se de uma preocupação em melhor compreender os fluxos de importação de bens de consumo – de objetos domésticos a materiais de construção, de “chita até locomotiva” – que caracterizaram o processo de internacionalização das últimas décadas do século XIX. A opção de pesquisa foi “colocar-se” bem junto à sua entrada na Província, depois Estado de São Paulo, no Porto de Santos. As casas importadoras, que se instalavam estrategicamente nas imediações do Porto, constituíram o “posto de observação” da autora. A ação de seus agentes importadores, o fio condutor que a levou pelos caminhos percorridos. [Heloisa Barbuy]
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R$68,00
Os dezenove contos que compõem o primeiro livro de Thelma Guedes são flagrantes do dia a dia, recortes de momentos decisivos e situações-limite. Os temas fundantes da sensibilidade humana – desejo, medo, solidão e morte – são a matéria literária essencial da autora. Mais do que estopins do sofrimento, eles são tratados aqui como processos desintegradores da própria consciência. É o que faz desta obra uma experiência perturbadora, que leva o leitor a um percurso de inquietações e perplexidades.
Ilustrações: Moa Simplício
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Avaliação 5.00 de 5
R$70,00
Desde os primeiros livros de Clarice Lispector, o olhar aparece como o principal instrumento de conhecimento e autoconhecimento. O objetivo principal deste ensaio é desenhar a trajetória de gênese desse olhar, elegendo como momento privilegiado o romance A Cidade Sitiada, de 1949. Por meio dele, a autora procura compreender um dos aspectos centrais da obra de Clarice: o modo como sujeito e mundo se constituem. Regina Pontieri é professora de Teoria Literária e Literatura Comparada na USP.
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R$63,00
O que há de literatura numa sessão de psicanálise? Entre quatro paredes, dois sujeitos enfrentam palavras e silêncios, revelações e resistências, tramas de desejo, sofrimento e angústia. São histórias assim que a psicanalista Sylvia Loeb relata em Contos do Divã. No sentido inverso dos textos técnicos, a autora optou pela ficção como forma de capturar o assombro e os impasses que pontuam esse encontro. A partir da relação entre analista e analisando, ela faz uma literatura das paixões humanas.
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R$68,00
Maria Angélica Guimarães Lopes, professora de Literatura Brasileira na Universidade da Carolina do Sul (EUA), investiga aspectos temáticos e estilísticos que ainda não foram devidamente examinados pela crítica literária brasileira. Para isso, ela se debruça sobre obras esquecidas ou analisadas com superficialidade, como as de Carmem Dolores, Oswaldo França Junior, Frei Betto, entre outros. A autora procura, assim, oferecer um panorama mais rico de cem anos da literatura brasileira.
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R$72,00
“As cores são ações da luz. Ações e paixões”, diz Goethe. E é à reverberação de significados desta frase, antes poética que científica, que se quer vincular o título deste livro de ensaios sobre Grande Sertão: Veredas e alguns contos e novelas de Guimarães Rosa. Efetivamente, num recurso interpretativo, alguns de seus textos, objetos aqui de análise, são colorizados. As cores estão também presentes nas fotografias de Germano Neto, que povoam estas páginas: que essas fotos cumpram sua função de suporte imagético para o mundo do sertão, na sua realidade poética e geográfica – mesmo que saibamos, com Riobaldo, que “sertão: é dentro da gente.”
Capa: Moema Cavalcanti
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R$72,00
Esta coletânea de ensaios ilustra o que hoje, na área da literatura, é chamado de “pós-crítica”. Em outras palavras: os ensaios aqui coligidos abordam o texto literário (estrangeiro) a partir das mais variadas posturas teórico-críticas, desde as focadas nos desdobramentos do New Criticism, do Formalismo Russo e do (Pós-)Estruturalismo até as desenvolvidas sob a égide dos Estudos Culturais, abrindo na área literária novos horizontes para os textos e novas possibilidades de (re)leitura.
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R$72,00
Este é um instigante estudo sobre a obra para piano que é considerada símbolo da estética romântica. Com estrutura labiríntica e especular, a Kreisleriana Op. 16 foi inspirada num personagem do escritor E.T.A. Hoffmann. Mónica Vermes analisa o intenso diálogo entre a obra de Schumann e o pensamento dos artistas e filósofos que lançaram os fundamentos do romantismo alemão. É nesse sentido que a peça de Schumann funcionou, segundo a autora, como um ponto de convergência entre crítica e criação.
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R$71,00
Paulo Barreto acabou ficando à sombra do pseudônimo que criou para si, João do Rio. A princípio, seu objetivo ao adotar um nome genérico era permanecer anônimo. Contudo, foi por meio dessa designação que ele se tornou um marco na crônica urbana carioca. Pela primeira vez são reunidos em livro os textos que o autor publicou na Revista da Semana, durante o ano de 1916. Essas crônicas fazem o registro de um período da história do Rio de Janeiro que ficou conhecido como a belle époque brasileira.
Organização: Níobe Abreu Peixoto
Coedição: Oficina do Livro e Editora Giordano
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R$74,00
A relação tensa de Perséfone com a beleza e a morte faz dessa figura mítica uma poderosa metáfora dos jogos de máscara da literatura. Os dezenove artigos deste livro abordam a relação entre morte e ficção em produções portuguesas e brasileiras contemporâneas. As obras analisadas falam de melancolia, negatividade e desamparo. Nas palavras da organizadora, na apresentação, o que está em jogo é uma “literatura do ‘não’, aquela que lida com o vazio e se recusa a dizer, a fazer sentido, a concluir”.