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R$79,00
O que se espera de um romance? Não somente que seja bem escrito, mas que seja escrito com arte, ou seja, que consiga sequestrar o leitor para um mundo imaginário capaz de entretê-lo e despertar emoções e sentimentos de empréstimo, por identificação com ações, sentimentos e emoções de personagens fictícias. Tal é o que ocorre com a leitura de Memorial de Aires (1908), última obra publicada em vida do autor Machado de Assis, agora em edição da coleção Clássicos Ateliê. Trata-se de uma edição fidedigna, com estabelecimento de texto rigoroso e anotação pela pesquisadora Ieda Lebensztayn, que também assina o ensaio preciso e esclarecedor que estuda o romance em questão. [José de Paula Ramos Jr.]
Apresentação: Ieda Lebensztayn
Notas e Estabelecimento de Texto: José de Paula Ramos Jr.
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R$64,00
[Lista Unaerp 2024] Neste dinâmico romance de costumes, Manuel Antônio de Almeida registra com humor as atitudes e tradições da sociedade carioca em meados do século XIX. O atrapalhado protagonista Leonardinho figura, ao lado de Macunaíma, na galeria dos mais representativos anti-heróis de nossa literatura. O professor Mamede Jarouche, da Universidade de São Paulo, assina as notas explicativas e oferece um estudo polêmico, com documentação inédita sobre o autor e a obra. As ilustrações são de Marcelo Cipis.
Prefácio e Notas: Mamede M. Jarouche (USP)
Ilustrações: Marcelo Cipis
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Avaliação 4.00 de 5
R$69,00
[Lista Udesc 2024] Após a morte, Brás Cubas decide contar a estória de seus amores e sua classe. Apesar desse mote fantasioso, o primeiro grande livro de Machado de Assis é um retrato realista do Segundo Reinado brasileiro. De maneira crítica e bem-humorada, o defunto conversa com o leitor para narrar casos de adultério e tramas políticas da elite do período. Além de um ensaio estimulante sobre o texto machadiano, o professor Antônio Medina Rodrigues preparou mais de 500 notas que explicam a obra e seu contexto.
Prefácio e Notas: Antônio Medina Rodrigues (USP)
Ilustrações: Dirceu Marins
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Avaliação 5.00 de 5
R$59,00
Esta edição de Mensagem traz ao leitor brasileiro, pela primeira vez, o texto dessa obra-prima rigorosamente estabelecido, segundo critérios da crítica textual, e atualizado, segundo o acordo ortográfico de 1990. Deve-se isso ao esforço de António Apolinário Lourenço, professor da Universidade de Coimbra e prestigiado estudioso da obra de Fernando Pessoa. Com seu ensaio de apresentação da obra e as notas que agrega aos poemas, António Apolinário Lourenço oferece aos leitores uma orientação tão segura quanto esclarecedora para resolver tantas dificuldades de compreensão, decorrentes da rica e complexa simbologia de Mensagem.
Introdução e Notas: António Apolinário Lourenço
Ilustrações: Kaio Romero
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Avaliação 5.00 de 5
R$72,00
Donaldo Schüler é professor livre-docente pela UFRGS e traduziu obras de Heráclito, Sófocles e Joyce, entre outras. Neste estudo, ele põe em questão o fazer literário no Brasil a partir de sua condição colonial. O autor leva em conta que, desde a independência, temos saído em busca do passado para saber em que solo está plantada nossa identidade nacional. Tendo em vista esses esforços, Schüler discute a relação centro/periferia e questiona: em que momento realmente despertamos para a autonomia?
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R$36,00
A poesia anônima e coletiva das sociedades primitivas está intrinsecamente ligada à música. Ela diz muito sobre a vida desses povos, ainda mal compreendidos entre nós. Neste estudo já clássico, Spina traça uma “gramática” dessa poética cantada e dançada. O autor explora as modalidades de estrutura melódica e analisa suas formas elementares (a repetição, o refrão, o paralelismo e a rima). Por fim, ele chega ao ritmo, princípio constitutivo que a poesia carrega dessa história de música e dança.
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Avaliação 5.00 de 5
R$56,00
A coleção Clássicos Ateliê oferece ao leitor a 3ª edição de A Nebulosa, poema narrativo de Joaquim Manuel de Macedo, após quase 150 anos fora de circulação. Grande sucesso editorial nas duas edições lançadas em vida do autor, no século XIX, A Nebulosa narra a trágica história de um amor impossível, configurada no âmbito da corrente da poesia romântica noturna e melancólica a que Álvares de Azevedo também se dedicou. Para Antonio Candido, A Nebulosa vem a ser “talvez o melhor poema-romance do romantismo [brasileiro]”. O texto desta edição, estabelecido rigorosamente com base no da segunda (1878?), em cotejo com o da primeira (1857), é introduzido por um precioso estudo crítico de Ângela Maria Gonçalves da Costa, doutora em Teoria e História Literária pela Unicamp, que dá minuciosa notícia da recepção crítica do poema e analisa seus principais aspectos de forma e conteúdo, no contexto da poética cultural do ultrarromantismo, em que se insere A Nebulosa. O volume conta com ilustrações do artista plástico Kaio Romero.
Introdução e Notas: Ângela Maria Gonçalves da Costa
Ilustrações: Kaio Romero
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R$56,00
Segismundo Spina responde a uma questão que atormenta muitos estudantes de pós-graduação: qual é, afinal, o método do trabalho acadêmico? Normas Gerais para os Trabalhos de Grau esclarece aspectos fundamentais do fazer científico e apresenta ao pesquisador maneiras de planejar seu trabalho intelectual. Traz orientações sobre todas as fases da investigação, da escolha do tema à organização dos dados coletados. Constitui, assim, guia indispensável à formação dos futuros mestres e doutores.
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R$58,00
Obra-prima de Martins Pena, a comédia de costumes O Noviço estreou nos palcos em 1845. Narra as tramoias de um malandro que se casa duas vezes e tenta usurpar o dinheiro das esposas. A trama produz um retrato da sociedade carioca no período e ilustra o gosto médio dos frequentadores de teatro de então. Com texto leve e tipos comuns do imaginário brasileiro, aplica os princípios do ensinamento pelo humor, criticando a mentira e a fraude.
Prefácio e Notas: José de Paula Ramos Jr.
Ilustrações: Arnaldo Melo
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Avaliação 5.00 de 5
R$68,00
Os personagens de O Língua são ancestrais indígenas que habitavam os sertões centrais da Bahia, e se refugiaram nos gerais do Rio Preto, que tem suas nascentes no extremo Oeste do Estado. Vivem ali, à beira dos brejos, desde que lhes fizeram guerra os portugueses pela posse das terras para suas fazendas de gado e exploração de minérios.
Eles se encontram em reuniões rituais e narram a história de suas vidas, que no passado se entrelaçaram.
Narradas em primeira pessoa, o ponto de convergência dessas histórias individuais é a história de Leonel, mameluco, primeiro brasileiro, como ensina Darcy Ribeiro. Ele nasceu de uma união violenta de Antônio Pereira, fazendeiro e padre, destruidor de povos indígenas, com a menina Ialna, por ocasião de um assalto a uma aldeia anaió.
Após viver com o filho durante a infância dele, Ialna perde-o para os padres jesuítas, que o mandam mais tarde para a frente de batalhas, para lutar contra seu próprio povo, ensejando uma das maiores tragédias do povo indígena e, afinal, do próprio povo brasileiro, já que a traição de Leonel parece ter cavado uma divisão até hoje insuperável na sociedade brasileira.
Capa: Gustavo Piqueira (Casa Rex)
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R$42,50
“Uma donzela vestida de branco, morta em um caixão, na sala escura de uma mansão sombria, de onde se vê um pedaço de mar por uma janela estreita. Três mulheres misteriosas velam o cadáver e dialogam. As falas são obscuras, herméticas, pois fantasia e imagens enigmáticas mesclam-se de tal modo com a realidade que se torna difícil ou impossível separar sonho de experiência empírica. Tudo remete a uma dimensão simbólica, uma atmosfera fantasmagórica, em que há alusão a um marinheiro indistinto. O Marinheiro, segundo define Fernando Pessoa, é um “drama estático”, constituído por uma única cena. Publicado na revista Orpheu, em 1915, é produção da juventude do autor, quando ele se mostrava próximo da estética do Simbolismo. A edição que agora se apresenta ao leitor, na Coleção Clássicos Ateliê, contém o fac-símile da primeira edição e a transcrição fidedigna do texto, modernizada e anotada por António Apolinário Lourenço, professor doutor da Universidade de Coimbra, que também escreve um alentado estudo da obra, que a decifra e esclarece com agudeza e rigor. [José de Paula Ramos Jr.]
Edição: António Apolinário Lourenço
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R$36,00
Com o som e a forma das palavras, o poeta cria e recria a linguagem. Partindo desse princípio, é possível argumentar que a poesia está mais próxima das artes visuais e da música do que da prosa. Justamente por isso, a criação poética constitui uma fonte de imagens que são inesgotáveis produtoras de novas sensibilidades. Ao dar algumas chaves para ler esse tipo de literatura, o autor apresenta também questões para incentivar a criatividade e a competência poética do leitor.
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Avaliação 5.00 de 5
R$98,00
A crítica textual, tal como ensinada e praticada no Brasil, sempre se propôs como finalidade a reconstituição de um suposto original, chamado por Segismundo Spina “texto genuíno”, que representaria a etapa final de composição da obra, quando já não é mais objeto de reescritura por parte de seu autor. O texto “genuíno” é um ideal filológico pensado como possível para todos os lugares e tempos e desconsidera a historicidade de várias poéticas, reduzindo-as a uma unidade sob égide romântica: nada se fala, nos manuais de crítica textual que tratam da “genuinidade”, das poéticas da voz, da performance e da recomposição pela escritura de textos que estão sempre in fieri, em estado de instabilidade. Mesmo estudos que objetivam considerar o caráter precário e movente de textos poéticos, como o de Rupert T. Pickens, que nos legou a magistral pesquisa sobre Jaufre Rudel, muita vez se deixam iludir pela ideia de “genuinidade” e acabam por impor a distintos estados textuais uma suposta hierarquia que toma como ponto referencial uma maior proximidade frente à última vontade autoral. Não assim a edição feita por Caio Cesar Esteves de Souza das poesias de Alvarenga Peixoto, em que uma reflexão crítica madura produz uma edição em que o descentramento, pela ruptura com a ideia romântica de autoria, se evidencia na prática de seleção e disposição dos poemas no interior da recolha. Caio Cesar Esteves de Souza recusa-se reconstituir os poemas de Alvarenga Peixoto a partir de uma collatio codicum que lhe permitiria alçar-se ao suposto original ou arquétipo da tradição, apresentando-nos por conta dessa negação um poeta e uma poesia mais pujantes e múltiplos. [Marcello Moreira]
Prefácio: João Adolfo Hansen
Apresentação: Kenneth Maxwell
Apoio: Harvard University – David Rockefeller Center for Latin American Studies
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R$220,00
O livro estará disponível a partir de 15/05/23
“Eu não sou quem pareço”, diz Orlando, enfurecido de paixão amorosa. Sua figura tresloucada era o que sobrara do paladino cristão, exemplo de sensatez. Narrada, ou melhor, cantada pela insuperável poesia de Ludovico Ariosto, criador de um universo que fascinou Cervantes e Voltaire, Bandeira e Borges. Publicado há quase cinco séculos (1516, com edição definitiva em 1532), Orlando Furioso é contemporâneo de nosso mundo, sempre a ponto de enlouquecer por “armas e amores”. Este primeiro volume em edição bilíngue e ilustrada por Gustave Doré traz 23 dos 46 cantos desta obra-prima da literatura mundial.
Introdução,Tradução e Notas: Pedro Garcez Ghirardi
Ilustrações: Gustave Doré
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Avaliação 4.75 de 5
R$138,00
Prêmio Jabuti de Tradução – 2003
“Eu não sou quem pareço”, diz Orlando, enfurecido de paixão amorosa. Sua figura tresloucada era o que sobrara do paladino cristão, exemplo de sensatez. Narrada, ou melhor, cantada pela insuperável poesia de Ludovico Ariosto, criador de um universo que fascinou Cervantes e Voltaire, Bandeira e Borges. Publicado há quase cinco séculos (1516, com edição definitiva em 1532), Orlando Furioso é contemporâneo de nosso mundo, sempre a ponto de enlouquecer por “armas e amores”. Este primeiro volume em edição bilíngue e ilustrada por Gustave Doré traz 23 dos 46 cantos desta obra-prima da literatura mundial.
Introdução, Tradução e Notas: Pedro Garcez Ghirardi
Ilustrações: Gustave Doré
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Avaliação 5.00 de 5
R$260,00
Dispõe enfim o leitor da tradução integral em versos do poema Orlando Furioso, de Ludovico Ariosto, feita por Pedro Garcez Ghirardi, publicada em dois tomos na Coleção Clássicos Comentados da Ateliê Editorial. Pedro Garcez Ghirardi ao todo traduziu poeticamente nada menos do que 38.576 versos, distribuídos em 4.822 oitavas-rimas por 46 cantos. Lembro ainda que a tradução parcial do poema (Orlando Furioso –
Cantos e Episódios) publicada pela Ateliê em 2002 recebeu o Prêmio Jabuti de Tradução em 2003, de sorte que estamos aqui diante de um trabalho cuja excelência já é publicamente reconhecida. Entenda o leitor que, assim como é monumental a obra original de Ariosto, em correlata e obrigatória medida é também monumental sua versão poética, formalmente análoga e integral. A tradução, sendo, como é evidente, lavor extenso, mostra-se também intenso, conforme relata no Posfácio o próprio tradutor, quando de Ariosto diz que “cada uma de suas oitavas é, em si mesma, uma obra de arte. Nas estrofes, o admirável trabalho das rimas mereceria, por si só, estudo particular. A perfeita construção da ottava d’oro foi um dos mais preciosos legados de Ariosto a grandes poetas, dele diferentes em tantos aspectos, como Camões e Tasso”. [João Angelo Oliva Neto, Professor Livre-Docente da Universidade de São Paulo]
Introdução, Tradução e Notas: Pedro Garcez Ghirardi
Ilustrações: Gustave Doré