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R$44,00
Os avanços tecnológicos permitiram que a participação da comunidade científica no processo de produção e avaliação do conhecimento se tornasse mais ágil. Mas eles não diminuíram a importância da revista científica como elemento privilegiado de comunicação da ciência. Discutir a revista científica tanto sob o ponto de vista teórico como prático continua uma proposição necessária ao panorama da construção da ciência. Em um conjunto de textos bem fundamentados, este livro traz uma contribuição efetiva para todos aqueles envolvidos na elaboração do saber científico no país.
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Avaliação 5.00 de 5
R$78,00
Este livro é produto de uma pesquisa rigorosa e ampla. A primeira parte, com o estudo das atas do congresso do partido (SPD), é a maior contribuição de Rosa Rosa Gomes. Acho que é a primeira vez – de qualquer forma no Brasil – que se examina com atenção estes debates, enfatizando o ponto de vista de Rosa Luxemburgo. Com isto se entende melhor o contexto no qual ela formula suas ideias, e o significado de suas brilhantes polêmicas. A análise das discussões é esclarecedora e a autora não deixa de criticar, em certos momentos, argumentos fatalistas ou economicistas de Rosa Luxemburgo.
A segunda parte, sobre A Acumulação do Capital, é um bom resumo das teses de Rosa Luxemburgo e das críticas e anticríticas que se sucederam. É interessante observar que Rosa Luxemburgo tem mais simpatias por Sismondi e os economistas populistas russos – embora os critique – do que os outros marxistas russos ou alemães.
O que é interessante no livro de 1913 – e constitui uma contribuição formidável à reflexão marxista sobre o imperialismo – é o aspecto político: a análise do imperialismo como expansão necessária do capitalismo, tomando inevitavelmente formas violentas. A denúncia do colonialismo europeu é um dos aspectos mais importantes do livro. Rosa Luxemburgo entendeu que a acumulação por expropriação (para usar o termo de David Harvey) é não só “originária” mas permanente: destruição, pela violência, da economia comunitária e da economia camponesa. Isto é bem atual na América Latina e no Brasil hoje. [Michael Löwy]
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R$43,00
A importante atuação no campo das artes cênicas talvez tenha eclipsado a contribuição poética de Ana Maria Amaral, mas esta nova edição mostrará uma poesia que não é datada, porém avançada com relação ao contexto da poesia brasileira dos anos 1950 e 1960. Destaca-se o quanto seus primeiros poemas são limpos, enxutos, sustentando-se sobre um mínimo vocabular, uma economia de recursos que atinge um máximo resultado poético. É poesia que ganha com a passagem do tempo, pois nela nada sobra; nada é gratuito, mas sim avesso ao beletrismo e preciosismo que impregnou muito do que foi feito naquela época.
Ilustrações: Antonio Henrique Amaral
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R$62,00
O cenário dos movimentos sociais salvacionistas investigados pela autora assemelha-se a muitos outros: uma aguda crise econômica instalada no Nordeste, associada às transformações políticas dos primórdios do regime republicano. Nesse contexto, a população pobre e urbana foi uma das que mais sofreu. Os embates por ela travados, suas aspirações, dificuldades e resistência às condições adversas da existência encontraram sua voz mais clara na literatura de cordel, cujo conteúdo serviu de base para Flávia Borges Pereira contar a história desse momento do Brasil.
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R$63,00
Há livros que se leem num fôlego só, sob a pena de se perder o fio da meada. Mas qual seria o fio da meada de Silêncios no Escuro? O silêncio… sussurra o vento. A vida, murmura uma luzinha baça, teimando no fundo do corredor. A morte. Responde, sem piedade, um estalido da porta.
A escrita de Maria Viana é poderosa. Ela faz com que as coisas que estão ao nosso redor se movam e nos deixa mudos, perplexos diante da vida que desfila, silenciosa, nas páginas deste livro.
Finda a leitura, a escrita de Maria nos conduz àquele cantinho escuro e misterioso a que chamamos memória. E, como diz o poeta Christian Morgenstern, “quanto menor o cantinho, maior a escuridão”. Marisa Midori Deaecto
Fotografias: Laura Campanér
Fotografia da Capa: Germano Neto
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Avaliação 5.00 de 5
R$63,00
Longe de significar pobreza ou limite, os padrões geométricos da arte árabe traduzem um modo de ser ainda não limitado pelo racionalismo iluminista. Sylvia Leite faz uma viagem por terrenos como a cosmologia, a matemática e a língua árabe. Seu objetivo é mostrar que a arte geométrica do Islã é mística, sensual, e reproduz outros mundos neste mundo. A autora tece formas originais de interpretar a tradição, compreendida aqui como um contraespelho daquilo que se convencionou chamar de modernidade.
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R$69,00
Este volume reúne os contos do premiado livro O Fruto do Vosso Ventre e nove contos inéditos da autora. Constantemente marcados por um olhar feminino, o trágico e o erótico convivem aqui com o realismo dos acontecimentos triviais. As intensas experiências das personagens são vivificadas por uma linguagem que transita entre a prosa e a poesia. Para o crítico Augusto Massi, estes contos lembram, “tanto nos temas como no estilo, a prosa cruel e a atmosfera dramática de Nelson Rodrigues”.
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Avaliação 2.00 de 5
R$60,00
Bonecos, máscaras, objetos e sombras são capazes de representar, com sensibilidade e poesia, pessoas, animais e ideias abstratas. No teatro de animação, os recursos convencionais de voz e corpo cedem lugar a uma experiência cênica que exige outras técnicas para estimular a imaginação do espectador. Ana Maria Amaral reflete sobre a história dessa manifestação artística e discute seu papel em instigar novas formas de fazer, ver e entender o teatro.
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R$110,00
Esta publicação traz um amplo debate sobre os mais variados aspectos, que cercam a história e a estética da arte teatral na Rússia. O exame atento da interação orgânica entre as diferentes linguagens, que conformam o ato teatral, confere aos textos aqui presentes extremo interesse pelo alto grau de inovação investigativa na abordagem de questões cruciais para os estudos do fenômeno do teatro, tais como a arte do ator e a do encenador, a função do diretor, o papel do dramaturgo e do texto literário, a criação do cenógrafo e do coreógrafo na estruturação do texto cênico.
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Avaliação 5.00 de 5
R$55,00
Aguarde!
Em breve nova edição
[no prelo]
Ecléa Bosi, professora da USP, faz caminhos teóricos inovadores para tratar de memória, preconceito, conformismo e rebeldia. A autora torna atuais as ideias de pensadores como Bergson, Benjamin, Gandhi e Simone Weil, e convida o leitor a dialogar sobre o que a memória recupera, redime e inspira. Dentro dessa perspectiva, os clássicos ajudam a compreender o cotidiano das metrópoles de hoje, com suas contradições entre lembrança e esquecimento.
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R$68,00
Em sua Poética, Aristóteles atribui superioridade da arte literária em relação ao teatro. O filósofo afirma que não é o espetáculo que seduz o espírito, mas o mito, que é a “alma da tragédia”. Neste ensaio, Daisi Malhadas traça as origens da tragédia, descreve as representações em Atenas e analisa a presença do gênero no Brasil. Professora e pesquisadora da Unesp, a autora faz uma releitura crítica do teatro clássico e, de modo claro e inovador, fornece um contraponto à teoria aristotélica.
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R$65,00
“Edgard Braga veio a tornar-se um grande companheiro de viagem, integrando, nos anos 1960, a direção da página literária e da Revista Invenção. O resgate de sua obra, ora empreendido por Beatriz Amaral, é mais do que bem-vindo. Ela soube mapear com acuidade o percurso especulativo do poeta, cuja obra, especialmente a mais radical, fulcrada no desenho e na caligrafia, veio a influenciar toda uma nova geração de poetas como Walter Silveira, Tadeu Jungle e Arnaldo Antunes.” [Augusto de Campos]
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R$62,00
Um livro de autoajuda às avessas. Em seu romance de estreia, a professora emérita da UFMG Letícia Malard não apresenta um manual de como ser bem-sucedido no amor. Ao contrário, constrói uma narrativa sobre o que fazer diante das paixões fadadas ao fracasso. A protagonista, a viúva Lutécia, é uma literata na casa dos cinquenta. Ela tenta a todo custo ser correspondida por um amor dos tempos de criança que ressurge após a morte do marido. De partida, Lutécia alerta: não haverá final feliz.
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R$69,00
Em 2001, o “Seminário sobre as Vanguardas na Itália e no Brasil” discutiu as relações culturais entre os dois países, com foco na literatura, nas belas-artes e na arquitetura. Fruto desse evento, esta coletânea contribui para entender os movimentos de vanguarda de lá e cá. Merecem destaque os seguintes aspectos: as propostas de ruptura com a tradição, a luta contra a “alta cultura” e a negação, ao mesmo tempo, da arte burguesa e da cultura de massa.
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R$69,00
Este é o relato de uma viagem realizada em 1975 pelo rio São Francisco. A autora, então colaboradora em programas culturais do governo federal, preparava uma exposição sobre carrancas e a vida ribeirinha. O que ela encontrou no caminho foram tocantes histórias de vida, transcritas num diário cheio de poesia. Em paralelo a essa narrativa com personagens de um universo estranho, há uma viagem interior também surpreendente. Nesse encontro de mundos, o rio torna-se metáfora de algo maior.
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R$58,00
Em seu livro de estreia, maduro e sensível, Maria de Lourdes Ferreira Alves fala de velhas – caquéticas, enrugadas: “eu que nem sono tenho / dormir é para quem tem tempo // eu quero um presente raso / sem ranhuras de luz e sombra”. Marcelino Freire, organizador do volume, diz sobre a autora: “de nome tão grande e poesia idem, ainda vai dar muito o que falar. Este livro é só o começo. E que começo, amém e saravá! O tempo, tenho mais que certeza, os confirmará”.