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Avaliação 5.00 de 5
R$240,00
A partir da releitura dos principais manuais de desenho da escrita de quatro épocas consideradas renovadoras – o Renascimento, o Neoclássico, as vanguardas do século XX (com destaque para os trabalhos/manifestos de Jan Tschichold), e o Estilo Internacional ou Suíço e a obra de Emil Ruder (1967) -, Maria Helena Werneck Bomeny oferece uma análise das letras no aspecto particular de seu desenho, principalmente em suas relações com os suportes em que elas eram impressas ou gravadas.
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R$73,00
O que têm em comum a prosa ensaística de Karl Marx e a narrativa ficcional de Émile Zola? Ambos expõem, cada qual a seu modo, problemas da segunda metade do século XIX que permanecem atuais. O romancista francês cita o filósofo alemão em dois de seus livros; além disso, é notável que ambos tenham feito da experiência do presente o eixo de sua produção. Essas são algumas das motivações – mais que suficientes – para a leitura comparada que Salete Cara realiza neste pertinente estudo.
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R$72,00
Em Matinas & Bagatelas “os poemas se movem com a agilidade das dunas, no embalo das ondas, ou com a espontaneidade do brinquedo”. Assim Donaldo Schüler descreve o livro de Maria do Carmo Campos, professora titular de Literatura Brasileira da ufrgs. Nele a memória vem aos pedaços, porque são restos de experiências naufragadas, e a solenidade de ritmos consagrados contraponteia uma austeridade concretista. Daí “nascem versos que atravessam tempos, mares, fronteiras, ao suave sopro da brisa”.
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Brasil e Rússia, dois polos geográficos, culturais e simbólicos do mundo. O Sul e o Norte. Apesar de tantas distâncias, suas vozes são unidas por fios sutis: invisíveis porque sua matéria é a voz, eternos porque vivem no instante. Somente alguém dotado de sabedoria e sensibilidade absolutamente particulares pode ser capaz de convocar e enfrentar as palavras orais, as literaturas impressas em folhetos de cordel, as ilustrações dos contos maravilhosos do Brasil e da Rússia. E descobrir os ecos, olhares e cumplicidades que entre esses mundos se cruzam.
Jerusa Pires Ferreira demonstra neste seu livro, que é o mais corajoso e maduro, não só que a linguagem dos contos maravilhosos é universal (isso é algo que já nos tinham dito muitas vezes), além disso nos desvela, com minúcia e erudição, os mecanismos literários e culturais dessa universalidade, coisa rara de fazer. Consegue assim aproximar a magia dos contos a uma geografia da razão, na medida em que alcança o prodígio de comunicar esses polos. Sem que se quebre o encantamento, aumentando o espanto.
Seu livro, um monumento de sabedoria e originalidade. Em boa hora! Sinto-me privilegiado em poder assistir tão de perto ao acontecimento… [José Manuel Pedrosa]
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R$67,00
Relato de Um Certo Oriente, estreia de Milton Hatoum na literatura, é um romance singular, em que o caos aparente logo transforma-se em arrebatamento cósmico. Marleine Toledo criou este itinerário – um dentre muitos possíveis – para revelar os elementos do universo ficcional do autor e percorrer caminhos que mostram o enlace de duas culturas. Manauara descendente de árabes, Hatoum recriou em sua prosa o jeito de ser e viver dos que construíram um pedaço do Oriente no território brasileiro.
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R$102,00
O Imaginário Mineiro na Vida Política e Cultural do Brasil
“Minas é a melhor invenção dos mineiros – depois do seu doce de leite, é claro. […] A graça de Minas, percebe Maria Arminda do Nascimento Arruda, são seus paradoxos. Este livro precioso, que nasceu como tese de doutoramento, visita-os todos, num passeio pela literatura, cultura e política. A obrigação acadêmica, que cobra rigor e minúcia, não exclui o enlevo e a realidade histórica que é aqui estudada pode, assim, ajudar a entender o mito sem ter a compulsão de sufocá-lo. Ou seja, Maria Arminda consulta o enigma Minas mas, ao decifrá-lo, dá um jeito de, mineiramente, não comprometer todo seu mistério.” [Nirlando Beirão]
Capa: Casa Rex
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R$64,00
O mercado e a tecnociência difundem a objetividade e o individualismo. Tudo se presta ao consumo e a gestos previsíveis, cadeias de sentidos preestabelecidos. Esse é o ambiente cultural das quatro peças e dos quatro contos que Cláudia Vasconcellos reuniu neste volume. Em contraposição à claridade ofuscante que invade a vida do homem contemporâneo, a autora propõe o “cultivo de sombras e dúvidas”. Tal como em Beckett e Kafka, o drama de sua expressão materializa profundas inquietações humanas.
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R$68,00
Neste trabalho criativo, inteligente e bem escrito, Christiane Damien se debruça sobre a importância do trabalho de Jean-Antoine Galland, orientalista francês tido como introdutor do Livro das Mil e Uma Noites na cultura ocidental, para a obra do escritor francês Charles Nodier, conhecido e apreciado pelos escritores românticos brasileiros. Centrando-se num dos contos desse autor, “Os Quatro Talismãs”, Christiane esmiúça os elementos que apresentam analogia com o Livro das Mil e Uma Noites e vai muito além da simples comparação entre as obras, desenhando todo um conjunto de relações interiores e exteriores a ambos os textos.
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R$67,00
Guitel e Balkis são duas mulheres separadas por uma geração, mas unidas pela experiência do Holocausto e da guerra. Suas vidas são contadas como o desmontar de uma babushka russa: tal qual uma boneca sai de dentro da outra, elas partem do presente rumo ao que está no mais profundo. A alternância dos eus narrativos permite ao leitor enxergar o enredo de maneiras distintas. Os dois fios do enredo nos conduzem ao interior de um universo feminino peculiar, marcado por um drama histórico.
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R$73,00
Novelas, Espelhos e um Pouco de Choro é um livro sobre a televisão, essa caixinha de mistérios que conquistou lares de todo o Brasil. Os autores dos contos aqui reunidos são roteiristas da Rede Globo. Cada um aborda um aspecto do tema, com estilo próprio e determinado ângulo de visão. O que dá unidade ao conjunto é a identificação com o leitor: todos os textos tratam de histórias que assistimos ou de que ouvimos falar. Todas elas nos pertencem porque, de alguma maneira, participamos delas.
Prefácio: Gilberto Braga
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R$72,00
Vencedora de vários prêmios literários, Olga Savary é uma das mais importantes poetas brasileiras da atualidade. Não à toa ela figura na Antologia de Poesia da América Latina, editada na Holanda em 1994. Ao debruçar-se sobre a obra savaryana, Marleine Toledo prioriza dois de seus traços fundamentais: o erotismo e o patriotismo. A análise teve a colaboração da própria poeta, que concedeu entrevistas, participou de debates e disponibilizou depoimentos dados à imprensa nacional e estrangeira.
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R$68,00
Os Diabos de Ourém é um romance surpreendentemente atual, no qual a crise retratada no espaço narrativo se projeta na realidade extraficcional de recepção da obra. A primeira página do romance anuncia “o ano da peste”: 1856, quando uma epidemia de cólera-morbus assola a antiga província do Grão-Pará. Enquanto a histeria coletiva toma conta da população, a igreja e os políticos locais utilizam as ciências ocultas para “curar” o seu rebanho. Maria Luiza Tucci Carneiro não escreve para um leitor abstrato, atemporal, mas para um cúmplice dos nossos tempos marcados pelo medo do desconhecido. E embora a história se passe na cidade brasileira de Ourém, trata-se de uma obra de inspiração universal, que investiga a natureza humana nas suas facetas mais frágeis e sórdidas, com muito humor e ironia. [Karina Marques]
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Avaliação 5.00 de 5
R$78,00
Por muito tempo, prevaleceu nas leituras críticas de Dom Casmurro o tom malicioso sobre a personalidade de Capitu. Helena Caldwell analisa a obra-prima de Machado de Assis afastando-se dessas interpretações machistas e revelando o nexo que o escritor estabelece com Otelo, de Shakespeare. Publicado em 1960, este clássico dos estudos machadianos só foi traduzido para o português mais de quarenta anos depois, chegando agora ao leitor interessado num dos maiores artistas que o Brasil já teve.
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R$71,00
Thelma Guedes analisa as dimensões estéticas e políticas de Parque Industrial, romance de Patrícia Galvão (Pagu) publicado no início dos anos 1930. Na época, a obra foi rejeitada pelos intelectuais, inclusive os de esquerda. Ainda hoje, ela é relegada pela crítica e pela historiografia literária a um papel secundário dentro do modernismo brasileiro. Com sensibilidade e conhecimento de causa, a autora deste ensaio recupera os méritos desse romance proletário e aquilo que, nele, permanece atual.
Coedição: Nankin Editorial
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R$80,00
Novo livro
de Adélia B. Meneses
Mais do que definir, este livro pretende ilustrar o amor-paixão, apontando uma série de paradigmas literários, da Antiguidade aos dias de hoje. Não teoriza propriamente sobre a paixão: dos exemplos levantados, o que interessa não é um conceito, mas uma experiência de paixão que os textos registram: a literatura, antes de mais nada, é veículo de experiência humana.
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Avaliação 4.73 de 5
R$241,00
A novela portuguesa de cavalaria Palmeirim de Inglaterra foi escrita por Francisco de Moraes em 1544. O enredo está dividido em duas partes: a primeira trata do nascimento e as primeiras aventuras dos irmãos gêmeos, Palmeirim e Floriano, filhos de D. Duardos e Flérida. A segunda, mostra os dois irmãos que saem pelo mundo, realizando façanhas ao lado de companheiros e damas, até culminar na grande batalha final entre “turcos” e “cristãos”, na qual sucumbem muitos dos heróis cuja trajetória acompanhamos nas páginas iniciais. Feitos de guerra e feitos de amor dão um colorido especial ao objetivo maior: a defesa da cristandade.
Palmeirim de Inglaterra é citado por Cervantes, em seu livro Dom Quixote, no Cap. VI:
“E abrindo outro livro, viu que era Palmeirín de Oliva, e junto a ele havia outro que se chamava Palmeirim de Inglaterra; e, ao vê-lo, disse o licenciado: Dessa oliva façam ralhas e queime-se, que ainda não fiquem dela as cinzas; mas dessa palma da Inglaterra se guarde e se preserve como coisa única, […]”
Assim, Cervantes salvava o Palmeirim de Inglaterra da fogueira do pátio de Dom Quixote, salvamento de livros de cavalaria no que apenas acrescentava o Amadís de Gaula e Tirant lo Blanc.
Ilustrações: Audifax
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